17- Não Tô Nem Aí

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Vocês me matam de rir HAHAHQAH não mudei a história tá? Meu celular do nada parou de vibrar e eu não consigo digitar sem o teclado vibrar 😩

Conclusão: Não consegui ajeitar o bug e coloquei o som pra poder aliviar meu toc.

Espero que gostem do capítulo e boa sorte 😈

(...)

Gizelly perdeu a conta de quanto tempo ficaram naquela posição, mas logo ela se afastou e a ajudou a descer da pia. Ainda não havia olhado-a nos olhos, mas não forçou nada, não queria deixar tudo pior do que já estava. Ainda conseguia sentir a dor e a confusão nos olhos dela, momentos atrás.

- Vamos em um bar? - Se surpreendeu ao ouvi-la perguntar de repente.

- Tem certeza que quer que eu vá?

Então pela primeira vez depois do sexo, Marcela ergueu os olhos da roupa que tirava da mochila e a olhou diretamente. Seu coração falhou uma batida. Ela agora estava enrolada com uma toalha, preparada para tirar o sal do corpo, mas conseguia ver na expressão dela que estava confusa, possivelmente magoada.

- Eu fui horrível com você, né? - Franziu as sobrancelhas e se aproximou. - Eu não queria te evitar assim, me desculpa.

- Está tudo bem - mas Gizelly ainda estava trêmula.

Estavam bem próximas de novo e isso era muito perigoso, mas ainda assim fez uma carinho no rosto alvo antes de sorrir de leve. Marcela também sorriu e, ao perceber que estavam mesmo muito perto uma da outra, engoliu a seco e deu um passo atrás.

- Eu quero que você vá sim.

Foi tudo que respondeu antes de virar as costas e entrar no box para tomar seu banho. Embaixo da água quente, se permitiu pensar em tudo que havia acontecido. Ainda sentia o calor em seus dedos, o gosto da boca dela e se odiava profundamente por estar querendo mais. Quando terminaram, juntas foram até o carro.

Gizelly inspirou fundo o cheiro de lavanda que tanto gostava e fechou os olhos ao colocar o cinto de segurança. Enquanto ela ajeitava tudo para dar a partida, tentou não reviver as cenas passadas em pensamento. Ainda conseguia sentir os dedos dentro de seu corpo, a língua dela passeando por seu clitóris.

Merda...

- Eu conheço um bar na Barra. É perto de casa, então fica fácil de ir embora depois.

A morena abriu os olhos devagar.

- Tudo bem - foi tudo que conseguiu responder.

O clima do Centro até a Barra foi esquisito, mas Gizelly aceitou o celular quando ela lhe ofereceu, para colocar a playlist de sempre. Com um suspiro, colocou o celular na frente do rosto dela para desbloquear e abriu o aplicativo de música. Acabou sorrindo ao ver que ela não havia mudado o nome da playlist, que tinha trocado o nome do ex dela pelo seu. De certa forma, gostou disso.

Em silêncio, olhou a lista devagar, passando o dedo pela tela e vendo as músicas pela milésima vez até escolher uma dos Paralamas. Marcela a olhou por um segundo, mas não percebeu.

- Quando tá escuro e ninguém te ouve, quando chega a noite e você pode chorar. Há uma luz no túnel dos desesperados...

- Você gosta mesmo dessa playlist, né? - A loira perguntou, também curtindo o som.

- Acho que não me vejo andando de carro com você sem ouvir rock nacional - Gi deu de ombros, como se não fosse nada de mais.

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