Tô atrasada, eu sei. Acabei me atrapalhando toda com as datas, então tive que reler boa parte para não fazer nada errado.
De qualquer forma, aqui está o capítulo e espero que vocês gostem.
Beijos e até terça ♥️
(...)
Estava tudo muito silencioso, mas de alguma forma Alice estava se sentia incomodada. Não conseguia acreditar que estava sofrendo bullying na faculdade, só porque estava afim da professora.
Era uma coisa absurda ter sentimentos pelo professor?
Mas as palavras dela de certo modo não a deixaram totalmente triste, porque não estava ficando completamente maluca. Tinha certeza que a professora Marcela gostava de garotas, se sentiria mal se estivesse enganada. Até porque se ela fosse hétero não saberia onde enfiar a cara.
Não desistiria.
Quando Ivy chegou dizendo que Gizelly tava passando mal, achou muito esquisito o comportamento da professora. Sabia que ela era um amor de pessoa, sabia também que as duas iam embora juntas todos os dias, mas ainda assim era estranho, né? Era possível que elas tivessem algum tipo de relação? Amizade, talvez? É, era possível. Elas pareciam bem próximas.
Pensando nisso, olhou a hora no celular e suspirou ao verificar se a loira ao seu lado estava mesmo dormindo. Não era com essa loira que queria estar, mas ainda assim achava que haviam armado para que a professora e Gizelly dormissem na mesma barraca. Não conseguia colocar na cabeça nada diferente disso.
Então fez o que seu coração mandava, se levantou devagar, o mais cautelosamente possível, e mais uma vez verificou se de alguma forma sua colega de turma havia acordado. Felizmente continuava dormindo igual uma pedra, Gizelly precisava de um segurança melhor. Subiu o zíper lentamente, somente o suficiente para que conseguisse sair de dentro da barraca sem muito esforço. Já do outro lado, colocou a mão por dentro e puxou para baixo, fechando de novo.
A barraca das duas ficava a uns 5 metros de distância, depois da barraca da Thaís. Não queria verificar nada, só precisava ir no banheiro, mas só para garantir, caminhou em direção de onde elas supostamente dormiam, quase tropeçando no meio do caminho. Ficou parada alguns segundos de frente para o zíper, que tinha a ponta para o lado de dentro. Não dava para abrir sem fazer barulho, pois teria que puxar a ponta do zíper para fora. Ainda assim ficou alguns segundos a mais somente parada, tentando ouvir alguma coisa, mas o silêncio era absoluto.
Então desistiu, ficou em dúvida se ia no mar ou se ia até as canoas próximas para se esconder e conseguir fazer xixi. Decidiu pelas canoas e foi.
Dentro da barraca, Gizelly estava com a mão sobre os lábios de Marcela, pressionando para que ela ficasse quieta. Estavam com as pernas entrelaçadas, as coxas roçando na parte que tinham de mais íntimo. A morena tinha acabado de fazer o oral na professora e se movimentava sobre ela quando ouviram um barulho do lado de fora. Se mantiveram imóveis por longos segundos.
A morena sentia a coxa direita lambuzada contra o sexo de Marcela. Somente pensar sobre isso lhe deixava ainda mais excitada do que já estava.
- Você é maluca - Marcela sussurrou depois de um tempo, mesmo não tendo certeza se estavam sozinhas novamente.
- Eu sou - a aluna sussurrou em seu ouvido e chupou o lóbulo devagar, para depois continuar: - Fica bem quietinha, tá bom?
E voltou a se movimentar sobre o corpo da professora, que voltou a flexionar o joelho para causar um melhor atrito entre seu sexo e a coxa dela. Não demorou muito para que ambas chegassem ao orgasmo, abafando os gemidos com beijos apaixonados.
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...