Capítulo 98 Armadilha do Destino

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Um grito de horror é ouvido por todos ali no distrito policial:
Guarda: Ahhhhh eles estão mortos. Alguém me ajuda aqui?
Major Fernandes estava chegando para o seu plantão quando é surpreendido com os gritos do guarda ele correu até o local onde o homem estava. Ao chegar lá se deparou com os dois meliantes caídos no chão já mortos se aproximou do guarda e os corpos ele averiguou constatando as mortes dos mesmos e perguntou:
Major Fernandes: O que foi que aconteceu guarda?
Guarda: Eu vim trazer o café da manhã como de costume para os detentos e para o delegado, primeiro passei na sala do delegado, ele estava cochilando na cadeira dele ao sentir minha presença se assustou e me fez derrubar café em cima dele e sujei também a sala dele. Você deve imaginar como ele ficou uma arara aí fui buscar umas coisas para limpar lá, mas antes deixei o café desses dois. Estava voltando para a sala do delegado aí eu os encontrei nesse estado lastimável.
Major Fernandes: Vamos falar com o delegado agora mesmo. Precisamos tomar as devidas providências.
O guarda e o Major Fernandes entraram na sala do delegado quando ele estava quase saindo da delegacia Fernandes o impediu de sair pedindo para falar com ele:
Major Fernandes: Só um minuto delegado. Aconteceu uma coisa aqui que não sabemos ao certo como sucedeu.
Fingindo que não sabia do que se tratava o delegado esperou que um deles se pronunciasse:
Guarda: Delegado os novatos estão mortos, acabei de encontrá-los caídos no chão da cela.
Delegado: Como é que é? Primeiro eu perco o líder deles, prendo os seus comparsas e agora eles estão mortos. Morreram de quê soldado?
Guarda: Não sei delegado como eu mesmo disse para o major deixei o café da manhã deles aí fui buscar as coisas para limpar essa bagunça e na volta os encontrei caídos no chão. Será que eles tinham família?
Major Fernandes: Não sabemos ao certo quando um deles deu o telefonema agora precisamos manda-los para o IML e investigar a causa da morte.
Delegado: Bem vocês cuidem disso porque eu estou indo para casa esse plantão noturno me deixou exausto. Até mais ver.
O delegado pegou seus pertences inclusive a maleta com os dólares se retirou dali e foi direto a estação para comprar as passagens para a Europa. Nem o guarda e o major suspeitavam que o delegado estava por trás daquela situação eles cumpriram as ordens do delegado segundo o que a lei determinava, o IML mandou a sua equipe especializada retirando os dois corpos daqueles jovens um repórter que estava em busca de notícia ao se deparar com eles ficou interessado por estarem saindo da delegacia se aproximou e pediu uma informação a um funcionário do IML:
Jornalista: Bom dia, daria para dar uma declaração o que foi que aconteceu na delegacia?
Ingênuo o funcionário do IML prestou uma declaração ao jornalista:
Funcionário: Dois rapazes que estavam presos na delegacia foram encontrados mortos na sua cela por um policial.
Jornalista: Eles tiveram mal súbito? Tiveram infarto?
Funcionário: Não sabemos a causa ainda agora com licença preciso levar os corpos para o IML.
O jornalista insistiu com o homem para arrancar mais informações, mas ele nem deu ouvidos saindo dali rapidamente, como não era de se dar por vencido entrou na delegacia para falar com o policial. O policial estava terminando de limpar a sala do delegado quando se deparou com a presença do jornalista que foi logo dizendo:
Jornalista: Eu gostaria de falar com o policial que encontrou os rapazes mortos na cela.
Policial: Está diante dele quem é o senhor? Por acaso é parente daqueles homens?
Jornalista: Não, eu trabalho no jornal O Estado de São Paulo me interessei por essa história ao saber que dois homens foram encontrados mortos na delegacia daria para me dar mais informações.
Policial: Esses rapazes já eram reincidentes, eles são os irmãos Cravinhos você deve se lembrar aquele caso de alta repercussão do magnata Fabio Castilho.
Jornalista: Não me diga são eles! Por que eles vieram parar aqui novamente? Roubaram outro ricaço?
Policial: Não eles estavam auxiliando o Fish* que morreu no momento que nós chegamos no local. Eles estavam dando uma surra num rapaz que não sabemos o porquê e se tinham mais alguém envolvido nessa situação.
