capitilo 3

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Ela limpa todas as lagrimas e me olha valente

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Ela limpa todas as lagrimas e me olha valente.
- Não. Você não é pai e nem precisa saber mais nada sobre ele.
Fixo meu olhar incrédulo no rosto dela. Carolina  agora está séria.
- Como assim? Você acabou de afirmar que eu sou o pai...
- Ruggero , pelo amor de Deus! Deixe isso de lado, somos novos, você tem
apenas trinta anos, pode ter quanto filhos quiser.
- Onde ele está? - Me levanto transtornado e vou para cima dela. Ela
estende as mãos a frente para se defender como se eu fosse bater
nela. Jane está deitada no tapete de orelhas em pé.
- Ele não nos pertence mais. Eu não posso dizer...
- O que fez com ele carolina ?
Ela se afasta de mim e recomeça a chorar
- Não foi fácil Ruggero. Ele tinha apenas três meses quando eu decidi.
- Onde ele está carolina ? - Meu grito é tão alto que minha garganta dói.
Jane sai correndo.
- Eu o coloquei para adoção. - Ela murmura encolhida de medo. - O
bebê agora tem outra família e nós não temos mais nada com ele.
Entendem agora por que fui flagrado chorando por mike e valu?
Eu contei tudo isso e eles logo começaram a me ajudar planejando.
Sobre protestos de valu claro.
Fomos atrás de Alberto  que agora está trabalhando na AMB no lugar
de Jorge; como ele está fazendo de tudo para se socializar, prometeu
nos ajudar como advogado. Ele nos disse que não tinha como eu ter a criança de volta e nem saber quem a adotou. Se for feito em meio à
lei, nada mais poderia fazer.
Mas mike, que estava com um ódio encalacrado de carolina , pensou
mais além. Ele me obrigou praticamente a plantar uma escuta no
apartamento da minha então ex-namorada.
É uma coisa arriscada, que a gente só vê nos filmes, mas assim eu fiz.
Estava desesperado e revoltado e precisava ter alguma noticia.
O mais fácil foi grampear o celular dela.
O inicio do plano foi assim: Precisávamos saber se carolina estava
contando a verdade e não sabia mesmo quem tinha adotado o bebê.
Mandamos então, Alberto ir conversar com ela depois que o celular
já estava pareado com o programa para hackear o sigilo telefônico.
Alberto foi firme e disse a ela que tinha sim como eu abrir um
processo. Ele saiu da casa dela e bingo! A vaca se assustou e se
entregou. Ela e a sem vergonha da irmã.
Assim que Alberto saiu, ela ligou para a irmã e disse para ter cuidado
que o pai da criança já sabia de tudo, no meio da conversa ela
chamava a outra de karol a todo instante e disse que ela precisava
esconder o bebê muito bem e que logo eu iria esquecer esse assunto.
Depois disso, a coisa mais fácil foi o detetive, que mike arrumou
levantar a ficha completa de karol Santiago sevilla e trazer para
mim.
Escolhi outro nome, planejei com Agustin e mike e juntei algumas coisas
para ir atrás do que é meu. E prometi passar por cima de quem for
para ter meu filho comigo.
O que eu não esperava é que karol fosse a cópia  de carolina. Por
outro lado isso só me ajudou mais a ter certeza do que eu vim fazer
aqui.
- Olá. Posso te ajudar? - karol pergunta com o mesmo sorriso
gracioso que Carolina  me comprou. Ela está atrás de um balcão de
uma lojinha de artigos para praia. Roupas de banho de todos os tipos
e algumas bugigangas feitas para agradar turistas.
Eu já tenho tudo em mente, sei que essa loja está no nome do pai
dela que mora aqui perto e que tem um quarto alugando em cima da
loja.
Se pode me ajudar? Sim, pode me devolver meu filho antes que eu te
estrangule.
-- Oi, sou Heitor gostei da sua loja.
Ela desvia os olhos do meu rosto quando eu a flagro.
- Obrigada. Sou karol, fique a vontade, se precisar de ajuda me
chame.
