RUGGERONossa! — ela exclama, assim que desce do carro.
— Gostou?
— É lindo. — Ela olha para cima e me olha nos olhos. Vejo um brilho intenso ali e me
animo.
Está com a mão descansada no meu braço dobrado.
— Temos tudo isso só para nós dois.
Ajudo-a a entrar e dois garçons nos levam até uma mesa preparada na varanda em
frente à toda paisagem. A cidade brilha, refletindo na água da lagoa. O que um homem não
faz quando quer que determinada mulher seja dele?
O assunto que tratei hoje com mike ainda me perturba. Estou aterrorizado,
principalmente por causa dele. Não descobri apenas sobre Sérgio. Foi mais do que isso, e
tenho medo de que esse segredo possa interferir mais ainda na minha relação com ela.
Assim que o vinho é servido, o garçom se afasta. Espero ela provar, tomo um gole
também e, assim que descanso a taça na mesa, toco a mão dela e acaricio a aliança.
Graças a Deus! Ela ainda usa a minha aliança.
— Está mesmo disposto, não é? — karol observa.
— Sim, estou. E farei de tudo para você conseguir enxergar.
Ela assente e se cala. Bebe outro gole do vinho e observa ao redor. Eu explico
rapidamente que aqui é um restaurante que está em reforma, e ela ouve calada. Nossa
comida chega, e a conversa se torna agradável. Ela dá um ou dois sorrisos, eu conto
algumas coisas da empresa, karol diz que está sentindo falta dos artesanatos que ela
fazia, e eu me prontifico a criar um cantinho para ela na casa da minha mãe. Enquanto
isso, saboreamos um delicioso jantar e uma maravilhosa sobremesa.
Sabe aquela coisa que está me incomodando desde cedo? Preciso saber o que está
mantendo-a tão distante. Só orgulho? Vou ter que colocar karol contra a parede.
— Karol — chamo, e ela me encara. — Me responda algo com sinceridade.
— Depende — ela antecipa.
Pigarreio e me inclino para a frente cruzando os dedos sobre a mesa.
— Você ainda ama Bernardo, seu ex-noivo?
Ela continua me encarando com a mão abaixo do queixo, mas com o olhar surpreso.
Acho que não esperava que eu perguntasse isso.
— Sim ou não? — forço um pouco mais.
Karol desvia o olhar, joga os cabelos para o lado e exala profundamente.
— Sim — sussurra, sem olhar para mim. Imediatamente, já com os olhos em mim,emenda —, mas é um amor diferente, algo pleno. É como um carinho grande que não pode
ser esquecido.
— E isso está entre nós dois?
— Não, Ruggero. Suas armações estão entre nós dois.
— Jura que o falecido não tem nada a ver com isso?
— Sim. Não sinto amor platônico por um morto.
Agarro a mão dela e seguro firme. Sua mão é pequena e fria. Está nervosa. As unhas
estão bem-feitas, mas sem esmalte chamativo. Usa apenas a aliança e o anel que eu dei.
É uma mão linda.
— Então perdoe tudo o que eu fiz, e vamos prosseguir com a nossa vida em família.
Ela puxa a mão, não de modo brusco, aos poucos.
— Uma família em que um de nós dois é o intrometido.
Sinto meu maxilar enrijecer de raiva. Decido jogar a real.
— Quero outra resposta com sinceridade.
— Diga.
— Se eu te der o divórcio, quem você considera para estar ao seu lado para construir
uma verdadeira família feliz?
Ela fica estatelada, me encarando com os olhos meio arregalados, e eu vejo a
garganta mexer engolindo seco.
— Quer me dar o divórcio?
— Não foi essa pergunta que fiz.
— Não tenho ninguém em mente. — Ela dá de ombros, mas ainda está assustada.
— Tem certeza que não seria Renato?
— Renato? Ficou louco, Ruggero? Eu não tenho nada com ele.
— Então, creio que voltaria para sua casa em Angra e para sua velha vida de antes,
certo?
Ela me fita tentando entender aonde quero chegar, procurando algo nos meus olhos
que dê indícios do que estou pensando.
— Sim —responde sem titubear. Afinal, sabemos que ela não teria outro lugar para ir.
Nos calamos mais uma vez. Estou meio trêmulo por dentro, quero fazer uma pergunta
que me tira do sério quando penso. Preciso ter essa resposta, porque, dependendo do que
ela dirá, nada do que eu faça será útil.
— Karol , outra pergunta.
Ela assente com um gesto de cabeça
— Você me ama?
O silêncio abate sobre a mesa. Ela desvia o olhar, pensa um pouco e enfim responde,
quando eu já estava nervoso com a demora.
— Eu amei uma pessoa que você não é. Amei uma fantasia — pontua amargamente.
— Então não ama Ruggero pasquarelli?
Silêncio mais uma vez; sem desviar a atenção e sem piscar, com os olhos fixos em
mim, responde:
— Ainda não fui convencida disso.
— E o que quer que eu faça para te convencer que sou o mesmo cara de antes?
Ela dá de ombros, com um sorriso meio malicioso no rosto, e fala com a voz baixa.
— Ajoelhe-se.
Oi? Fico parado olhando-a, esperando um sinal de que esteja brincando. Karol
continua séria, esperando. Será que é só isso? Será que… sei que é humilhação,
entretanto, estamos apenas eu e ela aqui. Não vejo motivo…
Jogo o guardanapo na mesa e me levanto. Pasma, ela segue meus movimentos. Me
abaixo, coloco um joelho no chão, depois o outro. Ainda bem que nem Mike ou Agustín estão
aqui para ver essa cena.
De joelhos, aos pés dela, eu peço:
— Me perdoe, karol .
Ela se levanta imediatamente e pede:
— Levante-se, Ruggero, por favor. — puxa meu braço. — Não é para tanto. — Soa
arrependida e aflita. — Você é louco!
Me levanto, estamos em pé, cara a cara.
— Então… — eu começo, e ela me interrompe.
— Desculpe, quero embora. Estou esgotada com tudo isso, acho que temos que
avaliar muita coisa antes de darmos respostas prontas. — Ela me dá as costas e caminha
rápido rumo à saída.
No carro, ela fica meio petrificada, acho que ainda pensando em mim de joelhos.
Suponho isso porque depois de minutos, me olha curiosa.
— Gosta mesmo de mim, ou só está nessa empreitada para não perder o jogo?
— Eu já ganhei o jogo, kah . Que era trazer Beni para mim. Se eu não te quisesse,
eu nem olharia para você, até que se cansasse de tudo e pedisse o divórcio. Você não me
conhece, quando não gosto de uma pessoa, eu fodo sem pena com a vida dela; se eu não
gostasse de você, então seria apenas meu brinquedinho de chacota. E já vimos até aqui,que não é isso que está acontecendo.
— Acredito. — Ela diz simplesmente, me olha mais por alguns instantes e volta sua
atenção para a rua. E então diz baixinho:
— Queria poder te odiar, apenas isso.
Quando chegamos em casa, karol dá uma olhada em Bernardo enquanto eu pago
a babá. Assim que a garota sai, eu vou para o quarto e, quando estou me despindo,
Karol chega, joga os sapatos longe, desce o zíper do vestido e se agarra em mim, me
derrubando na cama.
— Seu desgraçado! Por que é tão gostoso? — ela vocifera contra meus lábios.
Eu a agarro e não acredito no que está acontecendo. Não sei se é um jogo para me
deixar mais louco, só sei que está dando certo. Ela me tem na palma da mão. Falo de
Mike mas sou igualzinho a ele: um puto barato comprado por sexo. Eu, ele e Agustín, somos
três caras lastimáveis que fazemos de tudo para não perder a foda, e nossas mulheres
sabem exatamente sobre esse ponto fraco e usa descaradamente contra a gente.
Karol segura forte meu queixo e, com uma voz muito sensual, fala:
— Vamos ver o que podemos fazer selvagemente. Chega de fazer amor, quero trepar
com meu marido.
Puta merda! Meu pau doeu, ficou duro instantaneamente.
Nos levantamos, descartamos nossas roupas, viro-a de costa e jogo-a com a cara na
cama e a bunda pra cima. As pernas dela estão no chão. Seguro os braços dela nas
costas e começo a passar o pênis entre as pernas dela.
— Abra as pernas pra mim, kah — digo de mansinho.
Ela geme e faz o que peço. Rebola meio tímida no meu pau e geme mais.
— Não pode lutar contra isso, não é, docinho?
— Seu…
— Shhh… apenas sinta.
Seguro na base do pau e empurro, deslizando para dentro por completo, afogando na
suavidade dela, aprofundando mais e mais, enquanto sinto ser recebido com todo o
desespero que ela tem. É como estar em casa novamente. Bocetas podem parecer todas
iguais, mas a dessa mulher é um problema sério para mim. Não consigo entender por que
sou tão obcecado por ela.
Karol geme alto soltando o ar do pulmão em forma de "oh". Seguro forte as mãos
dela atrás das costas, e ela empurra a bunda para cima, tentando maior aproximação. Eu
recuo meu quadril, meu pau sai quase todo, fica apenas a cabeça lá dentro. Dou uma rebolada, torturando-a um pouco, e avanço novamente.
Solto os braços dela e avanço em uma estocada única, certeira, de tirar o fôlego.
