44- Não Tem Graça

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Oii, saudade de vocês!! *--*

Espero que gostem do capítulo, tá? Volto na terça feira agora. Beijoooos ♥️

Ps: Essa capa linda veio da:

https://twitter.com/cinmonngirl?s=08

Achei perfeitaaaa, obrigada 🥰

(...)

Gizelly sentiu o coração falhar pelo menos umas cinco batidas quando viu a foto do pai no visor do celular. Foi tão automática sua reação que nem notou que havia assustado Marcela quando se sentou como um furacão, jogando o edredom para longe. Ainda assim sinalizou com o dedo na frente dos lábios para que ela não abrisse a boca.

- Pai? - Sua respiração ainda estava ofegante por causa dos momentos anteriores com a loira, mas tentou não transparecer para ele.

Gizelly, aonde você está? - Ele voziferou do outro lado, Gizelly ficou alerta.

- Eu estou em casa, pai.

- Eu liguei o dia inteiro para o telefone fixo e ninguém atendeu. Aonde você estava?

- Eu fui na praia - omitir informações e passar só o importante era essencial.

- Na praia até dez da noite, Gizelly? Eu em Angra curtindo a viagem com a sua mãe recebo mensagem dizendo que você está chegando bêbada em casa depois das dez da noite! Eu só vi a mensagem agora!

A morena quase faleceu na cama com a informação. Precisava virar o jogo a seu favor. Do lado, Marcela observava a cena em silêncio e parecia analisar cada detalhe do que acontecia.

- Pai, eu fui na praia e depois fui para a casa de uma amiga com as meninas. Eu não cheguei bêbada nada, quem foi que contou essa mentira para o senhor?

- Foi uma pessoa que gosta muito de você, eu não vou citar nomes para não deixar ninguém mal.

- Gosta de mim? - Gi fez uma careta. - A pessoa mente dizendo que me viu bêbada e o senhor ainda diz que gosta de mim? Eu estou em casa, cheguei tarde sim, mas não bêbada. O senhor sabe que eu não bebo para ficar bêbada. Pelo amor de Deus, pai!

- Eu vou ser obrigado a chegar amanhã pela manhã, Gizelly?

- NÃO! - Disse rápido demais e virou para Marcela. Ela abriu a boca para dizer alguma coisa, mas colocou a mão na hora, impedindo-a. - Pai, o senhor está curtindo com a mamãe. Acha justo vir para casa por causa de fofoca? Eu já tenho 22 anos.

- Você tem 21 - ele corrigiu. - Mas parece que tem 10. Não posso deixar você sozinha que já chega informações sobre você - mas a voz parecia se acalmar.

- Eu estou bem. Estou com voz de bêbada por acaso? - Pior que estava levemente, mas tentava disfarçar. - O senhor prefere confiar nos outros do que em mim? - Se fazer de dramática era essencial também, sempre funcionava. - Então pega o carro e venha cheirar minha boca amanhã de manhã!

- Sem abuso comigo, Gizelly. Na segunda feira a gente vai conversar, mocinha. Você já vem passando dos limites tem tempo.

- Como o senhor quiser - bufou, contrariada. Era sempre assim, se sentia como se estivesse com um freio na boca, igual uma égua. - Diga para a pessoa que teoricamente me viu bêbada tomar conta da própria vida. Agora posso voltar a dormir?

- Pode. Desculpa ter te acordado, fiquei preocupado.

- Não, o senhor ficou cismado por causa de terceiros, sendo que eu estou me comunicando com o senhor desde cedo. Boa noite.

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