Bernardo Santinelle
Realmente eu paguei 500 mil euros pela noite com o menino na melhor suíte do hotel.
Claro Isabela também está me cobrando pelo quarto, mesmo sendo um que eu sempre uso quando estou um pouco bêbado demais para ir embora.
Pedi para a Maju preparar ele para essa noite, afinal acho que ele não saber o que é um dominador.
Sim sou praticante de BDSM, mais especificamente sou um dominador, mas isso e só na cama e somente algumas vezes. Claro as vezes, com certas pessoas eu gosto de fazer sexo baunilha.
Não, ninguém da minha família, mas velho que eu sei disso, claro que minha tia Eleonora e meu pai devem ser uma exceção, já que ambos são fofoqueiros, a mídia nem se fala.
Não me entendam mal, a pessoas que nos vem na TV e que se inspiram em mim como um homem de sucesso - mesmo não achando que eles querem ver o lado mafioso meu - mas eles estão em toda a parte, esconder que eu pratico BDSM - as vezes - e tão difícil esconder isso deles quanto e da minha família, e olha que eles são um bando de fofoqueiros.
Os únicos que sabem disso são alguns dos meus primos, como a Maju, o Dimitri, a Isabela e o Luccas, e claro alguns submissos que eu já tive ao longo dos anos.
Falei para Maju um pouco dos meus gostos e como deve dizer as coisas ao menino.
Chego no quarto e me ponho a olhar a vista na parede de vidro, com meu copo de uísque na mão.
Tiro minha gravata e desabotoei minha blusa depois de tirar o palito. Espero por alguns minutos, até que alguém bate na porta, e eu sei bem quem é.
- Entre – digo.
Ele entra calmamente, eu o vejo pelo reflexo do vidro, ele entra de cabeça baixa e se põe em uma posição de submissão, uma posição que com ele me deixa louco, meu membro já deu até sinal de vida.
- Senhor – ele me chama.
Daí minha sanidade vai embora.
Ela vai embora no momento em que aquela voz calma e linda chega até os meus ouvidos, ainda mais comigo olhando para ele daquele jeito.
- Cazzo – digo baixinho.
Me viro e o vejo ali. Cabeça baixa, ajoelhado com as mãos na cocha e as palmas para cima. Uma posição clássica no BDSM para submissos, e uma das minhas posições favoritas.
- Levante-se Pietro – digo com a voz grave e rouca pelo desejo que sinto só de vê-lo nessa posição.
Ele se levanta bem devagar. Observo ele de cabeça baixa mostrando a submissão dele a mim.
Ele ainda utiliza a maldita calcinha de renda vermelha.
Per Dio, se com a calcinha ele já e uma delícia imagina sem ela. Bom se bem acho que prefiro com ela, parece mais sexy.
- Pietro você sabe como vamos fazer isso certo? Maria Julia lhe explicou? – pergunto olhando para seu rosto ainda abaixado.
- Sim senhor – responde.
Gostei, odeio que meus submissos apenas concordem ou discordem com a cabeça, gosto de ouvi-los falar.
- Já praticou BDSM, Pietro? – pergunto me dirigindo a gaveta.
- Não senhor – responde.
- Sabe o que é? – pergunto, mas ante dele responder acrescendo – não o que Maria Julia lhe disse, já que ela também não sabe nada sobre o assunto. Estou perguntando se você sabe algo sobre o assunto ou como funciona?
- Não senhor – ele responde.
- Primeiramente vamos escolher uma palavra de segurança – disse.
- Senhor – ele me chama e eu o encara.
- Sim? – vejo incerteza em seu corpo, pela forma que fica tenso – pode perguntar Pietro.
- Posso olhar para você? – sua pergunta me pega de surpresa – só o vi uma vez na plateia, queria vê-lo mais uma vez – ele rapidamente se explica, envergonhado, o que eu achei extremamente fofo.
Chego perto dele, deixando tudo que eu estava fazendo para traz. Levanto sua cabeça encarando seus lindos olhos cor de mel, seus lábios são vermelhos e seus olhos estão dilatados, mostrando claramente o sinal de desejo.
Ele ia dizer alguma coisa, mas eu o impresso com um beijo de tirar o folego.
Ele não parece ser muito experiente, o começo do beijo e estranho, mas depois ele vai começando a pegar o jeito, e o beijo fica completamente gosto, e ele também parece estar gostando muito dele.
Gosto disso, ele não parece nem um pouco experiente nesse quesito o que faz meu lado italiano está falando muito alto agora, ele gosta do fato de sermos os primeiros do menino, ele gosta de saber que nenhum homem nunca encostou nesse corpo. Neste belo corpo.
- Você já escolheu sua palavra de segurança? – pergunto assim que me separo dele.
- Sim senhor – ele responde abaixando a cabeça novamente – será anjo – ele completa.
- Criatividade Pietro – digo me afastando um pouco – quero que tire a calcinha bem devagar – ele ia começar a tirar, mas eu completei antes – olhando nos meus olhos.
Sua cabeça se levante, e seus lindos olhos se encontram com os meus. Ele começa a tirar aquele pedaço provocante de pano vermelho se seu lindo corpo, olhando nos meus olhos, o que me causa um enorme prazer.
Assim que ele acaba de tirar ele a joga para um lado do quarto que no momento não é importante para mim.
Posso meus olhos em seu corpo novamente, até que encontro seu pau.
Ele e lindo. Branco com a cabecinha vermelha, e escorrendo o pre-gozo.
- Quero que vá até a cama e fique de barriga para cima – digo em um tom de autoridade.
Ele nem se quer me questiona, só faz o que eu mandei.
Ele vai até a cama e fica na posição, enquanto ele vai até o tubo de lubrificante na mesa. Volto até Pietro.
- Me dê a mão – mando.
Ele me dá a mão e eu começo a colocar lubrificante nos seus dedos, ainda olhando nos seus olhos.
- Quero que os leve a sua entrada e a circule bem, devagar – digo me afastando – Pietro quero que sempre olhe nem meus olhos. E quando eu falar insira o primeiro dedo, assim como os outros. Se enfiar um dedo sem minha autorização será punido.
- Sim senhor – ele diz engolindo em seco.
Sei que ele quer perguntar alguma coisa, mas agora não é o momento.
Ele começa a fazer o que eu mandei, olhando nos meus olhos.
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Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)
Romance"Meu Garoto" nos conduz por uma jornada épica no mundo sombrio das máfias, onde dois homens de mundos opostos se encontram em uma espiral de paixão e perigo. Pietro Rossi, um jovem de dezoito anos, é lançado em um abismo de desespero quando se vê a...