Bernardo Santinelle
Alguns Dias Depois
Estou chegando em casa da empresa. Depois de umas dez ligações de Pietro mandado eu ir logo para casa que ele tinha uma coisa maravilhosa para me contar.
Isso não fez minha nova secretaria muito feliz. Minha nova secretaria, senhorita Luci Montenegro vive dando em cima de mim, mesmo sabendo que eu sou casado, e bem-casado, que Pietro nunca veja isso, porque senão ele vai mais do que só ser demitida, e eu não quero confusão com ele por não ter contado antes.
Assim que chego encontro ele sentado no sofá, com um grande pote de Nutella e sorvete comendo assistindo uma série.
- Amor - chego perto chamando sua atenção.
Assim que Pietro me vê sorri largamente para mim, e vem ao meu encontro com sua barriga enorme de seis meses de gestação.
Pietro está lindo assim gravido, ele nunca tirar o sorriso do rosto, mesmo com os pés inchados e o peso da barriga que eu sei que o incomoda, ele está tão feliz que nossos filhos estão chegando que nem mesmo se importa com essas coisas.
O quarto dos meninos já está em andamento, e provavelmente ficara pronto em alguns dias.
Pietro não deixou nem eu, nem ninguém ver o quarto dos meninos, disse que é uma surpresa, mas nos confirmou que ele seria de um jeitinho leve, arejado. Conclusão, não posso entras em uma área da minha casa porque Pietro não deixa de jeito nenhum.
- Como foi seu dia amor? - pergunto indo com ele até o sofá. Ele se senta no meu colo e passa os braços pelo meu pescoço.
- Foi agitado - diz ele sorrindo me beijando.
- O que queria tanto me contar? - pergunto de uma vez, já que minha curiosidade estava a mil.
Quando ele iria falar, ele sorri ainda mais para mim e coloca a mão na barriga e começa a chorar.
- Pietro o que está acontecendo? - pergunto me desesperando com o que quer que tenha acontecido - eu estou ficando preocupado Pietro me fala - digo já desesperado pensando que e algo muito grave.
Ele não diz nada, mas pega minha mão e a leva para sua barriga, onde sinto um pequeno solavanco, como um chute.
- Eles começaram a chutar hoje de manhã - diz ele sorrindo e ao mesmo tempo chorando - por isso que eu te ligue tanto, queria que você sentisse.
Eu já estava como ele, chorando rios de lagrimas.
Meus bebês chutaram, eles estão ali bonitinhos chutando, daqui a pouco estarão correndo pela casa soltando gargalhadas de felicidade.
- Oi meus amores - digo para a barriga de Pietro e sorri chorando ainda - papai já ama muito vocês. Eu mal posso esperar para a horar que vocês estiverem um pouco maiores, eu vou ensinar vocês a atirarem com uma arma, se bem que eu acho que isso vai ficar para Isabela e Maria Julia.
- Não quero meus filhos saindo por aí atirando - Resmunga Pietro.
- Mas amor e só quando eles completarem nove anos que os ensinamos a atirar - digo lhe dando um selinho.
- E antes disso? - pergunta e eu faço cara de inocente - não me venha com essa cara Bernardo Santinelle, eu sei que você vai aprontar com os meus filhos antes dos nove anos – diz.
- Talvez ensinar a eles luta corporal - digo com carrinha de cachorro.
Pietro cruza os braços e faz uma cara nada boa.
- Eles serão meus herdeiros amor - resmungo - em que aprender dês de cedo quem nós somos e o que eles vão ser.
- Mas e se eles não quiserem pertencer a máfia? - pergunta Pietro olhando sério para mim.
- Eu não posso obrigá-los - digo suspirando - se eles não quiserem fazer parte da famiglia, eles não vão precisar, mas eu gostaria que eles fizessem - digo lhe dando um beijo.
- Eu estava pensando - diz ele saindo do meu colo e voltando a pegar a Nutella - eu gostaria de fazer uma faculdade quando os meninos estiveram com uns cinco anos.
Sorrio com isso.
Eu sei que Pietro ama estudar, mas teve que parar por problemas financeiros, então eu ficaria mais do que só feliz se ele voltasse a estudar.
- Isso e ótimo amor - digo sorrindo para ele que me retribui o sorriso - e decidiu que curso vai fazer?
- Decidi sim - ele diz com a boca toda lambuçada de Nutella - eu gostaria de fazer Administração - diz sorrindo largamente - eu amo mexer com números, então - ele dá no ombro.
- Números? - pergunto novamente e ele assente - tem que ser corajoso para mexer com números amor - digo - eu odeio números.
Pietro ri, e sai para a cozinha buscar não sei o que.
- Quer sorvete? - grita de lá.
- Quero - respondo da sala.
Depois de uns minutos Pietro volta com outro pote de sorvete e duas colheres.
- Vai trabalhar amanhã amor? - pergunta chegando perto de mim e se sentando do meu lado.
- Não - respondo puxando-o para mais perto de mim - eu vou ficar com os maiores tesouros da minha vida amanhã - digo sorrindo para ele que sorri mais largamente ainda.
- Temos que escolher os outros dois padrinhos amor - diz ele sorrindo - eu queria que um fosse o Luccas.
- Hum deixa eu ver quem pode ser a madrinha - digo - poderia ser a Amelie. Amelie e Luccas vão ser o padrinho dos bebês.
- Nosso filho mais novo - completa Pietro.
- Acho que temos que logo por vídeo e falar isso para eles - digo sorrindo lhe dando um selinho
Amelie voltou para a Alemanha a uns 2 meses e Luccas e Hericco a acompanharam.
Eu e Pietro suspeitamos que Luccas e Hericco fizeram o mesmo que nos dois, só que não anunciaram para a família. É claro se eles fizeram isso eles se casaram na Grécia, isso é muito chique.
- Vamos ligar? - pergunta ele com o computador na mão.
- Vamos ligar – digo.
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Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)
Romance"Meu Garoto" nos conduz por uma jornada épica no mundo sombrio das máfias, onde dois homens de mundos opostos se encontram em uma espiral de paixão e perigo. Pietro Rossi, um jovem de dezoito anos, é lançado em um abismo de desespero quando se vê a...