Capítulo 77 Vício ou Sorte?

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Naquela noite Lola não parava de pensar no que havia acontecido entre ela e seu amado era evidente que sua feição demonstrava que estava   remoçada. Os filhos de Lola percebem a mudança da mãe deles, Carlos que sempre foi o filho que tinha mais afinidade pergunta:
Carlos: A viagem para casa da vovó  te fez muito bem não é mesmo minha mãe? Para quem estava sofrendo muito com os últimos acontecimentos que nos rodeiam, ou melhor com o seu Afonso.
Lola ficou tão envergonhada que não conseguia olhar nos olhos do filho. Ela respira fundo e começa contar:
Lola: Não vou mentir meu filho, eu e seu Afonso retomamos o nosso namoro ele finalmente caiu em si e até veio hoje mais cedo para falar com você e Inês para pedir desculpas.
Carlos: Que ótima notícia minha mãe! Eu só não guardei mágoas porque sabia que ele estava passando por maus bocados em razão da guerra. Amanhã mesmo eu vou procurá-lo e assim tudo irá voltar como era antes.
Lola: Graças a Deus eu vou conseguir ter paz e ser feliz! Só tem uma coisa que está me deixando um pouco sem jeito será que eu devo continuar a sociedade com o Antenor?
Carlos: Na minha opinião é melhor que a senhora termine a sociedade porque acho que o seu Afonso não vai gostar nada de vê-los juntos e o dinheiro da sociedade não vai mais precisar para pagar as contas.
Julinho estava saindo de casa, Carlos e Lola estranham para onde ele ia a uma hora dessa e ela pergunta:
Lola: Julinho onde vai a essa hora da noite?
Julinho: Eu vou acompanhar o seu Assad num jantar de negócios, não me esperem que irei chegar tarde.
Lola: Desde quando o seu Assad tem essa confiança para pedir sua companhia em jantar de negócios Julinho?
Julinho: Quando eu resolvi pedir a Soraya em namoro, agora não tenho tempo para te dar maiores detalhes depois nos falamos.
Julinho se dirige em direção ao cassino da Ladeira de São João, era um lugar que se fazia apostas, jogos clássicos e shows protagonizados por dançarinas.
O cassino estava lotado cheio de empresários, políticos e celebridades. As mesas das roletas faziam grandes apostas, para alguns a sorte bate uma única vez à porta de cada pessoa.
Julinho entrou na companhia de Assad, os dois vão até o bar e o turco pediu um raki que era um licor derivado de uva e com sabor de anis e Julinho pede um whisky Johnnie Walker com bastante gelo.
Um empresário de boa aparência os cumprimenta:
Antenor: Boa noite, os senhores me concederiam o prazer de dividir a mesa para um jogo?
Julinho: Eu só irei poder fazer companhia aos senhores, porque não tenho dinheiro para uma aposta.
Assad: Menino Julinho não seja por isso eu faço um empréstimo e assim eu desconto no seu próximo salário aceita?
Julinho: Eu aceito seu Assad. Hoje sinto que a sorte está comigo.
Inicialmente o jogo começa com pequenos lances, Assad percebe a empolgação do futuro genro e não é que a sorte estava batendo na porta do filho de Eleonora e Júlio.
Horas passam...
Está quase amanhecendo e nada de Julinho voltar para casa da mãe. Ele estava completamente embriagado, Assad o tinha deixado sozinho ali no cassino e Antenor aproveitou a fragilidade do garoto o induzindo a fazer uma grande aposta.
Sem titubear Julinho acata o conselho do empresário e resolve apostar tudo que tinha ganhado na noite anterior. Antenor joga as cartas para a última jogada e o poquer reiniciou...
Quem vai ganhar?

Eu Vi o Amor em Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora