Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)

Secondo Capitolo

Oi amores, só passando para avisar que antigamente tinha uma personagens chegada Ashley, ela apareceu pouco na primeiro versão, mas para quem se lembra ela está sendo substituída pela Graziella.

É isso gente, beijos.

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Bernardo Santinelle

     - Bernardo – minha mãe me chama mais uma vez.

     Hoje com a maior certeza vai ser um dia completamente cheio, ainda mais pelo fato que de noite vai ter uma apresentação especial na Lux, e pelo jeito Maria Julia está fazendo questão de me ter lá, o que significa que eu vou estar com a minha noite cheia também.

     Aí vocês devem estar se perguntando, por que um homem bem-sucedido de 28 anos está com a mãe chamando-o para acordar?

     Muito simples na verdade.

     Minha mãe odeia o fato de eu ser bissexual, então ela diz que vive aqui porque não quer homem nenhum perto do filho dela.

     Sim minha mãe é homofobia assumida, e o pior, não tem vergonha de falar que é homofobia.

     Meu pai – que me apoia, diga-se de passagem – fala que é pelo fato da nossa criação e quem nós somos. Meu pai e o Dom-Capo da Itália, sendo eu o atual Capo. Além, é claro de empresário da empresa Santinelle na Sicília.

     Levanto a contragosto, já que hoje alguns dos meus primos vão estar nessa apresentação.

     Faço minha higiene matinal e coloco meu terno, mas aí vem o grande problema, colocar a bendita gravata.

     Cara, dês de que eu tinha meus 10 anos meu pai e minha mãe tentam me ensinar a fazer o nó na gravata, mas cara e muito complicado fazer isso.

     Minha porta e aberta, revelando minha prima favorita - que Dio não deixe Maria Julia saber disso - Isabela Santinelle.

     - Cheguei bem na hora – diz ela rindo com a voz de piada e de deboche, como sempre – uma hora você vai ter que aprender a fazer o nó na gravata Bernardo – diz ela se aproximando e arrumando para fazer aquele nó de satanás na gravata – italiano ou americano? - perguntou ela.

     - Sou italiano ragazza – digo com a voz de falso desgosto – o nó tradicional italiano –constato.

     - Bernardo e bem fácil fazer o nó – diz ela começando – olha. A parte maior da gravata fica no joelho. Pega a parte maior e passa por cima, aí pega essa maior de novo e passa por dento para formar um no. Passa por traz para fazer um círculo em volta da parte menor. Ai e só entrar de novo e passar pelo círculo – ela me explicou.

     Eu entendi alguma coisa? Não. Mas a Isabela não precisa saber disso.

     - Vamos que mais tarde tem o novo garoto da Lux G – diz ela com um sorriso no rosto.

     - Gosta mesmo daqueles garotos não e mesmo? – digo fazendo graça – sua safada.

     - Eu gosto e de ver quantos homens gostam de comer um cuzinho – diz ela – você e o único bissexual assumido das pessoas que estão atualmente no poder Bernardo, mas quantos homens vamos ver hoje lá que deixam as esposas porque na verdade gostam mesmo e de rapazes?

     - Você tem razão – digo depois de um longo suspiro – nem meu pai nem os nossos tios vão hoje. Então a noite é nossa.

     Ela não diz nada apenas faz como eu e desce as escadas. Damos de cara com a minha mãe colocando o café da manhã.

     - Buongiorno – diz ela e nós respondemos em uni som – vai chegar que horas hoje meu filho - sei que ela quer me esperar hoje, mas não, hoje não.

     - Não vou dormir em casa mamma – digo com a voz firme.

     - Como não? – ela pergunta atordoada.

     - Mamma eu te amo – digo me levantando – mas pare de se meter na minha vida. Você tem casa e marido para cuidar – digo – não e isso que você quer? Que sejamos como uma boa família para a famiglia? Pois então cumpra suas funções como esposa, e deixe que eu cumpro as minhas como Copa em paz - não espero uma resposta e já saio de casa.

     Da minha casa aliás, onde eu morro sozinho.

     - NÃO QUERO A SENHORA AQUI QUANDO EU VOLTAR – grito do meu carro.

     Olho para o banco do carona e Isabela está rindo descontroladamente.

     - O que foi isso Bernardo? – ela pergunta ainda rindo.

     - Ela está me tratando com se eu fosse um menino de 15 anos que tem hora para chegar – digo com desgosto – ela entra na minha casa sem ser convidada e ainda acha que pode mandar? – pergunto olhando para ela, que agora está seria – eu não aguento mais minha mãe no meu pé, eu só preciso de espaço nesse momento.

     Ela não diz nada, e eu acho melhor assim.

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     Depois de um dia cansativo no trabalho, mas ainda tenho que estar na apresentação do novo garoto a noite.

     - Buonasera Bernardo – diz Maria Julia entrando na minha sala junto com nosso primo Pither.

     - Cara – diz ele – a gente tem mesmo que ir?

     - Me fiz essa pergunta o dia inteiro – respondo com desgosto – mas sim temos que ir para ver se o menino está em boas condições. E eu preciso mesmo beber.

     - Eu vejo o menino – diz Maju – não se preocupem eu sou a menos estressada do grupo, vai ser melhor.

     Concordamos e partimos para a Lux. Encontrando Isabela e Graziella no caminho, junto com Luccas e David.

     Assim que chegamos Maju se separou da gente e foi procurar o garoto novo para avaliar o quanto podemos pedir por ele na primeira noite.

     - Acha que o garoto e bonito? – pergunta Isabela me olhando.

     - Não sei – respondo dando um gole no meu uísque.

     - Senhores – um homem nos interrompe.

     Todos que estão na mesa olhando para ele. Ou seja, ele tem o olhar de sete Santinelles para ele, o que faz o homem tremer na base só pelo nosso olhar.

     - Sim? – digo.

     - A Stra. Santinelle Mountbatten pediu para chamar a Senhorita Isabela Santinelle e o Senhor Pither Santinelle.

     Quando Isabela e Pither pensam em se levantar Maju aparece e dispensa o rapaz.

     - O que queria amor? – pergunta Pither com Maju em seu colo.

     - O menino novo tem uma coisa que vai fazê-lo valer mais que o dobro do que a gente imaginava – diz ela com um enorme sorriso no rosto.

     - E o que seria? – pergunta Graziella curiosa como sempre.

     - Ele é....