MEU DEUS! NÃO ME MATEM! KKKKKKKKKKKK
Bebi horrores hoje e não consegui terminar de escrever. Fiquei com a consciência pesada e decidi trazer o capítulo antes de dormir. Talvez ainda tenha gente aqui.
Mas prometo que a demora vai compensar. Excelente capítulo pra vocês ♥️
(...)
Quando beijou Gizelly dentro do elevador, antes das coisas começarem a esquentar de novo, Marcela viu como se um filme estivesse passando pela cabeça. Sentia o gosto da boca dela, a textura do lábios, o toque da língua na sua e a mão fazendo um carinho inconsciente em seu pescoço.
Tudo começou pelo encontrão no corredor do aquário, que acabou em beijo. Naquele momento pensou que queria beija-la muito mais vezes, mesmo achando maluquisse ficar com alguém que acabou de conhecer sem estar bêbada ou em uma boate. Estava bom demais, porque depois disso foi somente ladeira a baixo.
Gizelly era uma tentação, sem papas na língua, gostava de flertar ao vivo e provocar ainda mais. Descobriu que, por ironia do destino ela era sua aluna. Era tudo que faltava, começar a sentir coisas pela própria aluna, depois de tudo que sempre prezou na vida. Ter qualquer tipo de envolvimento com aluno era uma das coisas que julgou que nunca aconteceria.
Mas agora tava ali, beijando-a com um carinho que há muito tempo não demonstrava com ninguém. Nem com Daniel. Nem ao menos se lembrava da última vez, na verdade. Mas Gizelly tinha esse dom de arrancar tudo de você, como um furacão devastando a vida de todos por onde quer que passasse.
E, como o desastre natural que era, sempre seria impossível se segurar com ela. Então, quando viu, estava puxando-a ainda para mais perto e aprofundando o beijo. O clima dentro do elevador ficou quente, fervente, ficou pequeno demais para as duas. Quando a porta abriu, ambas saíram juntas, sem desgrudar as bocas um só segundo.
Na porta do apartamento, Marcela afastou o rosto para poder abrir. Assim que passaram pelo batente, voltaram a se beijar. A loira fechou a porta com o pé, a sala estava totalmente escura, mas ninguém se preocupou em ligar a luz. Antes de chegarem ao sofá, ambas já estavam sem blusa, as peças perdidas por algum lugar do chão do cômodo.
Marcela soltou o fecho do sutiã da morena e o arrancou, ela fez o mesmo logo em seguida, com a mesma pressa. Em seguida as mãos apressadas de Gizelly foram parar em seu jeans, abrindo o botão e baixando o zíper. A loira estava só de calcinha quando Gizelly caiu sentada no sofá e, dessa vez, Marcela quem estava por cima, sentada no colo da aluna, os joelhos sobre o estofado.
Mesmo nessa posição, não conseguia se controlar, enquanto a beijava, acariciava todo o corpo. As línguas se encontravam com urgência, as mãos de Gizelly estavam impacientes e percorriam cada pedaço de pele disponível, como se quisesse memorizar cada detalhe. Mas, alguns minutos depois, ela interrompeu o beijo abruptamente.
- Marcela, você precisa se controlar - a loira franziu as sobrancelhas, ambas ofegantes. - Você falou que eu podia fazer tudo que eu quiser.
- E eu tenho que ficar sem fazer nada?
- Isso, quero você bem quietinha para mim - Gizelly sorriu de um jeito imprestável. - Você vai me obedecer?
- Depende do que você pretende.
- Você já vai descobrir.
Então pela primeira vez - e Marcela nunca saberia na verdade por qual motivo - fez o que ela pediu. Voltaram a se beijar e as mãos curiosas tornaram a passear pelo seu corpo.
- Primeiro eu quero beijar o seu corpo todo - Gizelly falou entre os beijos. A professora suspirou.
- Você quer ir para a cama?
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...