As horas se passaram, mais um dia se vai e a noite chegou na Avenida Angélica na casa dos Coutinho, Genuína estava sentada junto aos filhos Lili e Lúcio na mesa do jantar jantando estava um silêncio muito ruim os meninos muito tristes com a traição do pai deles assim como Genu, ela olhava aquela cadeira vazia a sua frente ficou dizendo aos filhos:
Genu: Por que o pai de vocês foi fazer isso comigo? Eu sou uma esposa tão ruim que ele perdeu o interesse por mim?
Lili: Mamãe a senhora é a melhor mulher do mundo, sempre amorosa, cuidadosa, companheira. Não se culpe!
Lúcio: A Lili tem razão mamãe, se o papai não soube dar valor a mulher que a senhora merece então ele trate de tomar o rumo dele e deixá-la viver sua vida em paz e longe de nós.
Genu: Ele foi um canalha comigo, mas ele continua sendo o pai de vocês Lúcio! Eu sei que vocês estão chateados com ele, uma coisa ele ter se comportado mal comigo e outra ele é um pai maravilhoso para vocês nunca lhes faltaram nada e deu uma ótima a educação. Agora preciso me deitar com licença.
A mulher se retirou da mesa deixando os filhos sozinhos Lúcio falava para irmã:
Lúcio: Eu não sei se consigo perdoa-lo Lili ele que não venha falar comigo porque eu sou capaz de cometer uma loucura.
Lili: Que isso Lúcio ele é nosso pai! Como a mamãe disse não vamos misturar as coisas, eu vou dar um tempo para entender o que aconteceu e assim eu o perdoar.
Lúcio: Eu não vou procurá-lo, nem entender as razões dele isso é imperdoável! Se algum dia ele se arrepender e tentar fazer que nossa mãe o perdoe talvez eu pensarei nisso para voltar às boas com ele.
Lili: Nunca pensei que você fosse tão rancoroso Lúcio. Agora precisamos dar todo apoio a nossa mãe nesse momento tão difícil.
Vamos terminar nosso jantar depois eu vou levar um chá para ela.
A poucos metros dali na casa de Afonso o português ouvia Virgulino contar da cena que Genu havia presenciado:
Virgulino: Afonso eu juro por tudo que é mais sagrado eu fui no meu trabalho acertar os detalhes da minha volta, ela tentou a todo custo se aproximar de mim mas eu nem dei a mínima para ela. Quando eu estou chegando aqui na rua ela apareceu do nada vindo me dizer que era muito coincidência me encontrar aqui aí de repente ela me beijou a força. Genu nos pegou no flagra jogando um balde de água suja em cima de nós, a confusão começou. Por milagre Genu se levantou da cadeira de rodas foi em nossa direção, pulando em cima de Vitória e começou a bater nela. Se os meninos não tivessem chegado naquela hora a uma hora dessa estaria eu na delegacia tentando tirar ela da cadeia.
Afonso: O senhor sabia que a garota não está para brincadeira, devia ter contado para dona Genu o que estava acontecendo. Agora ela está achando que o senhor e a senhorita Vitória tem um caso. Por que o senhor não pede para ser transferido para outra repartição? Com isso nunca mais voltará a ver essa louca e é uma chance para o senhor conseguir reconquistar dona Genu novamente.
Virgulino: Eu não sei não Afonso quando Genu enfia uma coisa na cabeça ela é muito cabeça dura. Preciso reconquista-la como eu fiz no momento em que nos conhecemos. Se tudo for em vão eu desisto de uma vez por todas.
Afonso: O mais importante que o senhor está arrependido e tem certeza que a mulher da sua vida é dona Genu. Agora vamos dormir amanhã é um novo dia.
Virgulino: Se eu conseguir pregar olho longe da minha Genu. Obrigado por me deixar ficar aqui Afonso eu não sei o que seria de mim sem o amigo.
