Karol devolve um beijo igualmente fogoso. Ela pode parecer a irmã
fisicamente ou na personalidade, mas nos beijos…
Caralho, estou muito excitado! Meu pau dá sinal de vida e
começar a ficar duro, preso na bermuda e cueca. Karol é muito
gostosa, e agora eu tenho certeza que transar com ela não será um
castigo. Me agarro a ela, deixando-a sem ar com um beijo lento e
feroz, esfrego meu pacote inchado contra ela e intensifico as rodadas
da língua dentro de sua boca.
Com os dentes, puxo os lábios, depois torno a beijar e morder.
Karol se afasta um segundo para ofegar e gemer e me agarra
novamente. Sedenta, ardendo de tesão, nem percebe quando eu
enfio minha mão por baixo do vestido, e meus dedos encontram a
umidade pulsante da boceta dela.
— Porra, garota, que delícia. Quero te comer — rosno entre o
beijo, mas ela me empurra e se afasta rápido.
Os olhos estão arregalados e uma mão tapa a boca. Ela segura
na grade, e eu percebo que ela está de pernas bambas. Isso com um
beijo, imagina como ela vai ficar quando eu passar uma noite inteira
comendo ela sem descanso?
— karol ! — exclamo e percebo que estou com a respiração
rápida. Sinto meu sangue quente tomar meu corpo e pulsar nos meus
ouvidos. Não achei que ficaria assim.
— Não, Heitor. Fique longe.
— Pare com isso, foi gostoso. — Demonstro o que digo com um
“por favor” explícito na minha expressão.
— Quero voltar — ela ordena, aflita. As palavras enrolam na
língua.
— karol …— Me leve de volta, Heitor.
Ficamos nos encarando até eu perceber que tenho que dar
espaço a ela. Preciso ir aos poucos. Balanço a cabeça e vou para o
leme.
— Me desculpe, karol — digo de costas, então não vejo a
cara dela.
Por dentro, além de excitado, estou confuso e com raiva dela.
Quem ela pensa que é para dar uma de santinha? Eu vi como ela
estava toda assanhada me arranhando e gemendo excitada.
Rapidamente voltamos para terra firme. Ajudo ela a descer, e
Karol praticamente corre para casa sem nem se despedir. Ainda
dentro do barco, eu observo a cena. Se ela está assim, desesperada,
é porque sentiu algo muito intenso.
Volto para pegar as coisas e um pensamento arrogante me
toma: É lógico que ela sentiu algo. Comigo, todas sentem.
Karol vai ter dois dias de vantagem. Darei espaço para ela.
Isso é uma concessão? Não. É planejamento. Tudo o que houve até
aqui foi esquematizado, deixei que ela tivesse uma pequena
degustação do bom Ruggero . Sei que ela não vai trabalhar direito, e hoje
o dia para ela será um inferno relembrando e remoendo o beijo,
porque mulheres fazem isso.
Daqui a dois ou três dias, apareço como se nada tivesse
acontecido. Talvez eu até faça ela me ver com uma garota. Lembro - me de mike esfregando uma prostituta na cara de valu ? Mulher,
assim como homem, tem instinto competitivo, e tenho certeza que, se
Karol ver alguma ameaça, ela pode se abrir mais às minhas
investidas. Hoje mesmo volto para o Rio, afinal estão precisando de
mim na empresa.***
Chego à empresa depois do almoço. Antes, passei na minha
casa e depois fui a uma gráfica para pegar um livro de fotos que tinha
encomendado. Tenho que ter algum material para enganar karol
Sorridente por tudo estar dando certo, cumprimento Elisa, que
me olha desconfiada.
— Você sumiu ontem o dia todo e hoje pela manhã — ela diz em
tom de acusação. Aqui é assim, nossa secretaria é que coloca os
chefes nos eixos.
— Estou resolvendo uns problemas. Quando os rapazes
chegarem, diga para irem até minha sala, mas, pelo amor de Deus,
não deixe valu ouvir o recado.
Pessoal, convenhamos que aquela garota é meio intrometida. Eu
preciso planejar com os rapazes e sei que valu vai criar problema.
Elisa franze os lábios em um gesto de chacota.
— Como vou fazer isso, se ela vive grudada no seu irmão?
— Diga ao Agustín , e então ele vai encontrar um jeito de avisar
Mike . — Viro as costas e vou para minha sala, onde há um grande
número de trabalho atrasado. Pouco depois, Agustín e mike entram
acompanhados de valu . Reviro os olhos, e mike explica:
— Não posso esconder nada dela, cara. Sinto muito.
— É melhor que o assunto seja bom, ou então eu tiro mike daqui
para podermos trabalhar. O dia está cheio de trabalho — valu
ameaça colocando ordem e já se acomoda ao lado do namorado no
sofá. Agustín , o cachaceiro, vai direto para o bar. Mike é mais alcoólatra
que ele, mas está impedido de beber, pela namorada linha dura.
— valu., eu gostaria de conversar só com os dois, é assunto de
homem. — Tento ser gentil.
— Que diferença faz? Vou obrigar mike a me contar tudo
quando chegarmos em casa. — Ela gesticula as mãos de modo
arrogante, dá um tapinha na perna dele e quer uma confirmação: —
Não é, amor?
— Cara, deixa de ser patético — ralho com meu irmão. — Como
você deixa ela fazer isso? Mandar em você...
Mike dá de ombros.
— Ela me chantageia com sexo. Essa é minha necessidade
básica, vem antes da alimentação.
Valu dá um beijinho em mike, e Max solta uma gargalhada.
— Você é irmão dele e ainda não percebeu que mike seria um
péssimo companheiro de guerra? Ele entregaria facilmente toda a
equipe, ainda mais se valu fosse a inquisidora.
— Olha quem fala — resmungo. — mike, pelo menos, mantém
Valu na rédea. E você, que é pau-mandado de uma mulher doida?
— Cala a boca, cão ruim. Ela está grávida, passando por um
momento delicado.
— Então, vocês deixam de trabalhar para se insultar? — valu
esbraveja, em seguida, começando a surtar — E mike não me
colocou uma rédea.
— Claro que colocou — teimo só pra provocá-la. — Você faz
tudo o que ele quer. Mas vamos mudar de assunto. O foco agora sou
eu, e o problema se chama karol .
Valu muda da larva ardente para a agua, se anima toda e senta
na ponta do sofá.
— Nossa, é mesmo. Estou curiosa para saber sobre ela. Ela é
gorda, baixa, alta? Como é o cabelo dela? Tem celulite?
Estão vendo por que não queria uma garota aqui?
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Minha perdição (Terminada )
Fanfictionkarol depois da morte de seu marido se fecha pro mundo decidi ser melhor seguir sua vida sozinha foca agora em criar o filho de sua irmã ruggero é um sedutor cafajeste incorrigível dono de uma empresa na zone sul da cidade nunca perdoa um rabo...