- Não, eu não vim comprar. Apesar de ter coisas muito bonitas. - Digo
e olho em volta detectando que as coisas são realmente bonitas.
- Obrigada mais uma vez. - Ela sorri e se enrubesce. Um truque
facilmente manipulável. - Eu que confecciono a maioria dos artigos
aqui expostos, e faço encomenda para outras lojas no centro.
- Sério?
Quem será que está cuidando do bebê enquanto ela fica aqui de papo
com estranhos?
Sim. Hoje em dia temos que tentar de tudo para ganhar o pão de
cada dia. - Ela me olha de cima a baixo. Estou com um jeans gasto,
uma bota esportiva, e uma camiseta branca por baixo de uma jaqueta
de Brin. Uma mochila no ombro e óculos escuros na gola da camiseta.
- Nem todos tem a vida ganha não é? - Ela constata após a rápida
avaliação.
Me olho rápido também e percebo o que ela quis dizer.
- Se isso foi uma indireta, sinto decepciona-la. Nem um lar fixo eu
tenho. Sou um peregrino, vivo da paisagem.
- Vive da paisagem? - Ela ri curva o pescoço de lado me olhando
curiosa. Como?
- Sou fotografo especializado em natureza. Ando por ai tirando fotos e
vendendo para jornais e revistas.
Como preciso vender meu peixe, eu tenho que mentir muito bem.
Inclusive, passei uma semana com um fotografo, aprendendo técnicas
de foco, enquadramento e luz. E ainda aprendi a revelar fotos. Basta
ter um quartinho escuro.
- E isso não dá dinheiro? - karol Indaga me contemplando.
- A concorrência é grande.
- Mas deve ser legal sair por ai viajando mundo a fora. - Ela contesta
desviando os olhos. Começa a dobrar umas toalhas e eu noto mais
uma vez as bochechas ficam rosadinhas.
- Legal no principio. Depois a única coisa que você deseja é um lugar
fixo para ter certeza que é pra lá que vai voltar à noite.
Ela não diz nada. Levanta os olhos novamente e fica me encarando
com um ar investigativo, as pupilas se mexem e percebo que ela está
focando pontos no meu rosto, pescoço e cabelo. Eu sei que é bem
possível que ela não me conheça fisicamente. Ela deve saber tudo
sobre Ruggero pasquarelli , mas sobre Heitor ela não sabe nada.
Acho que por isso ela me olha com esses olhos dissimulados, está
tentando me decifrar. Engulo minha frustração e sorrio.
- Então, como eu dizia, apesar de ter bastante coisa legal na sua loja,
eu estou precisando de um lugar para ficar por alguns dias ou meses,
soube que tem um cômodo aqui em cima para alugar.
Com certeza foi obra de o destino ter um cômodo para alugar bem em
cima do estabelecimento de karol. É muito agradável saber que o
universo está conspirando ao meu favor.
Karol abaixa os ombros.
- Sim, estávamos alugando o apartamento de cima, mas foi ocupado
semana passada. - Diz em tom de desculpa.
Quase tenho um enfarte. Como assim? A porra do lugar estava vazio
até ontem...
- Que droga. - Passo a mão pelo cabelo e faço uma expressão de
desanimo. - Já andei por todo tipo de lugar a procura de um cantinho
pra ficar. Estou faminto, cansado, Precisando de um banho. - Ajeito a
alça da minha mochila e dou um sorriso amigável. - De qualquer forma
muito obrigado karol, continuarei andando.
Ela me olha complacente e chama um jovem que vem correndo do
fundo da loja.
- Alfredo, tome conta da loja pra mim por um instante?

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Lhes apresento :

Carolina Sevilla

                                           Karol Sevilla

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                                           Karol Sevilla

As duas são irmãs gêmeas espero que curtam a historia e não  fiquem maluquinhas igual ruggero kkkkk
Não  esquecam pra todas as historias as metas são  as mesma de 15 votos apartir de agora façam suas apostas kkkkkk

Minha perdição   (Terminada )Onde histórias criam vida. Descubra agora