Na casa ao lado não podia ser diferente Genu estava deitada na sua cama, olhava aquele canto vazio ao seu lado suas mãos tocavam o travesseiro de Virgulino ela aproximou seu rosto sentindo o cheiro de seu marido impregnado a fazendo recordar do primeiro beijo entre eles e o pedido de casamento:
Lembranças ON
Era uma tarde de domingo, como sempre Virgulino acompanhava Genu depois da missa até sua casa, ele disse a namorada:
Virgulino: Genu vamos dar um passeio pelo parque para tomarmos um sorvete?
Genu: Não acho que seja uma boa ideia Virgulino, meus pais vão estranhar a nossa demora.
Virgulino: Depois do nosso passeio eu te garanto que os seus pais não irão brigar conosco só te peço que confie em mim Genu.
Genu: Eu confio em você Virgulino, mas você está me deixando preocupada tem gato nessa tuba quando chegarmos lá quero que me explique direitinho.
Como o parque era poucas quadras dali os dois caminharam de mãos dadas até lá, eles entraram naquele parque repleto de bancos para se sentar alguns já haviam casais, famílias e crianças; árvores onde passarinhos cantavam, flores do campo revestindo o jardim sentando num banco próximo a lagoa que havia ali.
Virgulino olhava para Genuína, ela esperava que ele falasse alguma coisa olhando-a de forma meiga desde a hora que chegaram naquele lugar. Como era uma moça muito ansiosa quebrou aquele silêncio dizendo:
Genu: Então Virgulino você me trouxe aqui para ficarmos parados um olhando para a cara do outro? Não acho que seja isso eu quero ouvir da sua boca o porquê de me trazer aqui.
Virgulino se aproximou dela, o corpo de Genu paralisou por uns segundos ao ver ele chegar tão perto dela as mãos do homem tocaram o seu rosto achegando também o dele.
Virgulino: Hoje finalmente tomei coragem para se fazer isso.
O homem foi rápido encostando a sua boca na dela. Ela ficou com as pernas bambas, que não sabia se o empurrava pela ousadia ou deixava aqueles lábios acariciar sua boca. O que era para ser um selinho rápido, os lábios ficavam úmidos e quentes tornando aquele beijo delirante e divino.
Genuína interrompeu aquele beijo maravilhoso trocado, ela mal conseguia dizer uma só palavra Virgulino pegou nas suas mãos olhando bem profundamente nos olhos da morena.
Virgulino: Genu você aceita se casar comigo?
Ao ouvir o pedido de casamento de Virgulino ela ficou parada com cara de espanto como se tivesse visto um fantasma ele cobrou uma resposta dela:
Virgulino: Genu por que está me olhando assim? Por acaso você não vai aceitar o meu pedido porque não me ama o tanto que eu a amo.
Genu: Como pode pensar uma coisa dessa Virgulino, se eu não o amasse estaria aqui ao seu lado e ainda ser capaz de fazer isso.
O que ele não imaginava que aquela moça tão tímida fosse ter coragem para tirar o seu chapéu amarelo com laço branco que era misterioso e dramático por ser usado de um lado escondendo parte da sua face ficasse tão junto dele não perdeu tempo ela o beijou. Aquele beijo tão especial deu total certeza que a morena havia aceitado o pedido de casamento do amigo de Afonso.
Lembranças OFF
Ao mesmo tempo que se pegava pensando naquelas lembranças do passado que eram momentos felizes, aquelas lágrimas escorriam do seu rosto dizendo a si mesma: "Como posso ter me enganado tanto contigo Virgulino, o que te fez me trair desse jeito?".
Virgulino estava no quarto que era o antigo de Inês, e memórias inundaram sua mente, as risadas de Genu logo após o casamento, a notícia maravilhosa que estavam esperando pelo primogênito deles, os dias cansativos após o trabalho duro na empresa, como Genu o acolhia num beijo caloroso e seu abraço acalmava todo seu corpo. Antes que pudesse perceber, seus olhos estavam cheios de lágrimas, escorrendo sem qualquer controle.
Ele agradeceu estar sozinho no cômodo, podendo simplesmente se render à dor e aos arrependimentos do que fizera de errado. Nunca foi um homem de expor sua vulnerabilidade e de aceitar, facilmente, aquelas lágrimas, mas a dor da perda de quem era sua vida, era impossível de segurar. Sua respiração estava rápida, a dor que seu coração sentia era algo que nunca tinha sentido antes, até quando seria esse inferno? Ele não sabia, e o desesperou.
Genu, ainda estava abalada, tentava chorar silenciosamente para que seus filhos não escutassem nada. A dor que sentia era a pior de sua vida, a perda e a decepção sobre quem achava que Virgulino era... Simplesmente parecia que seu coração ia sair do peito, tudo estava tão sufocante, e nada mais fazia sentido. Por que tinha acontecido com ela? Por que a dor era tão forte? O amor dela não tinha sido suficiente? Ela estava sendo castigada por Deus? Quando tudo havia desmoronado? Genu nem tentava limpar mais as lágrimas que escorriam de seu rosto, ela só chorava e rezava para ela poder se salvar disso, porque ela tinha que viver. Tinha que viver pelos seus filhos e por ela.
A noite em claro deixou marcas bem nítidas, estava amanhecendo Virgulino estava terminando de se arrumar Afonso foi vê-lo no quarto de Inês:
Afonso: Bom dia seu Virgulino! O senhor conseguiu dormir?
Virgulino: Passei a noite em claro pensando em tudo isso que está acontecendo, como fui um idiota me deixar levar por aquela diaba de saia Afonso. Eu acredito que a Genu nunca irá me perdoar no lugar dela também faria o mesmo eu não a mereço.
Afonso: Agora vem tomar um café antes de sair lá no armazém. Como eu te disse espere um pouco para procurá-la para depois verem se realmente é o fim do casamento de vocês.
Falando em casamento eu estou planejando pedir a mão da Lola e quero levar num lugar bem especial.
Virgulino: Tem um parque de diversões que chega na cidade hoje que tal levá-la lá e na roda gigante você faz o pedido no alto dela sob o luar.
Afonso: Adorei a ideia! Vou até o centro comprar as alianças agora vamos tomar café.
Armazém Paulistana
Durvalina estava varrendo a porta do estabelecimento quando Genu apareceu para pegar os pãezinhos:
Durvalina: Bom dia dona Genu! Os pãezinhos estão quentinhos vou pegar um minuto só.
Vozes familiares se aproximando, os amigos Afonso e Virgulino chegando ali no estabelecimento Genu se virou na direção deles que acabam se dando conta de suas presenças Virgulino estava indo até a direção da mulher para falar com ela, mas Durvalina retornou trazendo os pãezinhos de Genu.
Virgulino: Oi Genu!
A esposa de Virgulino pegou o saquinho de pãezinhos, só disse poucas palavras e logo saiu dali sem nem olhar para o marido:
Genu: Mais tarde eu passo para acertar a minha caderneta seu Afonso até logo.
O desprezo de Genu naquele momento fez Virgulino querer procurar um lugar para poder enfiar sua cabeça debaixo da terra igual a um avestruz e não demonstrar que os seus olhos estavam começando a ficar úmidos Afonso tentou acalma-lo:
Afonso: O senhor devia insistir mais uma vez, ela ama o senhor assim como eu tenho a certeza que o senhor também a ama. Ela está magoada que é normal. Depois que voltar do trabalho vá até sua casa e pede para conversar com ela.
Virgulino: Eu estou vendo que não vai adiantar Afonso, você mesmo viu que isso está fazendo ela ficar mais machucada. Ela mal olhou nos meus olhos e nem disse uma só palavra, só me dá a certeza que ela vai ser mais feliz com meus filhos eu estando longe da vida deles. Por isso eu vou me afastar! Agora preciso trabalhar. Até mais tarde.
Virgulino seguiu para o seu trabalho, Afonso estava preocupado com a situação dos amigos ele foi cuidar da surpresa para sua amada porque era a única coisa que poderia esquecer o que estava ao seu redor...
Telefônica
Virgulino estava no seu trabalho tentando resolver as buchas; eram reclamações dos clientes; os funcionários muito agitados com o corte parcial do pessoal que ali trabalhavam e ainda tem que aguentar a presença de Vitória perto dele. A moça percebeu que ele estava arrasado, voltou a atazana-lo de forma implacável:
Vitória: Pelo visto eu consegui fazer dona Genu se separar de você, que tal buscar consolar nos braços da Vick aqui seu Virgulino?
Virgulino olhou Vitória com desprezo não dando o mínimo de chance para ela ter algo com ele:
Virgulino: Posso ter perdido a minha mulher, eu jamais vou ficar com você sabe que eu sinto por você? NADA! Nem pena eu tenho!
Estava um clima tenso para piorar mais entrou um estranho ali na repartição que começou a gritar:
Betão: FINALMENTE TE ACHEI SUA DESGRAÇADA! ACHOU QUE IRIA SE LIVRAR DE MIM VAMOS VOLTAR PARA CASA AGORA MESMO!
Vitória tentou fugir de Betão, o homem segurou o braço dela com força que tentava se desvencilhar do marido os funcionários ficaram parados vendo a confusão ali, como achava um absurdo ver um homem cometer violência contra mulher Virgulino tentou intervir:
Virgulino: Larga ela ou você vai se ver comigo.
Betão: Por acaso você é amante dessa vagabunda? Ela é minha esposa!
Aquela revelação bombástica deixou todos boquiabertos principalmente Virgulino que negou ter alguma coisa com Vitória:
Virgulino: Nós não somos amantes! Sua mulher conseguiu fazer minha esposa acreditar que temos um caso. Desde que ela entrou aqui não me dá um minuto de sossego!
Você é uma dissimulada trate de sumir daqui e nunca mais dar suas caras.
Vitória: Por favor não fala assim comigo! Tudo que eu te disse é a pura verdade, se estou aqui porque estava fugindo desse homem asqueroso e violento.
Betão: Não a ouça ela faz esse teatro para se fazer de vítima a única pessoa que é vítima de tudo isso sou eu! Ela me largou na nossa cidade porque eu a peguei nos braços do meu ex melhor amigo e fugiu logo em seguida quando descobri o caso deles.
Só fui descobrir que essa safada estava aqui porque o avô dela me contou, agora você vem comigo! Assim que chegar em casa você trate de se comportar direitinho não haverá outra chance igual a essa!
Como não tinha mais saída Vitória resolveu ir embora com Betão, o casal se retirou da repartição e a confusão se encerrou. Todos voltaram aos seus postos, aquela confusão chegou nos ouvidos do gerente que pediu para Virgulino ir até sua sala:
Hilton: Seu Virgulino me acompanha até minha sala temos muito que conversar.
Os homens seguiram para a gerência, entraram na sala e Hilton esperou uma explicação:
Virgulino: O senhor deve estar sabendo que a senhora Vitória mentiu para todos? Ela fingiu ser uma pessoa enganando todos nós. Graças a Deus a verdade veio à tona!
Hilton: Agora que está tudo esclarecido, também quero aproveitar para te fazer uma proposta seu Virgulino: Estaremos abrindo uma nova repartição daqui duas semanas lá no Rio de Janeiro gostaríamos muito que o senhor aceitasse o cargo de gerência lá o que acha?
Virgulino: É uma proposta um tanto tentadora seu Hilton, como eu não tenho mais esperanças em que Genu retome nosso casamento eu vou aceitar a oferta.
Hilton: Como assim seu Virgulino? O senhor se separou?
Virgulino: É uma longa história... Vou arrumar minhas coisas e encontrar o meu substituto o mais rápido possível,daqui duas semanas tomarei o trem para o Rio de Janeiro.
Os homens selaram a proposta com aperto de mãos e Virgulino pediu para sair mais cedo para cuidar dos preparativos para sua mudança. Hilton permitiu sua saída Virgulino foi voltar para casa.
Avenida Angélica
Lola estava no jardim cuidando das suas flores juntamente com Isabel, Genu se aproximou delas pedindo para ter uma conversa a sós com a amiga a mãe de Isabel concordou e a levou para a sala de estar:
Lola: Genu você está tão abatida! Oh minha amiga você ainda o ama?
Genu ergueu seus olhos encarando a amiga, tentando negar o que sente por Virgulino:
Genu: Eu não amo mais ele Lola! O que ele fez comigo não tem perdão!
Lola: Não negue amiga! Dá para ver nos seus olhos que você o ama muito Genu. Nós não somos seres humanos perfeitos quem nunca errou na vida.
Genu: Eu sei disso que adianta amá-lo Lola se ele partiu meu coração com sua mentira. Ele está despedaçado, não me restando forças e esperanças para ter novamente o Virgulino nos meus braços.
Lola: Você diz isso agora, só precisa pôr as ideias no lugar e deixar seu coração falar mais alto.
Alguém bateu na porta interrompendo a conversa das duas mulheres: era Afonso; ele cumprimentou as duas e fez um convite a namorada:
Afonso: Oi dona Genu! Meu amor vou te apanhar mais tarde por volta das 19 horas para te levar a um passeio tudo bem para você?
Lola: Claro meu amor! Onde nós iremos?
Afonso: Surpresa! Então te vejo mais tarde! Até mais!
Lola: Espere amor! Você não tem nada para dizer a Genu?
Afonso titubeou um pouco para falar sobre o amigo, mas resolveu tentar unir o casal de amigos:
Afonso: Dona Genu por favor deixa seu Virgulino se explicar. Ele está muito arrependido pelo que fez. Uma coisa é certa que ele ama muito a senhora e não está com aquela mulher.
Genu: Seu Afonso eu sei que o senhor está com as melhores das intenções, o que o Virgulino fez não tem perdão. Só diz uma coisa: para ele não me procurar mais.
Afonso: Tudo bem dona Genu.
O português se retirou da casa da namorada, estava voltando para o armazém quando avistou Virgulino vindo na sua direção estranhou que o amigo estava retornando tão cedo do trabalho e logo pensou que só podia ter acontecido alguma coisa.
Afonso: Seu Virgulino a uma hora dessa voltando para casa aconteceu alguma coisa?
Virgulino: Aconteceu Afonso. Vamos se sentar lá no armazém aí eu conto tudo.
Os dois homens entraram no armazém, não havia nenhum cliente Virgulino e ele sentaram numa mesa e Virgulino começou a contar:
Virgulino: Você não vai acreditar: a Vitória é uma mentirosa, eu não fui o único que caiu na sua lábia ela se envolveu com o melhor amigo do marido dela e fugiu da cidade dela quando o marido descobriu o caso deles.
Afonso: Como é que é? Ela é casada? Que mulher mau caráter como foi que o senhor descobriu isso tudo?
Virgulino: O próprio marido dela foi atrás dela na repartição, o homem deu um escândalo lá, aí conseguiu finalmente levá-la embora daqui!
Agora estarei livre dela e também a Genu não vai mais precisar ter receio de me encontrar aqui ou na rua daqui duas semanas eu não vou estar mais aqui.
Afonso: O senhor vai embora para onde? Eu achei que o amigo iria tentar reconquistar o amor de dona Genu.
Virgulino: Eu recebi uma proposta de trabalho no Rio de Janeiro. Seu Hilton me promoveu a gerente da repartição de lá. Daqui duas semanas a repartição será inaugurada.
Quanto à Genu o mais sensato a se fazer ela e meus filhos só assim voltarão ser felizes. Agora preciso me preparar para ir até a minha casa pegar minhas coisas e me despedir dos meus filhos e ver pela última vez a Genu.
Já se foi mais um dia em São Paulo, a noite estava apenas começando Afonso chegou no horário combinado na casa de Lola. Ela estava deslumbrante com aquele olhar que o namorado conhecia bem, os dois estavam com um sorriso estampado nos seus rostos e entraram na caminhonete dele seguindo para o parque de diversões.
O parque de diversões era lindo: suas luzes coloridas dos painéis iluminavam o local, pessoas comiam pipoca e algodão doce, o carrossel girava com aqueles cavalinhos e crianças em cima deles. Lola e Afonso chegam no parque de diversões ela ficou completamente deslumbrada com aquele lugar nunca tinha ido a um parque, tudo era novidade para ela que disse ao seu amado:
Lola: Que surpresa maravilhosa Afonso! Eu adorei esse lugar. Você me surpreende a cada dia mais, nunca pensei que um dia iria vir a um parque de diversões.
Afonso: Só de ver esse brilho nos seus olhos eu te amo cada vez mais Lola! A surpresa ainda não acabou venha comigo vou te levar para um lugar que você jamais vai esquecer.
Afonso a conduziu até a roda gigante, Eleonora olhou o brinquedo começando a bater o medo dentro dela que queria a todo custo escapar dali senão fosse o seu namorado a acalma-lá ela não aceitaria entrar no brinquedo.
Afonso: Não precisa ter medo amor! Eu vou ficar bem do seu lado, segure na minha mão e confia em mim.
Lola: Estou com medo Afonso! Se ele despencar lá de cima nós iremos morrer! Eu confio em você só por isso que eu vou entrar nisso.
O casal entrou na roda gigante ele ajudou-a afivelando o cinto, colocou o dele e uma das mãos dele seguravam a mão dela que estava tremendo de medo. O brinquedo começou a funcionar, começou a girar, Afonso disse ao pé do ouvido de Lola: "olha que vista mais linda querida." Era à vista mais linda dava para ver todo o parque lá de cima, o céu estava limpo e aquela linda lua cheia estampada. Aproveitando o cenário ali Afonso tirou com todo cuidado uma caixinha de seu bolso e disse olhando bem no fundo dos olhos de sua amada:
Afonso: O amor mora nos pequenos detalhes, como naquele primeiro olhar que você me deu anos atrás ou no nosso primeiro beijo despretensioso. No começo, a gente jamais poderia imaginar a força que nosso relacionamento alcançaria. Foram os pequenos detalhes que uniram nossas almas e são eles que mantêm nosso amor vivo mesmo depois de todo esse tempo. Um pedido tão especial não poderia vir de outra forma, a não ser com uma simples frase: você aceita se casar comigo Lola?
Aquele pedido de casamento inusitado foi presenciado por todos que olhavam para eles esperando a resposta da mulher ela aceitou o pedido de casamento:
Lola: Diante de todos eu aceito me casar com você Afonso. Eu te amo! Com certeza seremos muito felizes.
Afonso: Eu também te amo Lola. Serei o melhor marido para você. Todos os dias irei te encher de beijos e mimos.
O português colocou a aliança de compromisso no dedo de sua noiva, dando um beijo em sua mão eles se aproximaram seus rostos se beijando apaixonadamente que são aclamados por aquelas pessoas ali presentes.
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Eu Vi o Amor em Seus Olhos
Fiksi PenggemarLola que era casada com Júlio , nunca imaginou se apaixonar por seu amigo Afonso que era também era casado, anos depois Lola agora viúva se daria uma chance ao amor de novo?