Capítulo 103 Quando a Vida desmorona

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Lola gritou em alto e bom som o nome da amiga que foi atingida pelo tiro disparado por Antenor:
Lola: GEEEEENUUUUU! Fala comigo minha amiga.
A morena caiu no chão com às mãos no peito o sangue escorria nas suas costas na direção da coluna, Antenor para não ser pego em flagrante por alguém saiu dali rapidamente deixando a protagonista e a amiga ali naquele quarto. Lola se ajoelhou ao lado de Genu que chamava pelo marido:
Genu: Virgulino! Virgulino!
Ao ouvir barulho de algo se aproximando Lola achou uma tesoura, pegou-a achando que Antenor pudesse voltar quem apareceu foi Durvalina:
Durvalina: Minha nossa senhora! O que aconteceu dona Lola?
Genu: Virgulino! Eu quero meu marido.
Lola: Calma Genu! Nós vamos avisa-lo. Durva vai no armazém e chama uma ambulância. Depois avisamos Lili, Lúcio e seu Virgulino.
Durvalina: Sim estou indo aguenta firme dona Genu.
A empregada saiu que nem um tiro dali, correu até o armazém ela tomou fôlego e começou a telefonar:
Ligação ON
Telefonista: Emergência no que eu posso ajudar?
Durvalina: Poderia mandar uma emergência para à Avenida Angélica número 1368 tem uma mulher que tomou um tiro.
Telefonista: Claro senhora! Estou mandando agora mesmo.
Ligação OFF
Afonso que só ouviu o final da conversa deixou cair as sacolas da mão pensando que se tratava de Lola perguntou a Durvalina:
Afonso: Não pode ser. Diga que não é verdade Durva, a Lola tomou um tiro?
Durvalina: Calma seu Afonso! Não foi dona Lola, foi Dona Genu. Eu acabei de chegar e a encontrei caída no chão toda ensangüentada. O senhor poderia avisar seu Virgulino e os meninos? Enquanto vou ficar lá com elas.
Afonso: Pode ir Durvalina! Vou fechar aqui o armazém e ir correndo até a telefônica.
De um lado voltava para casa da nossa heroína a mãe de Marcelo que ficava junto com Lola e Genu que ainda chamava pelo marido até que ela perdeu os sentidos em razão do sangue perdido já Afonso fechou rapidamente o seu armazém, pegando sua caminhonete e foi para o trabalho de Virgulino.
Assim que o amigo de Virgulino foi atrás dele a ambulância parou na frente da casa de Eleonora.
Com o som da ambulância ali na porta Durvalina correu para abrir a porta, ela conduziu os paramédicos para o quarto de costura, eles entraram com todo cuidado colocaram Genu na maca desacordada e um deles perguntou:
Paramédico: As senhoras são parentes dela?
Lola: Não somos amigas dela, ela é nossa vizinha, o marido está no trabalho e os filhos na faculdade. Para qual hospital ela vai ser levada?
Paramédico: O hospital Central. As senhoras já avisaram a família?
Durvalina: Estamos cuidando disso! Dona Lola é melhor a senhora ir com eles assim que eles chegarem eu aviso que hospital a levaram.
Lola: Obrigada Durvalina! Vamos então rapazes!
Logo que os paramédicos saíram da casa de Lola Lili estava chegando em casa na companhia de Lúcio que ao ver a mãe na maca correram na sua direção assustados com o estado da mãe:
Lili: Minha mãe! Fala comigo é Lili, dona Lola como isso foi acontecer?
Lola: Nós fomos feitas reféns de um bandido querida, se você e Lucinho me permitir acompanhá-la na ambulância e um de vocês ir até o trabalho de seu Virgulino avisa-lo.
Lúcio: Vamos minha irmã! Para qual hospital ela vai ser levada?
Lola: Hospital Central! Precisamos ir!
Durvalina interrompeu a conversa da protagonista com os filhos de Genu:
Durvalina: Tanto a senhora e os meninos podem seguir para o hospital porque seu Afonso ficou de avisar o seu Virgulino no trabalho.
Os três então seguiram atrás da ambulância que partiu para o hospital Central, o momento era tenso sem suspeitar que Antenor era o autor do disparo com exceção de Lola que sabia a verdade.
Telefônica
Virgulino não parava de pensar no beijo entre ele e Vitória trocado no elevador, a sua cabeça estava um turbilhão que só imaginava como uma garota que tinha idade para ser sua filha podia mexer tanto com ele uma voz o chamou: era ela.
Vitória: Seu Virgulino o seu Hilton pediu que fôssemos até a sala dele tem um assunto urgente para tratar conosco.
O marido de Genu procurou evitar transparecer que ele estava muito nervoso, levantou-se da sua mesa andou juntamente com a funcionária ele nem conseguia encara-la ela percebeu só pensando consigo mesma:
"Agora é uma questão de tempo de ter você nos meus braços."
Os funcionários entraram na sala do chefe Hilton começou a reunião:
Hilton: Eu chamei vocês aqui para avisar que na próxima semana estarei de férias, como Virgulino é um funcionário exemplar vai ficar no meu lugar e a senhorita o que era para ser apenas um período momentâneo para aprender as coisas com seu Virgulino a partir de hoje será seu braço direito. Agora podem ir é só isso.
Nem dando tempo de fazer o seu chefe desistir dessa ideia, Virgulino acatou a ordem e se retirou dali. Ele foi até a sala do café tomar um café bem forte pra se acalmar Vitória foi atrás dele. Nem por um momento teve um pouco de paz estava tomando seu café bem forte a garota entrou na copa sem ser vista por ninguém, ela começou a observar o marido de Genu que não demorou muito ele perceber que alguém o observava, se virando dando de cara com aquela mulher que está deixando-o confuso com seus sentimentos. Com olhar suplicante e cheios de temores implorou:
Virgulino: Senhorita Vitória.
Vitória: Pode me chamar de Vick.
Virgulino: Senhorita Vitória.
Vitória: Chame do jeito que o senhor achar melhor.
Virgulino: Acho melhor chamar de jeito nenhum o que aconteceu hoje mais cedo não podia ter acontecido entre nós nós dois sabemos que eu sou um homem casado e amo minha esposa. Não sou homem desse tipo de coisa.
Vitória: Será mesmo? Aquele beijo mexeu tanto comigo e com o senhor.
A garota avançou com um outro beijo na boca no pai de Lúcio e Lili, Virgulino a empurrou tentando convencê-la que era errado.
Virgulino: Sou homem casado senhorita Vitória.
Ela voltou a beija-lo, ele a empurrou novamente ela parou, bagunçando seus cabelos que não conseguiu resistir aquele perfume tão inebriante que ela usava e a beijou intensamente.
Afonso: Seu Virgulino!
A voz do amigo ali quebrou o clima entre eles, a menina saiu correndo voltando para seu posto com raiva do português:
Afonso: O que foi isso que eu vi seu Virgulino?
Virgulino: Aí Afonso não sei o que te dizer. Era isso que eu precisava falar com você hoje mais tarde.
Afonso: Guarde suas explicações para depois o assunto que me trouxe aqui não é nada bom a dona Genu.
Virgulino: O que tem a Genu? Fala Afonso!
Afonso: Ela está ferida! Não sei bem ao certo ela tomou um tiro.
Aquela notícia caiu como uma bomba na cabeça de Virgulino que não acreditava naquilo que acabara de ouvir, ele bateu na mesa:
Virgulino: Não pode ser. Ela não pode morrer. Para onde a levaram Afonso?
Afonso: Ela foi para o hospital Central seu Virgulino. Se acalme você precisa aguentar firme por seus filhos.
De imediato Afonso o levou para o hospital, arrancando o mais rápido que pode com sua caminhonete Virgulino não pensava em outra coisa que tudo que eu estava acontecendo era sua culpa.
Hospital Central
Logo na entrada do hospital dois enfermeiros colocaram Genu na maca deitada e a levaram para o centro cirúrgico deixando Lola, Lúcio e Lili ali na recepção. Estavam esperando notícias aí chegaram Afonso e Virgulino que foi logo perguntando:
Virgulino: Alguma notícia de Genu?
Lili: Não papai acabaram de levá-la para o centro cirúrgico. Lúcio, papai vamos até a capela rezar por ela?
Os dois balançaram a cabeça, foram para a capela deixando os nossos protagonistas sozinhos:
Afonso: Mas como foi isso aconteceu Lola?
Lola não sabia se contava a verdade, por um segundo não queria falar ela olhou para o seu amado e abriu o jogo:
Lola: Não foi um assalto Afonso o Antenor me ameaçou e tentou me ter a força novamente aí a Genu escutou meus gritos aí ele atirou contra ela.
Afonso: Aquele crápula fez isso! Eu mato aquele desgraçado vamos até a polícia dar parte dele isso não pode ficar assim.
Lola: Não Afonso por favor não!
Afonso: Ele não pode sair impune Lola. Ele precisa ser preso.
Lola: Vai saber se ele vai ser capaz de fazer algo pior comigo ou com a minha família até mesmo com você. Eu não iria me perdoar se algo te acontecesse.
Afonso: Como é duro você tão perto de mim agora, não poder te tocar e ter em meus braços agora.
Lola: Afonso não está sendo fácil para mim também. O que eu sinto por você ainda continua vivo dentro de mim. Mas você vai ter um filho da Patrícia, ela não pode sumir com ele afinal é sangue do seu sangue.
Aquela angústia de dor era uma situação insustentável que não se tinha notícias do estado de Genu até o presente momento, o ex casal acaba ficando abraçados esperando alguém falar do estado da amiga.
Capela
Desde que chegaram na capela Lúcio e Lili rezavam por Genu, Virgulino estava com a cabeça baixa, cheio de remorso por ter sido tão cafajeste em relação a esposa, também não saia da sua cabeça o beijo que havia trocado com a jovem do seu trabalho. Lili chamou pelo pai:
Lili: Vamos papai! A mamãe vai sair dessa se Deus quiser, e quem foi capaz de cometer tamanha atrocidade vai pagar caro.
Lúcio: Com certeza papai eu concordo com a Lili, eu não irei descansar até por esse ser atrás das grades. Agora vamos voltar lá para a recepção.
Virgulino disfarçou sua angústia diante dos filhos o trio entrou no hospital seguindo para a recepção.
Longe dali Antenor estava chegando na sua empresa completamente transtornado depois do atentado contra Genu, ele entrou na sua sala, atirando objetos contra a parede e furioso falava para si: "Aquela mulher precisa ser minha custe o que custar ou não me chamo Antenor Cavalcante". Ele estava tão nervoso que nem ouviu bater na porta do seu escritório a secretaria entrou mesmo assim:
Secretaria: Com licença seu Antenor tem um senhor que deseja falar com o senhor.
Antenor: Eu não vou receber ninguém pede para voltar outro dia.
O homem misterioso que quer falar com o empresário não aceitando a recusa de recebê-lo foi logo entrando assim que ouviu a voz alterada do homem:
Pedro: Eu não saio daqui até você falar comigo Antenor.
A secretaria com medo saiu de fininho deixando aquelas pessoas ali sozinhas no escritório:
Antenor: Como ousa aparecer aqui no meu escritório? Perdeu a noção do perigo já pensou se alguém te pega aqui.
Pedro: Quem perdeu a noção do perigo foi você, por acaso esqueceu do serviço sujo que eu tive que fazer, eu não esqueci não. Vamos tratando de liberar a grana aí antes que estouro seus miolos.
Antenor: Alguma vez eu deixei de fazer o pagamento, então trate de esperar mais um pouco se esperou até agora pode pegar a grana nesse final de semana, no sábado na hora do almoço em frente a esse cartório aqui.
Pedro: Por que eu devo acreditar que realmente irá me dar essa grana nesse dia mano?
Antenor: Não duvide das minhas palavras ou por acaso se esqueceu quem eu sou seu moleque. Agora vai embora antes que alguém apareça.
Pedro se retirou dali com as mãos abanando, mas prometeu cumprir a promessa que havia falado ao empresário.
Telefônica
Vitória estava toda contente que a primeira parte do plano deu certo, mas não conseguia disfarçar sua raiva daquele português que atrapalhou o clima entre Virgulino e ela, Hilton que tinha esquecido de acertar umas pendências urgentes com Virgulino foi até sua mesa e encontrou a mesa vazia. Ele se virou em direção a Vitória:
Hilton: Senhorita Vitória onde está senhor Virgulino?
Vitória: Não sei senhor Hilton chegou um senhor aqui, eles trocaram algumas palavras e logo em seguida seu Virgulino saiu correndo sem dar maiores esclarecimentos.
Hilton: Era só o que faltava! Em pleno horário de expediente resolveu dar uma saidinha.
Assim que ele retornar pede para ir imediatamente para minha sala.
Hospital Central
As horas se passaram, ninguém vinha falar com a família Coutinho e os amigos ali presentes sobre Genuína, aquilo era um tormento até que um médico finalmente se aproximou deles:
Médico: Quem é o marido da senhora Genuína Coutinho?
Virgulino se aproximou do médico e se apresentou:
Virgulino: Sou eu doutor, como está minha esposa?
Médico: Bom senhor Coutinho eu trago uma boa notícia e uma notícia ruim, a boa notícia que nós conseguimos extrair a bala dela e está fora de perigo, mas ela atingiu uma vértebra da coluna cervical que comprometeu os seus movimentos das pernas. Não sabemos ao certo se pode ser reversível.
Todos ficaram em estado de choque com aquela notícia, principalmente Lili, Lúcio e Virgulino. Lúcio perguntou ao médico:
Lúcio: Podemos vê-la doutor?
Médico: Ela deveria descansar, mas a primeira coisa que ela fez ao acordar da anestesia chamar pelo marido. Eu sei o quanto deve estar ansioso para vê-la, deixe seu pai ir até lá e depois vocês um por vez sem ela fazer muito esforço está bem?
Lúcio balançou a cabeça confirmando a recomendação, antes que Virgulino fosse até o quarto de Genu Afonso pediu para falar por um instante com o amigo:
Afonso: Vamos tomar um café seu Virgulino lá na cantina? O senhor desde que chegou aqui não botou uma coisa no estômago não vai querer ver dona Genu com essa palidez o que ela vai pensar não é mesmo?
Virgulino: Tem razão Afonso! Foram muitas emoções e ainda que estão por vir.
Os dois amigos foram até a cantina do hospital, eles sabiam que era um pretexto para o português ter um papo sério a respeito do que havia presenciado na telefônica:
Afonso: Nós dois sabemos que eu te trouxe aqui para saber o que foi aquilo que eu vi seu Virgulino?
Virgulino: Eu sei. Desde o dia que aquela menina botou os pés naquela telefônica minha vida ficou de cabeça pra baixo, ela não sai dos meus pensamentos eu estou muito mexido depois dos beijos que nós trocamos.
Afonso: Como o senhor pode fazer isso com dona Genu, ela não merece isso. Agora trate de se resolver porque ela mais do que nunca vai precisar do senhor. Quanto a essa menina trate de dar um basta nessa história, por acaso se esqueceu que é um homem casado e ama sua esposa? Você vai contar para dona Genu?
Virgulino: Eu não sei se consigo esconder por muito tempo essa história, amo a Genu mas nem eu sei ao certo que sinto pela Vitória.
Vou esperar que ela melhore aí conto tudo.
Que situação fui me meter meu Deus. Melhor eu ir antes que levantem suspeitas.
Virgulino entrou no quarto de Genu, viu-a deitada naquela cama que estava dormindo, ele se aproximou a olhava cheio de amor e lá dentro se culpava por ter sido um homem infiel. Ele ficou de joelhos ao lado da cama em que estava a amiga de Lola pegou sua mão:
Virgulino: Aí Genu se você soubesse... Não sei como conseguirei olhar para seus lindos olhos e dizer tudo.
O toque de Virgulino fez Genu acordar que o chamou sussurrando:
Genu: Virgulino é você?
Virgulino: Sou eu querida. - Ele se levantou, ficou bem do lado dela, passou as mãos naqueles cachinhos castanhos, a mão dela segurava a mão dele.
Uma lágrima acabou caindo ali, Genuína achava que era porque o que tinha acontecido com ela o deixou muito abalado sem suspeitar que era remorso. Ela o tranquilizou:
Genu: Calma homem! Eu vou ficar bem, só não entendi ainda porque a anestesia ainda não passou nas minhas pernas. Devia ter passado não acha?
Virgulino queria chorar ali sabendo que aquela situação vai causar um enorme sofrimento na vida dela, mas teve de demonstrar calma e força que era tudo que não tinha e precisava arrumar coragem para contar a Genu o seu real estado. Ele ia responder a pergunta dela quando o médico apareceu:
Médico: Como a senhora se sente dona Genuína?
Genu: Estava falando aqui para Virgulino que eu me sinto ótima tirando a parte que ainda não consigo ainda mexer minhas pernas não devia ter passado o efeito da anestesia?
O médico entreolhou o esposo de Genuína, ela observou os dois que tinha algo errado e foi logo os questionando:
Genu: O que está acontecendo Virgulino? Doutor por favor fale a verdade seja qual for.
Médico: Senhora Genuína peço que tenha calma, não fique alterada com que eu vou dizer.
Virgulino: E seja o que for que o doutor irá dizer, vamos conseguir passar por isso e nunca te abandonarei Genu.
Genu já alterada fala:
Genu: Virgulino você está me assustando desse jeito falando assim. Não deve ser o medo maior que eu senti de pensar que poderia morrer e te deixar.
Médico: Então eu e minha equipe conseguimos extrair a bala que havia atingido a senhora, mas infelizmente não sabemos se é uma situação reversível ela acabou atingindo uma vértebra da coluna que comprometeu seus movimentos das pernas.
O médico terminou a frase Genu caiu em estado de choro, Virgulino abraçou-a fortemente, ela pediu para os dois homens a deixarem ficar sozinha:
Genu: Por favor dariam para vocês me sozinha? Eu não quero ver ninguém mais hoje!
Virgulino: Os nossos filhos querem muito vê-la Genu.
Genu: Você não entendeu que eu quero ficar sozinha Virgulino agora vá para casa com os meninos.
Aquela notícia mexeu tanto com Genu ela não queria nem o marido e os filhos por perto por enquanto os homens se retiraram do quarto.
Os meninos viram o pai chegando, eles estavam ansiosos de ver a mãe foram perguntar se já podiam vê-la o médico os impediu:
Médico: Sinto muito hoje não vai ser possível! Ela não quer mais ver ninguém pediu ao pai de vocês que fossem para casa.
Lili: Eu não quero sair daqui papai! Quero ver a mamãe.
Virgulino: Respeite a vontade dela Lili, no momento ela quer ficar sozinha para assimilar tudo que está acontecendo. Vamos fazer o seguinte: eu irei até o meu trabalho avisar o que está havendo, você e Lúcio vão indo para casa eu os encontro lá aí combinamos alguns detalhes.
A família Coutinho foram se retirando dali, por último os nossos protagonistas também seguiram para a Avenida Angélica. Os filhos de Genu pegaram carona com Afonso e Lola para voltar para casa e Virgulino retornava à telefônica.
15 minutos depois...
A telefônica estava uma loucura desde a saída repentina de Virgulino, ele chegou bem na hora que Hilton estava com os nervos a flor da pele já querendo saber se o empregado tinha voltado eles ficaram frente a frente:
Hilton: Muito bonito seu Virgulino se divertiu muito?
Virgulino: Desculpa o que foi que o senhor disse.
Hilton: Eu disse que a farra tava boa para o senhor só voltar agora.
Virgulino: Em primeiro lugar eu não estava na farra seu Hilton, acabei de chegar do hospital a minha esposa tomou um tiro por conta de um assalto que infelizmente a fez perder os movimentos das pernas.
Hilton: Nossa seu Virgulino sinto muito peço desculpa por ter sido precipitado. O senhor pode tirar o resto do dia, só peça a Nora que ensine algumas coisas a Vitória.
Virgulino agradeceu o chefe foi atrás de Nora fez exatamente o que foi repassado, tudo que queria era evitar qualquer contato por enquanto com Vitória ele pegou seu chapéu, estava na porta do elevador prestes a se retirar do prédio aquela linda voz angelical o chamou:
Vitória: Seu Virgulino espere.
Virgulino: Não Vitória. Eu não tenho nada para falar com a senhorita.
A menina insistiu o perseguindo na entrada do prédio:
Vitória: Temos muito que conversar. Seu amigo chegou na hora errada precisamos resolver a nossa pendência.
Virgulino deixou Vitória na entrada do prédio falando sozinha pegou o bonde e ela só fez aumentar a sua sede de ter aquele homem casado por bem ou por mal.
Avenida Angélica
Todos estavam tristes com a situação de Genu, cada um seguiu para o seu respectivo lar sem saber o que se passou ali no bairro Patrícia aguardava Afonso no armazém toda nervosa:
Patrícia: Por onde o senhor se meteu o dia todo? Estou aqui a horas esperando você aparecer esqueceu do nosso jantar de noivado.
Afonso tinha esquecido completamente do jantar, ele disse a noiva que não haveria mais o jantar de noivado e só terá apenas o casamento no fim de semana.
Afonso: Infelizmente não haverá jantar de noivado a esposa do meu melhor amigo tomou um tiro e está no hospital terei que arrumar outros padrinhos para nosso casamento caso contrário iremos mudar a data.
Patrícia: Nada disso Afonso! Arrume outros padrinhos não podemos adiar quer que os outros comentem.
Patrícia era uma mulher que só pensava nela, não tava nem aí para os outros, Afonso teve que ceder aos seus caprichos ela pediu:
Patrícia: Já que me deixou aqui esperando muito tempo eu quero passar a noite com você aqui e não adianta dizer não eu não arredo o pé.
Não tendo escapatória o português concordou e os dois entraram na casa.

Eu Vi o Amor em Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora