Não posso dizer que estou atrasada, porque o dia só acaba 23:59 kkkkkkkkkkkk. Mas meu whatsapp não parou hoje e eu não consegui me concentrar direito pra revisar antes de postar. Agora foi ♥️
Espero que gostem do capítulo. Amanhã responderei os comentários 🥰
(...)
Gizelly passou horas e mais horas com a cara nos livros, se preparando para a maldita prova de Marcela. Estava chateada com ela, muito chateada, e por isso mostraria para ela que poderia ser a melhor aluna da turma, que tiraria a maior nota sem pensar duas vezes.
Então revisou o conteúdo tantas vezes que precisou parar para respirar. Estava com dor de cabeça de tantos exercícios que respondeu a mão, respostas enormes e que usaria como base para ler antes de entrar para a sala de aula no dia da prova.
Como ela havia dito no carro, seu gênio era péssimo e quando colocava uma coisa na cabeça, nada conseguia tirar. Por mais que quisesse provar para ela que conseguia fazer as coisas sem precisar de ajuda, não parava de pensar no beijo do banheiro, na forma que ela chegou, em como seu corpo reagiu prontamente a ela.
Toda vez que pensava, seu coração dava um solavanco. Isso nunca tinha acontecido antes, não depois que terminou o namoro com Rafa. Ficava várias vezes com a mesma garota e não se sentia como agora, como se tivesse algo faltando. No fundo queria passar mais tempo com ela, trocar uma ideia, conversar e... Beijar outra vez.
Suspirando, pegou o celular e ficou olhando para o contato que havia salvado mais cedo. Não havia foto na conversa de WhatsApp, pois ela não a havia adicionado. Acabou sorrindo, era bem a cara dela fazer isso. Mesmo assim digitou uma mensagem e enviou, sem medo da resposta.
Se ela viesse.
Mas não veio. Não se abalou também, afinal já imaginava que poderia ser dessa forma. Por isso continuou com os estudos e depois começou a fazer o trabalho que precisava entregar na segunda para ela.
Era meia noite quando largou tudo e foi se deitar. O sono já estava começando a afetar seu cérebro e sentia que poderia frita-lo se insistisse em processar mais alguma coisa. Ainda faltava um terço do trabalho, mas faria no dia seguinte sem problemas. Então deitou para dormir.
Assim que fechou os olhos, seu celular tocou e as batidas de seu coração seguiram o mesmo ritmo, mas quando viu não era Marcela, era Ivy. Suspirando, respondeu o que ela havia perguntado sobre trabalho e, ao enviar, outra mensagem chegou.
"Você tava chateada demais para me abraçar, agora já era"
Gizelly mordeu os lábios de um jeito nervoso e leu mais um par de vezes. A resposta demorou uma eternidade para chegar, mas no fim não havia ficado no vácuo. Isso era algo bom, certo? Com um suspiro que mesclava alívio e nervosismo, digitou a resposta e enviou:
"Pensei que não ia me responder"
Alguns segundos se passaram antes da resposta chegar.
"Não deveria. Você nem era para ter esse número"
"Mas eu tenho, eu sou especial"
Por mais que se sentisse esquisita, não conseguia deixar de ser quem realmente era. Imaginou que ela sorriria com a última mensagem e que com certeza lhe passaria um sermão por conta disso. Ao invés disso, a resposta dela a fez arquear as sobrancelhas.
"É, você é"
De um jeito inquieto e costumeiro, mordeu levemente a unha do polegar direito e fez a pergunta que queria saber desde o início:
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...