Capítulo 73 O Chamado do Amor

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Lola e Afonso ficaram na varanda preguiçosamente fazendo inúmeras declarações de amor um para o outro:
Afonso: Como eu pude perder tempo duvidando dos meus próprios sentimentos, eu te peço perdão por tudo que havia te dito e feito principalmente com Carlos, Lola. Eu a amo desde a primeira vez que a vi; que o finado Julio me perdoe mas sempre tive uma inveja porque ele era feliz com sua doçura e amor. Cá estamos bem aqui na varanda da casa de vossa mãe se dando uma nova chance para viver o nosso amor.
Lola: Será que eu estou sonhando ou você está mesmo aqui diante de mim Afonso? Eu te perdôo. É muito bom ouvir novamente da sua boca que você me ama, pensei que nunca mais iria sentir o gosto dos seus beijos, seu olhar pleno, as suas palavras que sempre colocavam tudo nos devidos eixos, sempre que eu estava em apuros vinha no meu socorro. Eu também o amo.
Afonso: Não está sonhando minha querida, se por um momento eu não a reconheci, meu coração trazia as doces palavras de amor que você me dizia e ao revê-la senti exatamente o que eu sinto agora: amo tanto que eu não sei descrever com palavras meu amor.
Lola: Dá para ver em seu olhar que você nunca deixou de me amar.
Afonso pega nas mãos de sua amada, ela olha seu rosto barbado que mal teve tempo de fazer a barba, os olhos dela ficam luzidios e ele a convida para um passeio:
Afonso: Eu estava pensando... Nós podíamos fazer um passeio para São Roque, é um lugar que dizem ter um dos melhores vinhos do estado de São Paulo e quem sabe há outras opções de passeio a se fazer.
Lola: Eu gostaria muito mas... E a Genu vou deixá-la aqui sozinha na casa de mamãe?
Só de ouvir o nome Genu aparece diante do casal que fez-se escarlate e ela pergunta:
Genu: Eu escutei meu nome, o que foi Lola?
Lola tenta disfarçar o nervosismo para amiga:
Lola: Eu não sei como te dizer isso, é que o Afonso me convidou...
Genu sabendo que a amiga queria dizer a interrompe e diz:
Genu: O que você está esperando Lola? Vá logo! Não se preocupe comigo eu ficarei bem.
Lola: Tem certeza minha amiga? Eu te convido para viajar comigo e a deixo sozinha aqui.
Genu: Com certeza é para uma boa causa não é mesmo seu Afonso?
Afonso: Claro que sim.
O português pede a Lola que faça uma pequena mala e ela sem imaginar o que a aguardava vai pegar seus pertences. Enquanto pegava suas coisas, Clotilde lhe entrega um embrulho e pede que só abra na hora de dormir. Lola se despede da família e parte com Afonso em direção a São Roque.

Eu Vi o Amor em Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora