Oi gente, nossa esqueci de postar capítulo ontem, tô postando agora e mais tarde posto outro.
Lamento amores foi erro meu. Bjs espero que gostem.
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Bernardo Santinelle
Não demorou muito par que eu pudesse chegar, meu pai, tio Matteo e Raphael estão sentados conversando, Amelie e Pietro também estão conversando com Louis sobre alguma coisa que faz Amelie corar, o que é muito, ainda mais considerando que estamos falando de Amelie Santinelle Brachmann, minha prima.
Os outros quatro conselheiros também estão sentados conversando.
Sei que isso não vai ser fácil, os conselheiros são muito idiotas e machistas e principalmente homofóbicos o que não vai facilitar nada a minha vida.
- Buonasera signori – paro uns segundos e olho para Amelie – signora – Reverencio com um sorriso no rosto minha prima.
Todos me olharam e Amelie sorrio para mim por breves segundos, porém, vejo no fundo o quanto ela estava forçando o sorriso nesse momento, o que me deixa ainda mais preocupado com a mesma.
- Bernardo - disse ela se levantando e vindo me abraçar.
Amelie como a Capo alemão e eu o Capo italiano temos um grande problema, para começar que somos muito amigos, fizemos faculdade ao mesmo tempo e o mesmo curso então passávamos mais de vinte e quatro horas por dia juntos então quando voltamos foi bem difícil ficar longe dela, mesmo depois de todos esses anos ainda é bem difícil que conseguimos nos ver, geralmente três vezes ao ano no máximo, hoje mesmo já fazia onze meses que não nos víamos.
Comprimento meu pai, e meus tios com um sorriso meia lua que é retribuído por eles.
- Vamos começar - meu pai fala ficando sério logo depois.
Me sento em uma ponta, meu pai estava sentado em outra, ao meu lado estava Amelie a minha esquerda e Pietro a minha direita, tem um espaço entre Amelie e Pietro que seria para Charlies e Dimitri.
Logo após, nessa ordem da direita para esquerda estavam Dominic Salvo, o homem que eu mais odeio nessa sala, Ivan Lorenzetti, nada contra nem nada a favor dele, Lorenzo D'Amico, a mesma coisa que Lorenzetti, nada contra nem nada a favor dele, Louis Brachamnn, marido da minha prima, era um colega de confiança meu antes mesmo de conhecer Eileen, então até mesmo aqui ele ainda é uma pessoa de confiança e por último Henrique Oliveira, mesmo não sendo daqui Maju confia nele e se ela confia eu confio também, ainda mais depois de tantos anos e do tanto que ele acabou provando para todos nos.
Tio Raphael estava à esquerda do meu pai e tio Matteo a direita, ambos sérios, meu pai me lançam um olhar que para todos parece sério, porém, nesse momento o que eu entendo pelo olhar do meu pai e que ele está me mandando força para enfrentar tudo o que estava por vir.
- Por que estamos aqui? - perguntou Dominic Salvo, além de pai de Emma Salvo e de eu não gostar dele nem um pouco acho que ele vai me dar muito trabalho.
- Eu vou me casar – afirmo sério segundos depois.
Dominic, Ivan, Louis, Lorenzo, tio Raphael e Pietro parecem surpresos, Amelie nem mesmo pisca com isso e fica seria, eu já havia falado com ela, meu pai já sabia e tio Matteo nem mesmo piscou.
- Com quem? - perguntou Lorenzo D'amico, estava sério, porém, ali vejo que pelo menos ele estava disposto a ouvir.
- Com Pietro Rossi – respondo sustentando o olhar para ele.
Com se não fosse nada e a simples menção de Pietro me faz sorrir, o que me faz pensar que ele deve estar querendo me matar por deixar eles presos no elevador, a sorte é que tem ar-condicionado no mesmo.
- Um homem? - perguntou o senhor Salvo com uma cara nada agradável me fazendo fechar completamente o pequeno sorrio.
- Sì - respondo simples.
Dominic Salvo é realmente o homem mais homofóbico que eu conheço, bate em peito com minha mãe, mas ao contrário da minha mãe ele sabe que eu posso sumir com ele caso me desagrade muito, alguns podem até desconfiar, mas ninguém realmente poderia provar que fui eu
- Mas não poderão dar herdeiros - diz Ivan Lorenzetti se pronunciando pela primeira vez.
Ivan e homofóbico até onde eu sei, não gosta, porém, nunca fez mal ou falou mal de alguém que não fosse hetero apenas por esse motivo, outro, porém, nisso tudo é que ele também é gay ou bissexual, mas ele sempre vai a Lux.
- Diz Pietro Rossi? - pergunta ele parecendo se dar conta de alguma coisa e eu sei bem o que é.
- Sim - respondo, mas nada que ele fale alguma coisa eu continuo num tom ameaçador - não falei o que eu estou pensando que você vai falar ou você não sai daqui – digo baixo com um tom de ameaça.
- Está me ameaçando por um... - Amelie o interrompe antes de mim.
- Se continuar você sai vivo daqui direto para a Alemanha onde eu, tia Eleonora, Luna e Mia pessoalmente torturaremos você - Amelie o ameaça que logo se cala.
Todos sabiam que Amelie não era alguém que ameaçava a segunda vez, quando Lorenzetti se cala.
- Pietro foi prostituto na Lux durante cinco meses – digo de uma vez, por via das dúvidas para que ninguém fale nada que não deva para Pietro.
- Mas então.... - Interrompo Dominic Salvo nada feliz antes que ele comesse a falar merda.
- Ele só esteve comigo - digo forme - não se deitou com outras pessoas durante todos esses meses isso eu posso afirmar - digo e olho a todos.
- Isso é verdade - diz Henrique pela primeira vez se manifestado em toda a conversa.
- Como sabe disso senhor Oliveira? - questiona Louis Brachmann calmamente.
A opinião de Louis é importante para a minha família, é importante para mim de uma forma geral, ele é alguém da minha família.
- Estive lá na estreia dela - diz ele como se não fosse nada dando no ombro.
- Como? - perguntou D'amico.
- Bom sou bissexual - diz ele novamente como se não fosse de novo nada - estive lá e com todo o respeito Bernardo, Pietro e lindo - disse ele, mas suas palavras não eram com luxuria ou algo meramente parecido e sim uma constatação de um fato que eu estou mais do que só ciente.
Conheço Henrique o bastante para saber que ele não quer nada com um homem que ele sabe que e de outra pessoa.
- Isso e esclarecedor - disse Salvo sem esconder o desprezo na voz.
- Tem algum problema com a minha orientação sexual? - pergunta Henrique encarando-o de uma maneira nada amigável.
Respiro fundo com satisfação por dentro, porém, estou com um pouco impaciente e querendo ver Pietro de uma vez, mas acho que não é isso que Salvo e Henrique estão querendo isso, me fazendo apenas respirar fundo e em encostar na cadeira.
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Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)
Romance"Meu Garoto" nos conduz por uma jornada épica no mundo sombrio das máfias, onde dois homens de mundos opostos se encontram em uma espiral de paixão e perigo. Pietro Rossi, um jovem de dezoito anos, é lançado em um abismo de desespero quando se vê a...