Ottavo Capitolo

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Pietro Rossi

Acordo sentindo grandes mãos segurando possessivamente meu quadril, e um corpo grande bem atrás de mim, um sorriso surge instantaneamente em meus lábios, ao lembrar de quem era as mãos, Bernardo.

Eu não fui embora ontem à noite, eu adormeci logo depois de me aconchegar nos braços dele.

Eu me sinto um idiota. Olha onde eu estou, Bernardo nunca mais vai me procurar. Ele e rico, tem uma boa família, e CEO de uma grande empresa, pode ter a mulher ou o homem que quiser.

E eu? Sou só um menino de 18 anos que tem que vender o próprio corpo para conseguir sobreviver, mesmo assim não tiro a noite passadas da minha cabeça.

Eu virei em tão pouco tempo uma manteiga derretida quando se toca no nome Bernardo Santinelle.

- E feio observar as pessoas enquanto elas dormem – diz uma voz grossa de sono, me fazendo dar um pulo pelo susto – Buorgiorno ragazzo.

- Buorgiorno – respondo me levantando, e indo colocar a única peça que eu estava ontem à noite.

- Onde vai tão cedo Pietro? – pergunta Bernardo me observando enquanto se senta na cama.

- Deveria ter ido embora ontem à noite senhor – digo engolindo em seco esperando seus gritos – mas já estou indo, só procuro a peça de roupa que estava usando ontem – respondo ainda procurando ela.

- Não sairá com aquele pedaço de pano que mostra todo o seu corpo – ele diz com uma certa autoridade na voz – pegue o roupão do banheiro e vá para onde você se troca, e me encontre na recepção em 20 minutos - dito isso ele segue até o banheiro, voltando com o roupão que eu me cubro e vou para o quarto onde estão minhas roupas.

Chamo o elevador, e quando ele abre revela uma mulher de olhos da mesma cor de Bernardo, cabelos tão escuros quanto a noite e pele branca, muito bem-vestida.

- Com licença –chamo sua atenção, e quando seus olhos se voltam para mim me sinto constrangido – você sabe onde posso encontrar um Santinelle - pergunto - Vestido – completo baixinho.

- Você e uma gracinha corado – ela diz apertando minhas bochechas – bom se está procurando um Santinelle acabou de achar – olho curioso para ela – Isabela Santinelle.

Coro ainda mais por não ter reconhecido uma pessoa como Isabela Santinelle.

- O que você queria com um de nós rapaz? – ela pergunta com a postura seria.

- Queria morar aqui – digo baixo – não tenho para onde ir e como trabalho aqui achei que...

Acabo me engasgando com as palavras, o que faz Isabela gargalhar.

- Claro que pode – diz ela – se quiser dividir o quarto com alguém você economiza. Vou falar com meus primos e hoje mesmo você já pode se mudar - ela diz isso saindo e indo para o quarto onde eu estava a poucos minutos.

Aperto para o meu andar e quando chego entro imediatamente no quarto, tomo um banho e me troco.

Desço para a recepção, e cerca de 2 minutos depois as portas do elevador são abertas, revelando Isabela Santinelle e Bernardo Santinelle.

Ambos totalmente imponentes, com a postura seria e o ar de superioridade.

- Pietro – Bernardo me chama – soube que vai morar aqui então já descontamos o primeiro pagamento da hospedagem e a comida da semana – diz me entregando um envelope – aqui está o resto que sobrou. Isabela – ele a comprimente e passa por mim sem me olhar.

Isso foi o bastante para partir meu coração em mil pedacinhos. Merda o conheço a pouco tempo e já pareço um idiota apaixonado.

- Você tem cliente hoje à noite – diz Isabela e me olhando – as 19 horas esteja no mesmo quarto de ontem só de calcinha e na posição de submissão – diz ela me olhando corar – até mais ver Pietro.

Ela também se vai, e eu faço o mesmo. Porque tenho uma pequena mala para fazer, e é a hora de enfrentar Donna Rossi, minha adorável mamma.

Cheguei em casa, e ela estava na cozinha com uma cara nada agradável em minha direção.

- Onde estava Pietro? – pergunta ela me analisando.

Ela se levanta e vem até mim, olhando o meu pescoço, e aí que me toco que tem uma marca da mão do Bernardo bem ali.

- Não acredito que fez realmente isso – diz ela com claro desgosto na voz. O que me fez engolir em seco, não de medo, mas sim de completo desgosto.

- Sim mamma eu fiz – digo indo para a escada – mas já que eu sou um desgosto vou dar o que você tanto quer.

Subo para meu antigo quarto e arrumo minhas malas. Duas malas com algumas roupas, colocou suas roupas ali, e alguns pertences que não queria deixar para traz, pegou meus documentos e o pequeno computador de cima da mesinha. Fecho tudo, deu uma última olhada no quarto a onda dormiu os últimos 19 anos da sua vida.

Deixando o quarto desci as escadas, encontrando minha mãe com os olhos arregalados e mãos tremulas o esperando no pé da escada.

- Onde pensa que vai sua bicha? – ela perguntou em um ataque de fúria, depois que a surpresa por ver as malas passa.

- Não está vendo? – perguntei meio debochado – eu estou fazendo o que a senhora sempre quis fazer - ela me olha com curiosidade. Passo por ela e começo a andar até a porta.

- Estou sumindo da sua vida – ela arregala os olhos novamente – estou indo embora e não volto mais, mas lembre-se mãe a culpa e sua por não me aceitar do jeito que eu sou - dito isso eu deixo sua casa sem deixar ela falar nada. Chamo um taxi que me deixa na frente da Lux.

Chegando lá Hericco está na porta me esperando com um sorriso no rosto.

- Como foi a noite princesa? – perguntou vindo até mim.

- Vai ver a princesa quando eu enfiar minha mão no seu cu – digo bravo – me ajuda aqui idiota - digo apontando para as malas.

Ele vem até mim com um sorriso divertido no rosto.

- Eu vou adorar ter sua mão no meu cu? – ele perguntou claramente debochado – Mas então como foi a noite? – sua curiosidade e sua facilidade em mudar de assunto são impressionantes.

Mesmo conhecendo Hericco a apenas 1 dia, já sinto que podemos ser ótimos amigos.

- Foi maravilhosa – digo com um sorriso só de lembrar de ontem – Bernardo e praticante de BDSM - digo sorrindo brevemente para ele.

- Sério? – ele pergunta e eu afirmo – Luccas também. Bom já que eles são primos talvez algum dia aconteça alguma coisa a quatro - disse ele me fazendo ficar completamente vermelho.

- Quem sabe – digo imaginando-me, Luccas, Bernardo e Hericco fazendo sexo. Deve ficar muito bom.

- E como foi com o Luccas? – pergunto.

- Cada vez que eu transo com o Luccas e uma nova surpresa – diz ele sorrindo – ontem foi um plug anal que vibrar - eu não queria saber mais.

- Os Santinelles são ótimos na cama não e mesmo? – pergunto andando até o elevador com ele ao meu lado.

- Sim – diz uma voz atrás de nós – todos eles são ótimos de cama, vai por mim eu namoro um deles.

Maria Julia Santinelle Mountbatten, essa mulher aparece do nada.

- Vamos Pietro, você já sabe qual é o seu quarto, mas tem outra coisa que eu quero te mostrar – ela segue para o elevador tendo eu e Hericco bem atrás dela. 

Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora