11- Boa Noite, Prof

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Gente, desculpa a atualização fake hahahahahahah quem me acompanha há algum tempo, sabe que eu sou dessas e que isso é normal HAHAHAH

Então, preparados? HAHA

Boa leitura ♥️

(...)

Não demorou mais de vinte minutos para Marcela chegar até o local indicado no mapa de localização do WhatsApp. Como já era tarde, não havia engarrafamento, a pista estava praticamente livre. Ainda com sono, encostou o carro e sinalizou para ela piscando o farol.

Em segundos e a porta do carona foi aberta e Gizelly se jogou no banco com um suspiro longo e exausto. Marcela estava com muito sono para qualquer esporro, por isso não conseguiu suprimir um bocejo, apenas ligou o carro e voltou para a pista enquanto ela colocava o cinto de segurança.

- Você salvou a minha vida. Obrigada - ela disse finalmente.

A loira pensou alguns segundos antes de responder com uma pergunta:

- Por que seu pai não compra um carro para você? Pensei que fosse rica.

Por estar prestando atenção no caminho, não notou que ela havia revirado os olhos.

- Ele disse que sou muito imprudente para ficar dirigindo por aí sozinha. Eu já tenho carteira, mas ele não quer liberar o carro.

- De certa forma, ele não está errado.

- Ei!

Gizelly sentia como se tivesse levado um tapa no rosto. Seus sentidos ainda estavam abalados pelas muitas garrafa de cerveja, mas tinha plena noção de tudo que estava acontecendo ali dentro, mas só então parou para finalmente reparar a mulher que dirigia ao seu lado. Ela estava vestida com um conjunto de shortinho e babydoll branco e azul. Os pés estavam sobre os pedais, fora dos chinelos.

- Você nem trocou de roupa... - se viu falando.

Foi baixo e pensativo o tom de voz, mas ela ouviu e a olhou em silêncio por pouco mais de um segundo. A intensidade do olhar foi tão forte que Gi desviou os olhos antes mesmo de ela fazê-lo. De um jeito nervoso, se pegou tamborilando os dedos nas próprias coxas.

- Fiquei preocupada, você disse que estava sozinha. Então saí do jeito que estava.

- Me desculpa.

- Que ideia foi essa de sair para beber? Você sabe que amanhã tem prova?

- Claro que sei. Eu passei o final de semana inteiro estudando.

A afirmação fez Marcela sentir vontade de sorrir, mas se esforçou para não faze-lo.

- Aí pretende agora fazer de ressaca?

- Você fala como se eu estivesse péssima - a morena franziu as sobrancelhas. - Que exagero.

- O cheiro de cerveja está vindo aqui, Gizelly - Mar revirou os olhos. - Eu não vou salvar você de novo. Já que você estava com a Ivy, era para ela te levar até em casa. Isso foi uma imprudência horrível de vocês duas.

- Eu que falei para ela me deixar aqui. Não ia deixar ela dirigir bêbada por aí sozinha.

- Sua preocupação é comovente.

- É melhor que ela bater o carro por ai.

- No mínimo vocês iam estar na Lei Seca até agora - deu de ombros. - Tem uma blitz ali na frente, na Gávea.

- Que ótimo.

Nenhuma das duas falou mais nada por longos minutos. Gizelly via a cidade passar pelo vidro escuro do carro. Passaram pela Gávea, pelo túnel, depois São Conrado, túnel de novo. Antes de sair, havia pegado no sono sem que nem percebesse.

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