Oiii, voltei. Seguimos de volta na programação normal kkkkkkkkk
Gente, desculpa o trecho confuso do final do último capítulo, na minha mente ficou muito claro. Desculpa mesmo.
Para quem não viu, lá queria dizer que a Gi não respondeu a mensagem e nem apareceu.
Boa leituraaaaaa ♥️
(...)
Marcela nunca pensou que um domingo poderia ser tão arrastado como aquele dia foi. Geralmente era o dia da semana que passava mais rápido, porque no dia seguinte já era o dia de voltar a rotina. Aproveitou que estava calor e levou Alessia para passear antes do almoço. Foram na pracinha e depois tomaram sorvete.
Quando voltou, Carolina não estava lá. As malas ainda estavam no canto da sala, mas a baixinha tinha saído. Então o restante do dia inteiro, passou jogando cartas com a família. A mãe teve mais duas crises de esquecimento, mas nada muito grave, nada que ela percebesse que realmente estava esquecendo coisas importantes. Marcela não sabia se ela já tinha se dado conta ou se estava só fingindo que nada estava acontecendo.
O dia acabou, a mensagem que enviou para Gizelly foi visualizada e não respondida. Ela também não apareceu, então resolveu deixar isso para lá, para depois. A forma que ela tinha de resolver as coisas a irritava profundamente, parecia que a última conversa que tiveram na praia não serviu para nada. Mesmo assim, deitou para dormir com Alessia de novo e só acordou no outro dia.
Dessa vez precisou acordar cedo, dia de semana pedia isso. Ajudou Mariane a arrumar Alessia para a escola e também colocou uma roupa.
- Eu deixo ela na escola - avisou a irmã. - Preciso levar algumas anotações que fiz ontem para o Guilherme e vou em casa buscar roupas e ver a Natasha.
- Não vai incomodar?
- Claro que não, mas vou precisar do seu carro. A Mari só vai trazer o meu mais tarde - Marcela riu e Mariane revirou os olhos.
- Eu sabia que tinha alguma coisa aí - mas ela pegou a chave pendurada e jogou para a irmã. - Cuidado com meu carro, porra. Você é barbeira.
- Barbeira seu cu - empurrou a loira. - Vamos, Alessia!
- Estou indo, titia!
O carro de Mariane era horroroso, cheio de peça que precisava ser trocada. A caixa de direção estava pedindo outra há meses, o que deixava uma folga terrível no volante. Por fora, parecia zero quilômetro, branco, pintura perfeita. Mariane era inacreditável.
Com muita luta, deixou a sobrinha na escola e foi direto em casa. Precisava pegar alguns materiais e algumas roupas, tinha marcado com Guilherme para entregar alguns resumos que tinha feito. Entrou em casa e estranhou o cheiro de desinfetante de lavanda.
Estava tudo limpo, tudo muito organizado. Com uma careta, foi até a cozinha e Natasha comia uma folha de alface limpa e bem verde. Em cima da mesa tinha um bilhetinho de papel, foi até lá e pegou. Era a letra de Gizelly.
"Desculpa não ter respondido. Não estou com raiva, só quero te dar tempo para resolver isso...
Ah, contratei uma diarista, estava uma zona isso aqui.
Beijos,
Gizelly"
Se era para ficar feliz com aquele bilhete, Marcela não conseguiu. Ficou tão revoltada que amassou o papel e deixou sobre a mesa. A bolsa tinha ficado no sofá, por isso voltou para lá e pegou o celular de dentro. Abriu a conversa de Gizelly e digitou uma mensagem:
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...