Estou todo dentro, rebolando suavemente. Meu corpo queima, e ela lateja me
recebendo aberta. A cabeça de karol está jogada para trás e as mãos estão segurando
firmemente os lençóis. Dou mais uma estocada forte, e ela grita.
— Assim? — pergunto.
— Sim!
Eu achava que poderia cansar dela, mas é impossível. Essa mulher faz meu coração
palpitar no pescoço como nenhuma outra foi capaz.
Karol não terá mais sossego, preciso compensar todo o tempo perdido, o tempo
que ela roubou de mim.
— Não pare, Rugge! Quero que me toque. Quero sentir suas mãos nos meus peitos…
— ela grita descontrolada tentado virar para trás e me tocar. — Droga! Eu preciso que
você toque nos meus peitos!
— Estão doloridos, não é? Sinta como eles reagem a cada vez que meu pau entra na
sua doce boceta.
Deito em cima dela e começo a me esfregar. Meu peito está colado nas costas dela
e meu pau entra atolando lentamente. Seguro os braços dela abertos na cama, e ficamos
assim: ela por baixo, e eu caído por cima, comendo-a devagar.
Kah , coitadinha, vira o pescoço e busca meus lábios, que estão passando de lá para cá
no pescoço dela. Me afasto imediatamente, e ela rosna frustrada. Fico de pé novamente e,
segurando na bunda dela com as duas mãos, mando ver com força. Sinto as pernas dela
começarem a falhar, afinal um pau grande batendo fundo com essa velocidade,
desequilibra qualquer uma.
— Pernas bambas, amor? Que feio. Aguente, baby. Seja forte e mostre do que essa
boceta é capaz.
Ela tenta me bater, mas acaba rindo. Rio também, olho para baixo e fico satisfeito em
ver meu pau entrar e sair de dentro dela, todo melado, rápido e eficaz. Minhas mãos ainda
estão afundadas na bunda dela.
— Rugge … eu preciso que me toque.
Saio de dentro dela, deito-a na cama e avanço com o rosto entre as pernas abertas
dela, meu pau fica espremido duro no colchão. Acaricio com a língua a boceta e faço a
pontinha entrar devagar, para eu descobrir até onde posso ir, então determino a velocidade
de foder com a língua, fazendo-a gritar e rir ao mesmo tempo. As mãos dela estão em
meus cabelos, afundadas, segurando fortemente. Desesperadamente.
Para libertá-la logo, eu subo minhas mãos pelo ventre e agarro os seios empinados
com bicos durinhos. As costas de karol se levantam da cama, e ela dá um gemido de
alívio.
— Isso! Que delícia! — ela diz, e eu me regozijo.
Meus dedos massageiam os mamilos na mesma sincronia que minha língua
massageia o clitóris inchadinho, uma delícia.
— Goze na minha boca, querida. Preciso sentir seu sabor.
— Sim. Por favor, continue.
— Nem fodendo eu paro, meu bem.
E assim consigo deixá-la derretida e desvairada, enquanto se contorce em um gozo
sublime, derramando-se toda em minha língua. Assim que ela termina, eu subo e colo
minha boca na dela. Karol me agarra ferozmente, colocando os braços ao redor do meu
corpo, nos deixando bem juntinhos. O suor de nós dois deixa tudo mais excitante.
— Está melhor agora? — afasto os lábios um centímetro para perguntar.
— Sim — ela sussurra entre o beijo.
— Ainda quero te comer mais — declaro.
— Assim, nessa posição. Deixa eu te tocar, te abraçar.
Lógico que satisfiz o desejo dela.
Começamos trepando e terminamos fazendo amor, lento e carinhoso.
— Isso não quer dizer que te perdoei — Karol sussurra contra meu pescoço.
Estamos abraçados ainda.
— Mas quer dizer que eu tenho chance?
— Todos têm uma chance, Ruggero. Basta conquistá-la. _ é lá vem a porra do ruggero de novo a minutos atrás me chamava de Rugge e agora voltei a ser Ruggero e bipolar só pode
Horas antes na empresa
— Gustavo me entregou o documento sobre a vida do tal Sérgio. — Mike me entrega
um papel.
— Nada além do que já sabemos — ele fala. — Porém, tem um detalhe muito surreal
que você vai querer saber.
— O que é? — Olho curioso o papel.
— A Ciclo Publicidade vendeu metade de suas ações para um sócio.
— E daí? — Levanto os olhos e encaro Mike .
— Olhe o nome do novo sócio. — Ele toca no papel e me mostra.********
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Minha perdição (Terminada )
Fanfictionkarol depois da morte de seu marido se fecha pro mundo decidi ser melhor seguir sua vida sozinha foca agora em criar o filho de sua irmã ruggero é um sedutor cafajeste incorrigível dono de uma empresa na zone sul da cidade nunca perdoa um rabo...