Ventiseiesimo Capitolo

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Bernardo Santinelle

Esse mês com Pietro morando na minha casa foi uma coisa maravilhosa, mesmo estando em quartos separados ainda sim em algumas noites ele desliza para o meu quarto no meio da noite, me sinto feliz em poder dormir abraçadinho com ele, mas mesmo assim eu estou respeitando o máximo que posso o espaço dele.

Não é apenas isso, chagar em casa e ver ele deitado no sofá assistindo TV e comendo alguma besteira e maravilhoso, e algo que eu quero por toda a minha vida.

Nosso filho anda se desenvolvendo muito bem, Pietro ainda está de oito para nove semanas ainda e sua barriguinha já está começando a aparecer, nada além de um pequeno inchaço no pé, porém, já é alguma coisa.

Minha rotina é relativamente estável e gostosa, ainda mais agora.

Não tenho falado com minha mãe nesse tempo, meu pai apareceu em casa algumas vezes para saber como Pietro e o nosso bebê estavam, ele sempre foi muito bem recepcionado por meu amor, com sorrisos verdadeiros e sempre respondeu todas as perguntas que meu pai fazia. Eu agradeço de verdade a ele.

As vezes e chato o fato dele estar tão carente o tempo todo, mas eu entendo é tento ter a maior calma possível, sei que é culpa dos hormônios da gravidez, e sinceramente amo a carência dele só que eu preciso trabalhar, tenho reuniões importante e coisas que preciso fazer isso incluo a reunião de hoje.

Falando em reunião não posso fugir do conselho mais tempo, e olha que estou tentando, porém, eles querem conhecê-lo e isso tem que ser feito essa semana.

Volto minha atenção a reunião que estava acontecendo na minha frente.

Eu, Isabela, Maju, Pither e os maiores investidores da máfia estamos em uma reunião.

- Eu realmente acho que devemos parar de vender armas para o Brasil - disse um homem que eu nem mesmo lembro o nome e nem porque estava aqui.

- Eu não acho - diz um outro que eu também não reconhecia - eles são os nossos maiores compradores por que pararíamos de vender para eles? - ele indagou tendo tanto o meu apoio quanto de outras pessoas da sala.

Isabela ia falar uma coisa, mas antes o alarme do meu celular começou a tocar indicando que alguém apertou o botão no quarto do pânico da minha sala.

Sabia que tinha sido Pietro que o tinha acionado, até porque a não ser minha família ninguém mais sabe das passagens que vão até ele.

Meu coração acelerou e o ar deixou meus pulmões por alguns segundos antes que eu finalmente reagisse.

Acionei alguns soldados que já estavam preparados para isso, e me levantei o mais calmo possível e avisei que a reunião estava encerada.

Andei o mais rápido possível até o meu carro e posso até ter tomado alguns multas de trânsito pela velocidade que dirigi. Percebi que Luccas estava atrás de mim, até porque Hericco estava na casa com Pietro. Isso não é importante, a única coisa importante nesse momento é Pietro e nosso bebê.

O caminho até nossa casa nunca foi tão longo quanto está sendo nesse momento, até que finalmente chegamos.

Assim que cheguei vi a porta arrombada e vários seguranças mortes e pessoas na entrada, aos soldados já tinham rendido e matado alguns, eu apenas passei por eles até que vi um homem parado com uma cara pura de raiva.

- Ainda vou matá-lo – ele disse baixinho antes de sair correndo literalmente.

- Verifiquem tudo - disse - não quero nenhuma câmera ou até mesmo um grão de poeira desconhecido passando pelos olhos de vocês – completei uns segundos depois.

Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora