Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)

Trentaseiesimo Capitolo

Bernardo Santinelle

Hoje de uma forma geral é um grande dia.

Ta, até parece que eu estou falando do meu casamento, ou do nascimento dos meus filhos, mas ainda não, hoje vamos falar com o conselho, e mesmo sendo apenhas homens ainda sim são um pé no saco de tão chatos.

Eu sei que Pietro está nervoso, ele é sempre o mais nervoso dessa relação, mas eu o amo demais mesmo assim, além do mais ele fica a coisa mais linda estressado.

Testei isso a uns dois dias atras, foi só começar a falar sobre ir ao conselho que ele começou a ficar vermelhinho nas bochechas, a ponta do nariz também fica vermelhinha, a coisinha mais fofa que existe; ainda mais com uma camisa minha que vai até o joelho, bochecha e a ponta do nariz vermelhos e a mão na pequena barriga.

A barriguinha dele, meus filhos ainda estão bem pequenininhos, realmente sou um grande mafioso, o Capo italiano, um bandido que ninguém tem provas para comprovar que e um criminosos, mas perto do Pietro e ainda mais quando ele está com a mão na barriga eu viro uma manteiga derretida.

Pietro sabe disse, ele descobriu a alguns dias que se vir falar comigo assim ele vai ganhar a briga, e brigar e uma coisa banal que fazemos, claro nunca tão grande para dormimos brigados.

Nós brigamos e depois de uns 10 minutos sempre fazemos as pazes, e, acima de tudo, nunca, nunca mesmo, dormimos brigados.

Minha mãe e outra, ela está subindo agora na minha sala, fui informado a uns cinco minutos, ou seja, ela já está aí, e eu tenho medo do que pode acontecer.

Eu amo minha mãe, mas se ela continuar com essa história de me separar de Pietro ou até mesmo falar que meus filhos não são meus, isso me irrita, e eu não quero mandar minha mãe par puta que pariu, pelo menos não hoje.

Quando alguém bate na minha porta eu tenho certeza de que é ela, respiro fundo e me preparo psicologicamente para o que vem a seguir.

- Nel mezzo (Entre) - dou um grito

Minha mãe entrou, ela sempre com os "padrões" Santinelle com uma saia lápis e uma blusa azul com um terno feminino e um salto 3/4.

Ela entra e fecha a porta, mas fica ali me olhando sem dizer nada somente nos dois, um encarando o outro.

- Vai mesmo fazer isso? - pergunta ela com o claro desprezo na voz, isso me faz respirar fundo e conter, momentaneamente, a minha irritação.

- Sim vamos - digo olhando nos olhos dela para dar sustentação no que vou falar a seguir - eu e Pietro vamos nos casar em breve daqui... - ela me interrompe chegando perto da minha messa

- Como pode ser casar-se com um prostituto? - pergunta incrédulo - como sabe que ele não deu para mais alguém ou até esteve com outras pessoas antes de você? Como pode confiar nele e nem um exame de DNA pedir para o bastardinho – foi realmente a gota d'agora para mim.

Eu realmente perdi a paciência e olha que para mim perder a paciência e difícil.

- NON DIRLO PIÙ (NÃO FALE MAIS ISSO) - grito e aposto que não só ela se assustou, mas também todos que estavam no lado de fora da minha sala - eu vou dizer isso uma vez então me escute bem.

Faço uma pausa olhando bem os olhos arregalados dela.

- Eu vou me casar com Pietro - digo ainda a encarando - vamos ter filhos, mais, pelo menos dois filhos. Vamos morar em uma casa linda que vamos decorar sozinhos, talvez mais tarde nos mudar para o sul, e, acima de tudo, seremos muito felizes - encero ainda a olhando - você que fazer parte dessa felicidade bem, não quer amem.

Ela me olha espantada, ainda sem reação.

- Você é minha mamma e eu te amo demais - disse - mas nada nesse mundo e capaz de me separar de Pietro e dos meus filhos e...

Eu parei de falar assim que falei "meus filhos" no plural, merda Bernardo, Pietro vai te matar; sim ele vai me matar.

Aí eu notei que ela nem tinha notado que eu me referi no plural e é bom que não tenho mesmo ou Pietro me mata por contar isso sem ele pressente.

- Eu vou ser feliz com ou sem sua presença. Quer conhecer Pietro - faço uma joia - bem. Não quer - faço um bico hilario e depois dou uma risada seca - não chegue perto de mim – completo.

- Está disposto a se afastar da sua mãe por um prostituto? - pergunta mais incrédula ainda.

- Estou – afirmo olhando seriamente para ela - Pietro e meu futuro marido e está carregando seu neto então aceite isso ou então porta d'ingresso e uso della casa (porta da rua e serventia da casa) - completei apontando para a minha porta.

Ela me olha ainda mais chocada, eu a amo de mais, mas nada, nem ninguém vai me tirar ele, nem mesmo minha mãe.

- Está disposto mesmo a se afastar da sua mãe - disse ela horrorizada.

Levanto-me calmamente da minha cadeira, dou mais uma olhadinha para ela, mostrando claramente o meu desprezo por minha própria mãe nesse momento.

Passo por ela e abro minha porta, e aí eu dou de cara com a sra. Salvo, minha secretaria. Pessoalmente não sou o maior fã dela, minha intuição me diz que ela ainda vai me meter em problemas, mas eu sou trouxa demais e não demito ela de vez.

- Non abbiamo nient'altro di cui discutere, quindi ho un incontro (Não temos mais nada para discutir, então eu tenho uma reunião) - digo apontando pra fora.

Ela ainda incrédula me olhou mais uma vez e saiu da minha sala.

- Sr. - chama minha secretaria - posso ajudá-lo em alguma coisa?

Ela realmente muito bonita, loira, um metro e setenta, usando uma calça pantalona e uma camisa social, como disse antes ela e realmente muito bonita, e já se insinuou para mim, eu até me casaria com ela, mas eu sou mais do que só comprometido.

- Poderia me avisar quando minha prima Isabela e Maria Julia chegar com um menino de cabelos pretos chamado Pietro - digo olhando nos seus olhos - não esqueça de avisar, assim que o carro estacionar na frente do prédio -

Ela me olhou por alguns segundos antes de assentir e sair para o elevador, provavelmente para avisar a recepção as minhas ordens.

Daqui mais ou menos uma hora Pietro, Isabela e Maju devem estar chegando, e aí é só o conselho.

Che Dio ci aiuti, perché anche per i mondiali non congedo Pietro ei miei figli (Que Deus nos ajude, porque nem pelo posto de Copa eu desisto de Pietro e dos meus filhos).