Jornalista: O famoso Fish também morreu, essa reportagem vai ser melhor do que eu esperava o senhor por acaso suspeita que essas mortes tem alguma relação a surra no rapaz?
Policial: Provavelmente sim, mas eu não posso afirmar nada eu já falei tudo que sabia a respeito poderia se retirar por favor.
Jornalista: Uma última coisa o rapaz que apanhou está vivo? Seu nome? E se está vivo foi para algum hospital?
Major Fernandes estava passando ali quando ouviu a pergunta do jornalista entrou no meio da conversa e respondeu:
Major: Eu estava no momento que demos a voz de prisão para os irmãos Cravinhos e o Fish o rapaz se chama Alfredo de Lemos, está vivo e foi para o hospital Central São Paulo agora poderia deixar a gente cuidar do nosso trabalho.
Jornalista: Claro eu já tenho o que preciso para começar a minha matéria no jornal com licença.
Casa de Afonso
Afonso se levantou da cama, pela primeira vez depois de muito tempo parecia que estava voltando a ser aquele homem sem traumas completamente apaixonado por sua Lola resolveu preparar o café da manhã para eles.
O português entrou na cozinha pegando a chaleira com água, colocou-a no fogo e foi preparando a mesa com frutas frescas, cortou pedaços de bolo de maçã com canela, pães fresquinhos. Assim que a água começou a ferver coou o café naquele filtro de pano o cheiro de café tomou conta da casa.
Eleonora entrou de fininho de ponta de pé sem fazer barulho, ficou observando o namorado muito emocionada ela caminhou até ele abraçando-o por trás depositando um beijo em sua boca. Quando o casal se beijava a intensidade do amor fazia os corações deles e mentes deles estarem conectados a qualquer tempo transbordando veracidade.
Tudo estava perfeito senão fosse o casal se darem conta que tinha afazeres Lola se afastou de Afonso e disse:
Lola: Querido vamos ter que adiar um pouco mais o que tanto eu e você queremos depois de todos aqueles percalços que surgiram vamos tomar esse café da manhã maravilhoso, depois vamos ver Alfredo e mais tarde nós continuamos essa "conversa".
Afonso: Tem razão Lola, não podemos esquecer que hoje vou ter a minha primeira consulta com a doutora Selma. Eu sinto que hoje é o início da retomada da minha vida.
Lola: Nós juntos conseguiremos vencer esse obstáculo sabe por que? Porque o amor que nós sentimos foi construído na base da amizade, confiança e pureza. Te amo!
Afonso: Também te amo.
Depois de inúmeras declarações de amor os pombinhos apaixonados tomam seu café da manhã.
Um pouco longe dali, Patrícia estava se preparando para ir ao hospital Central de São Paulo fazer uns exames de rotina. Ela dizia a si própria: "deve ser estresse por conta dos últimos acontecimentos; como eu queria estar nos seus braços a uma hora dessa Afonso. Mas ainda conseguirei tê-lo de volta."
Ela pegou sua bolsa, colocou seu agasalho e entrou no carro de aluguel:
Patrícia: Hospital Central de São Paulo por favor.
Motorista: Pois não senhorita.
Quinze minutos depois...
O que Afonso, Lola e Patrícia não imaginavam que fossem ficar frente a frente no hospital o casal entrava no local pedindo para fazer uma visita ao filho da heroína:
Afonso: Com licença senhor eu e minha namorada viemos ver o filho dela que está internado aqui podemos vê-lo?
Recepcionista: Qual é o nome do paciente:
Lola: Alfredo Lemos.
Naquele momento ao ouvir a voz de Eleonora Patrícia entrou no hospital dando de cara com seu amado e a rival ali na recepção irônica os cumprimentou:
Patrícia: Ora ora olha só quem eu encontro aqui senão é a doceira e você querido que saudades.
A vilã foi abraçar Afonso, mas ele não a deixou encostar nele se virando e disse:
Afonso: Você não entendeu ainda que eu não quero nada com você eu amo essa mulher que está aqui do meu lado. Eu pelo visto não estava errado quando botei um ponto final no nosso namoro o meu sequestro me fez ver que você está completamente desequilibrada Patrícia a sua sorte que eu não dei parte de você na polícia porque eu não tinha condições de falar sobre o que aconteceu.
O recepcionista interrompeu a conversa deles:
Recepcionista: Vocês podem entrar o quarto é 201 aqui estão os crachás.
Lola: Eu vou indo na frente querido te encontro lá.
Patrícia: Achei que não pudesse mais falar, o Afonso te falou que passamos momentos maravilhosos juntos? Não sabe como foi bom beijar esses lindos lábios, olhar novamente esse belo corpo, acarinhar esses cabelos.
Afonso não aguentou às provocações da vilã, pegou pela mão de Eleonora deixando-a sozinha na recepção indo para o quarto de Alfredo. Patrícia mesmo vitoriosa de ter conseguido provocar a rival olhava o casal se afastando dali e sentia ciúmes, ódio, raiva; era uma mistura de sentimentos que só ela mesma sabia não ter o amor daquele homem só fomentava mais a vontade de arrancá-lo dos braços da sua rival.
Já afastados da recepção Afonso e Lola entraram no quarto de Alfredo o rapaz os cumprimentou:
Alfredo: Seu Afonso minha mãe como é bom vê-los aqui o médico acabou de sair daqui e já me deu alta posso já voltar para casa com vocês.
Lola: Que notícia maravilhosa meu filho. Obrigada minha santinha! - Disse beijando a imagem da santinha.
Agora vamos se ajeitar, voltar para casa vou fazer um almoço bem gostoso para nós e você, Alfredo tem que prometer que não vai fazer nada promete?
Afonso: Sua mãe está certa os bandidos que estavam na emboscada foram presos agora vamos deixar que a justiça cuide disso.
Alfredo: Eu não vou fazer nada pela senhora e o seu Afonso, mas sabemos quem deve pagar por tudo isso é o desgraçado do Antenor. Precisamos arrumar um jeito de botar esse bandido atrás das grades.
Afonso: Depois pensamos juntos como podemos fazer isso. Amor eu vou aproveitar ir até o consultório da doutora Selma eu te encontro em casa.
Lola: Se quiser nós o esperamos ainda mais que aquela mulher está aqui no hospital tenho medo que ela possa fazer alguma coisa com você.
Afonso: Tudo bem meu amor. Eu encontro vocês daqui uma hora na recepção, se vocês verem que eu estou demorando muito perguntem onde fica o consultório da doutora Selma.
Afonso deu um beijo na testa de Eleonora caminhou até a porta e foi em direção ao consultório de Selma.
Ala de Exames do Hospital Central
Patrícia estava relatando ao médico o que havia acontecido nos últimos dias:
Patrícia: Ultimamente tenho sentido enjoos, tonturas, ando muito cansada doutor resolvi fazer um check up porque faz um tempo que eu não cuido da minha saúde como deveria.
Médico: Eu vou pedir para a senhorita aguardar um pouco vou chamar a enfermeira para colher o exame.
O médico abriu a porta chamando a enfermeira que passava pelo corredor:
Médico: Enfermeira preciso que traga uma seringa, agulha, garrote, algodão, álcool e o tubo azul.
A enfermeira ouvindo o chamado providenciou tudo que foi pedido entrou no consultório e perguntou se Patrícia era a pessoa que iria fazer o exame. O médico balançou a cabeça confirmando a resposta, a enfermeira se aproximou de Patrícia colhendo amostra do seu sangue e não demorou nem cinco minutos. A enfermeira pegou a amostra e avisou que no máximo uma hora estava pronto e se retirou dali.
Ala Psiquiátrica
Afonso bateu na porta do consultório de Selma que o convidou para entrar:
Selma: Por favor entre!
Afonso: Licença a senhorita deve ser a doutora Selma acredito eu. Quem me indicou a senhorita foi o doutor Thiago do Hospital Samaritano.
Selma: Sim eu e Thiago somos grandes amigos, fizemos faculdade juntos qual o nome do senhor?
Afonso: Afonso dos Santos Oliveira a seu dispor. Doutora preciso muito da sua ajuda.
Selma: O que trouxe o senhor aqui?
Afonso: É uma história muito longa, não sei por onde começar o que me trouxe aqui foi o trauma que eu sofri há dois meses. Fui sequestrado, torturado e abusado sexualmente pela minha ex namorada.
Selma: Seu Afonso primeiro me conta como foi sua vida quando vocês namoraram.
Afonso: Tudo começou...
20 anos atrás
Salvador, 1912
Afonso P.O.V
Eu era um rapaz que morava com os meus pais recém-chegados da nossa terra natal, Portugal, fazia uns 10 anos que estávamos no Brasil. Morávamos em Salvador próximo ao Farol da Barra. Era uma casa que tinha a nossa padaria embaixo, uma vizinhança bem tranquila eu cuidava da padaria junto com meu pai.
Certo dia eu estava atendendo os clientes na padaria quando uma moça de cabelos loiros, encaracolados, alta, olhos de cor jabuticaba
entrou pedindo um sonho:
Patrícia: Bom dia vocês tem sonho?
Afonso: A senhorita gostaria de quantos? Acabaram de sair do forno.
Patrícia: Poderia me ver meia dúzia por favor.
Eu fui pegando um por um pondo na sacola, ao entregá-la nossas mãos se tocaram por um instante foi daí que trocamos olhares. Não conseguia tirar os olhos dela, ela parecia ser tímida sem saber se voltaria a vê-la novamente perguntei seu nome:
Afonso: A senhorita como se chama? O meu nome é Afonso.
Quando a sua boca pronunciou seu nome parecia doce igual a ela:
Patrícia: Patrícia prazer Afonso eu preciso ir agora o pessoal lá em casa está esperando o pão até logo.
Afonso: Espere senhorita Patrícia eu vou vê-la novamente?
Patrícia: Talvez! Até logo.
Ela saiu da nossa padaria, eu me apaixonei por ela à primeira vista e rezava que ela aparecesse todos os dias. Se passou uma semana e nem sinal dela, eu sofria calado achando que não iria voltar a vê-la meus pais estranhavam minha tristeza e tentavam descobrir o motivo.
Quando achei que já tinha perdido as esperanças de voltar a vê-la ela entrou na padaria meio sem jeito eu se aproximei dela pedindo que ela me ouvisse:
Afonso: Senhorita Patrícia poderia conversar comigo daqui meia hora na pracinha aqui do lado?
Patrícia: Não sei se devo o que os outros vão pensar vendo uma moça solteira sozinha com um rapaz? Preciso voltar para casa antes que o pessoal possa desconfiar de alguma coisa.
Afonso: Espere senhorita Patrícia! Eu imploro que me ouça. Leve esses pãezinhos para casa e te vejo daqui meia hora na pracinha. Caso não apareça eu vou entender as razões da senhorita.
Depois de ter feito o convite a Patrícia eu fui calmamente até o balcão peguei 6 pãezinhos e os dei de cortesia pensando que ela fosse uma moça com ar angelical.
Selma interrompeu o português no seu relato dizendo que o tempo da sessão havia se esgotado:
Selma: Seu Afonso o tempo da sessão se esgotou, eu vi que o senhor esteve à vontade de contar a história de vocês e se mostrou confiante no meu trabalho posso esperá-lo para uma próxima sessão?
Afonso: Doutora pode me esperar sim, tanto eu como minha namorada quer me ver curado desse trauma para assim sermos felizes por completo. Quando vai ser a próxima sessão?
Selma: Na próxima semana que tal na terça-feira às 9:00?
Afonso: Combinado. Até logo!
A médica e Afonso se despediram com um aperto de mãos ele se retirou do consultório e foi ao encontro de Lola e Alfredo que o esperava na recepção.
Já tinha se passado uma hora e a enfermeira que tinha feito o exame em Patrícia não havia aparecido com o resultado a mulher estava apreensiva com a demora da enfermeira ela estava quase desistindo de tanto esperar até que a profissional entrou no consultório e disse:
Enfermeira: O resultado está aqui doutor.
O médico pegou o envelope das mãos da enfermeira ela se retirou dali e o médico começou a ler o exame:
Médico: Senhorita Patrícia está muito bem de saúde diante dos relatos de enjoos, tonturas, a queda de pressão só me deu a certeza com esse exame: a senhorita está grávida.
Patrícia: Grávida? Que notícia maravilhosa. Doutor meu noivo vai ficar tão feliz. Até mais ver.
Para o médico se mostrou a mulher mais feliz do mundo com a notícia da gravidez, longe do consultório a verdade era que ela não sabia se ficava alegre ou preocupada em saber quem poderia ser o pai do filho que espera. No caminho da saída do hospital novamente encontrou os nossos protagonistas justamente com Alfredo com os curativos e sendo amparado por uma muleta devido a surra que havia tomado Patrícia não pode deixar de destilar seu veneno:
Patrícia: Alguém escapou mais uma vez de bater às portas de São Pedro. Você é igual gato garoto tem sete vidas cuidado hein vai que a próxima vez não tenha essa mesma sorte.
Quando diz que uma mãe vira leoa é verdade Eleonora não aguentou às provocações de Patrícia começou a apontar o dedo para ela:
Lola: Escuta aqui eu não admito que fale com meu filho desse jeito ou não respondo por mim.
Patrícia: Por que vai fazer o quê? Você é incapaz de fazer mal a uma mosca Lola.
Alfredo e Afonso entraram no meio da conversa o filho da protagonista defendeu a mãe:
Alfredo: Mãe por favor! Eu não tenho medo das suas palavras você mesma teve a prova viva que eu não meço esforços para me salvar deixa a gente em paz.
Patrícia: Vocês acham que isso tudo vai ficar assim? Ainda mais que o hoje é o dia mais feliz da minha vida logo logo querido Afonso você vai saber a novidade.
Afonso: Do que você está falando? Para de fazer esse joguinho Patrícia. Fala logo!
Com um sorriso nos lábios Patrícia olhou para o português, Lola e Alfredo contou a novidade:
Patrícia: Eu estou grávida Afonso, nós vamos ter um filho.
Aquela novidade deixou o trio boquiabertos o chão parecia se abrir para o quitandeiro e Eleonora ela se afastou dali puxando Alfredo com ela deixando Afonso e Patrícia sozinhos. A enfermeira denotava sua euforia em relação ao constrangimento de Eleonora e Alfredo com a notícia da gravidez já Afonso ainda estava petrificado com aquela bomba caída sob sua cabeça. Patrícia o chamou de volta a realidade no maior descaramento ela se aproximou dele e disse:
Patrícia: Não vai falar nada Afonso? Agora teremos o fruto do nosso amor querido tomara que seja um menino igual o pai ou uma menina que puxe meus traços.
Afonso: Não acredito! Em apenas uma noite, quero dizer num momento tão monstruoso como aquele você conseguiu engravidar.
Patrícia: Você acha que eu não sabia que estava no meu período fértil querido? É fato você vai ser pai e terá que assumir essa criança.
Afonso: Pelo amor de Deus eu não estou conseguindo raciocinar direito preciso ir para casa.
Patrícia: Não adianta fugir da responsabilidade Afonso, para mostrar que eu sou uma pessoa boa vou te dar uma semana para você botar um ponto final de uma vez por todas na sua história com aquela mulher. Caso contrário eu sumo com o nosso filho você nunca mais vai saber dele. Até mais ver querido.
Patrícia deu um leve selinho em Afonso saindo toda sorridente do hospital e ele não conseguia parar de pensar naquela notícia e a sua amada Lola, ele correu atrás dela que a uma hora dessa já estava chegando na Avenida Angélica.
Avenida Angélica
Alfredo e Eleonora desceram do bonde o rapaz notou que o semblante da mãe estava triste desde a notícia da gravidez da rival ele consolou a mãe:
Alfredo: Quem garante que o filho é do seu Afonso mãe? Vai que ela inventou tudo isso para fazer vocês se separarem mais uma vez.
Lola: Meu filho infelizmente deve ser a mais pura verdade porque o Afonso me contou que enquanto esteve mantido refém dela ela o forçou a ter uma noite de amor com ela. E pelo visto bastou para ela conseguir engravidar de um filho dele.
Alfredo: Aí que ódio dessa mulherzinha! Senão bastasse ter que aguentar o assédio daquele pulha do seu Antenor e agora a gravidez dessa mulher. Não fica assim minha mãe a senhora e seu Afonso vão conseguir encontrar uma solução para isso.
Lola: Alfredo ele vai ter que assumir essa criança, ela não pode nascer sem pai o melhor a se fazer é ele se casar com a Patrícia.
Alfredo: Isso não! Vocês não merecem isso.
Lola: Agora vamos entrar preciso fazer o nosso almoço.
Mãe e filho adentraram em casa Afonso estava a caminho de casa, mas seus pensamentos não conseguiam pensar em outra coisa nos momentos mais felizes que passou ao lado de Lola:
Lembranças ON

Eu Vi o Amor em Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora