Nono Capitolo

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Bernardo Santinelle

Pietro dormiu aqui hoje. Fazia muito tempo que eu não dormia com ninguém ao meu lado.

Acho que dês de que eu era criança e dormia junto com a Isabela porque tínhamos medo de escuro.

Mas dormir junto depois de uma transa nunca, essa e a primeira vez, e para ser sincero eu amei de mais dormir junto com ele.

Quando acordei de manhã senti alguém me observando, mas logo depois constatei ser Pietro que já deveria ter acordado. E não e que eu tinha razão, ele estava me observando.

Quando ele saiu para buscar aquele pedaço de pano provocante logo perguntei por quê. Amei velo nu, ele me disse que ia embora só com aquilo, mas nem por cima do meu cadáver. Meu lado italiano possessivo está a flor da pele enquanto ele pega o roupão da minha mão e sai pela porta. Quem ele pensa que e para mostra seu lindo corpo para os funcionários desse hotel?

Cazzo, eu estou ciumento demais um menino que conheço a 1 noite ele nem e nada meu, só e um prostituto da Lux.

Uns minutos depois que ele saiu Isabela entrou.

Isabela e aquela pessoa que pode me ver nu, dormir comigo e ela nua na mesma cama, e nunca vai acontecer nada, além de sermos primos nós achamos qualquer menção de algo acontecer entro nos tão nojenta que dá vontade de vomitar só de pensar nessa pequena possibilidade.

Então sabendo desse fato ela já se chegou na minha cama bagunçada ainda enquanto eu colocava a maldita gravata.

Lembrei do que ela me disse ontem e consegui pala primeira vez na minha vida fazer o nó na gravata.

- Como foi ontem? – perguntou ela me olhando.

- Foi bom – disse e sorri involuntariamente só de lembrar de ontem – como ficaram as coisas depois que eu subi.

- Foram bem – ela falou – Luccas levou alguém para o quarto. Maria Julia também alugou um quarto junto com Pither e um prostituto – disse me olhando com cara de tédio – os lucros foram altos ontem por causa da nova atração. Via chegar um outro menino hoje.

- E quanto a parte do Pietro? – minha curiosidade não deixou de perguntar.

- Eu mesmo vou dar para ele – diz ela se levantando e dando no ombro – mas é claro antes vou cobrar a estadia da semana dele.

- Como? – pergunto não entendendo.

- Ele me parou no elevador e pediu para morara aqui – diz dando no ombro novamente – vou fazer os cálculos e a comida e a moradia da semana vai ser já nesse primeiro pagamento.

- Eu mesmo o pago – digo e ela arregala os olhos – vamos Isabela eu ainda tenho que ir para a empresa.

Ela não me questiona, só me dá a maleta de dinheiro que estava com ela o tempo todo e começamos a fazer contas até chegar a um resultado final.

- Quanto está pensando em cobrar a noite inteira com ele? – pergunto sem muito interesse na voz, mas a verdade e que era uma coisa que eu queria muito saber.

- Uns 20 mil – responde ela – por quê?

As vezes os Santinelles são muito curiosos, reconheço isso porque até eu as vezes sou curioso.

- Me reserva ele essa noite – digo e ela arregala os olhos.

Eu sei que é uma surpresa, eu Bernardo Santinelle, nunca havia levado um prostituto da Lux para um quarto, ainda mais para o meu quarto dentro no hotel, e agora estou indo para a segunda noite seguida com Pietro.

- Ta bom – responde ela – esse menino deve ter alguma coisa para você pegar duas noites com ele consecutiva.

- Você nem imagina – respondo apertando para descer para o térreo.

Assim que chego lá vejo ele de costas. Muitos homens o olham e isso faz meu sangue ferver, ao porto que eu acabo tratando-o mal.

Ao ver seu rostinho decepcionado por minhas palavras frias meu coração se partiu, mas eu estava arrasada e não tive tempo para pedir desculpas. E como o perfeito imbecil que eu sou acabo indo embora sem me despedir dele.

Assim que chego na minha casa encontro minha mãe e meu pai na cozinha, minha mãe como sempre com uma cara nem um pouco agradável.

- Onde estava até essa hora Bernardo? – pergunta ela se levantando.

Meu pai como sei estava rindo de mim, em vez de me defender.

- Mãe – a repreendo – quantos anos eu tenho?

- 28 – responde ela, e dá para ver a confusão em seu rosto pela minha pergunta.

- Exatamente – digo indo pegar uma xícara de café – tenho 28 anos e sou dono do meu nariz, posso sair a hora que eu quiser e voltar a hora que eu quiser – digo tomando um gole de café.

- Eu sou sua mãe – ela disse me olhando – Eduardo faça alguma coisa – exigiu ela olhando para meu pai que estava com um sorriso divertido no rosto apenas observando.

- Não meta o papai nisso – dia olhando para ela e seus lindos olhos cor de mel se focam em mim – mãe eu sou maior de idade, ganho meu próprio dinheiro. Por tanto onde e com quem eu passei minha noite e problema meu.

- Você estava com um homem? – pergunta ela me olhando com os olhos incrédulos.

- Estava – afirmo com deboche – e mãe a senhora tem razão, estar um homem e maravilhoso, eu diária que a 8 maravilha do mundo, ainda mais com o que eu estava ontem à noite. Meu Deus que corpo, que boca, que... – não termino de falar pois sei que por mais afrontoso que eu esteja hoje, não vou falar de como o cuzinho do Pietro e quente, apertado e convidativo e que eu vou experimentar ele novamente essa noite.

- Seu... Seu – não fala mais nada se vira e vai para a porta.

- Mãe – a chamo antes que ela chegue lá – não volte mais na minha casa sem ser convidada minha.

Ela não me responde e vai indo embora.

- Tentei parar ela – disse meu pai se levantando e soltando um suspiro cansado – o menino de ontem e boa pessoa Bernardo – arregalo os olhos – e eu sei que gostou dele.

- Como...? – minha voz falha.

- Eu sou Edoardo Santinelle garoto – diz ele saindo da cozinha comigo logo atrás – eu sei de tudo que acontece com você com seus primos, então cuidado porque prevejo que aquele garoto vai se tornar da família em um futuro não tão distante.

Dito isso ela sai, me deixando com dor de cabeça, e eu ainda tenho que trabalhar hoje. 

Meu Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora