Minha perdição (Terminada )

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Karol

— Uau! É lindo! — Olho atenta para o vestido, depois levanto
meu rosto para encará-lo. —Não precisava, Ruggero . Tenho vestidos no
closet que nem usei ainda.
Ele se abaixa e pega Bernardo.
— Quero que vista esse para o jantar dessa noite. Abra a outra
sacola — ele pede e senta ao meu lado.
Na outra sacola há uma caixinha achatada e quadrada de
veludo. Abro e me deparo com um conjunto maravilhoso de brincos e
colar. Muito simples, mas luxuoso.
Ambos são de ouro branco, e o pingente do colar é uma gota
cristalina.
— Gostou? — ele pergunta. Há expectativa nos olhos
Castanhos mel .
— São lindos. Adorei.
De verdade, amei muito, não os presentes caros, mas a intensão
dele. Está mesmo disposto a ser perdoado. São lindos os presentes.
— Que bom.
— Mas você sabe que não vai me comprar com joias, não é?
— Sei.
Ele assente, desvia o olhar do meu rosto e volta a atenção para
Beni.
— Eu vou me arrumar — digo e me levanto, levando meus
presentes.
— E eu fico com esse garotão. Passei o dia morto de saudades.
Uma hora depois, nós três já estamos arrumadinhos, então
descemos para a garagem. Ruggero  coloca Beni na cadeirinha e senta
atrás do volante. Ele olha para mim, estou dando uma conferida na
maquiagem pelo espelhinho do pó compacto.
— Você está linda. Não precisa de nada disso para ficar bela.
— Obrigada — agradeço com um sorriso sincero.
— Será que algum dia ficaremos bem? — ele pergunta com um
brilho nos olhos.
— Acho que estamos começando a ficar bem — respondo, mas
analiso interiormente se eu disse a verdade.
Ruggero  parece aliviado. Assente e liga o carro.
Quando chegamos na casa de Antonela , todos já estão lá. Na sala
está mike e outro cara debatendo sobre alguma coisa. Antonela  nos
guia e anuncia nossa chegada. Assim que bato os olhos no homem
que conversa com mike , eu gelo, e ele também parece ficar sem
graça. Ambos se levantam e me olham atentamente, achando que eu
vou atirar em algum deles. Só pode.
— Acho que ruggero  já deve ter falado de mim — ele diz e dá um
passo para frente. — Sou Agustín . — Estende a mão para mim.
— Sim, ele me contou. Acho que vocês três têm costume de
cometer delitos juntos. — Seguro a mão dele por pouco tempo e
solto.
— Quem dos três está cometendo delito? — Essa voz eu
conheço.
Olho e vejo Júlia e valu vindo de um corredor, a cozinha.
— Estava falando sobre o que esse cara aprontou comigo. —
Aponto para Agustín  como uma delatora. Vou expormesmo.
Júlia arregala os olhos, e Agustín  empalidece.
— Amor, o Ruggero  me obrigou. — Ele começa atropelando as
palavras — Eu nem sabia o que estava fazendo —se explica para
Júlia.
— Vamos conversar sobre isso depois  Agustín . — Ela dá o veredicto que deixa ele preocupado.
— karol , por que não deixa esses três aí sozinhos e vem nos
fazer companhia na cozinha? — valu propõe. — Estamos tomando
vinho e conversando. Pode nos contar o que Agustín  aprontou.
Eu olho para ruggero já sentado em um sofá com Bernardo no colo.
Ele me joga um beijinho, eu reviro os olhos para eles três e sigo as
meninas e Antonela  para a cozinha.
***
No início eu estava retraída. Pelo lugar e pelas pessoas. Não
fazem parte do meu clico de amigos e eu sempre tinha uma ideia
errada sobre pessoas com mais condições financeiras. Julia é
professora e valu executiva e ambas são uma graça. De repente, eu
estava completamente envolvida na cozinha com elas duas e Antonela ,
minha sogra.
No papo de cozinha, só não rolou alfinetada nos homens pois a
mãe de dois deles estava ali com a gente. Valu ficou meio sem graça
de malhar o mike com a mãe dele ouvindo. Mas pelo que elas
comentaram, eu vi que aqueles três não conheciam limites.
Quando tudo estava pronto, nos reunimos na mesa; a comida
estava maravilhosa, um cheiro divino. Tudo me pegou de surpresa.
Em como essa gente é amigável e encantadora acima de tudo,
diferente do que minha irmã me contara.
— karol , não pense que nós três somos os vilões. — mike
disse enquanto comíamos. — Essas duas ai, só faltam pisar nas
nossas humildes bolas. — Eu não queria rir e me segurei, até a mãe
dele riu. Imediatamente, Agustín  criou força e acompanhou o que mike
disse:
— Verdade. Eu sofro bastante. Um dia desses ela cismou que  queria fazer gracinhas no box, debaixo do chuveiro, mas com essa
barriga de hipopótamo, fica meio difícil.
— Agustín ! — Julia dá um grito em meio as risadas dos caras. Agustín ,
o cretino nem liga e continua seu relato:
— Caímos, pois, escorreguei, ela caiu em cima de mim. E ruim
foi para mim que caí de bunda e quase fraturei o cóccix.
Julia está de cabeça baixa rindo, as risadas caem sobre a mesa
e acabo rindo pois consegui imaginar a cena.
— Hum... aí é doloroso. — Ruggero  resmunga e mike  assente:
— Sim. Ruggero sabe como é. Ele quebrou o cóccix uma vez.
— mike ! — Ângela interfere mostrando que não é o momento de
contar esse assunto, mas ele nem liga e continua:
— Mamãe está de prova. Ruggero fraturou o ossinho dos anus
quando tinha dezessete anos.
— Eu estou de prova! — Agustín  levanta o dedo. — Eu e ele
estávamos juntos quando a tragédia aconteceu.
— Essa gente inventa cada coisa. — Ruggero  toma um gole do
vinho e finge que não se importa. Mas vejo que quer levantar e fazer
o irmão calar a boca a força. Ruggero  quer me impressionar, e, contar um
caso sobre ele ter fraturado o cóccix não é agradável.
— Estava eu e os caras na porta de casa. — mike  começa a
narração. — E então, eis que surge ao longe, de bicicleta, Agustín  vindo
muito rápido e gritando para a gente sair do portão. Ficamos sem
entender o que era.
— Eu estava abrindo passagem. — Agustín  ajuda na historia.
— Sim. Mamãe saiu no portão para ver, e Agustín  apenas gritava:
“saia da frente! ” Mas o problema não era com ele, era com a pessoa
que vinha atrás, desgovernado em outra bicicleta.

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Desculpa a demora pessoal vim aqui hoje só  para postar esse capitulo e dizer que  vou  terminar essa historiá e vou parar de escrever
Aqui estou precisando disso mas ate terminar vão ter que me aturar kkkk