Capítulo XLIV

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Oooooi Lud mandou avisar que é hoje!
Sabe quando vc está sem ânimo, estou assim. Orando para isso passar. Ansiedade é uma merda.

Bom, não sei se gostei do que escrevi, mas aproveitem o momentos de paz. 🤡

O meu sentimento era de impotência

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O meu sentimento era de impotência.
Me sentia um nada cada vez que Daniel dizia que não havia encontrado o paradeiro daquele crápula ou quando Henry não me dava sinal de nenhuma noticia, a policia estava cada vez mais lenta, essa era a verdade, e agora cada vez mais próximo do sistema eu conseguia identificar isso. Eram falhos, eram quase amadores, mas eu não era burro, por isso tinha minha própria equipe, meu pai havia feito um ótimo trabalho com seus homens. Disfarçar para Fernanda toda a minha angustia e preocupação estava sendo difícil, reforcei todas as seguranças, não só dela, como deixei homens de prontidão a casa de Eduardo, não queria levar isso ainda até ele, pois o com Juliana estava gravida de gêmeos ele já anda paranóico com a saúde dela e dos bebês.

- Eu preciso de respostas, Henry. - disse passando a mão por meu cabelo. - Estou ficando agoniado com isso, agora Fernanda mal sai de casa, mas daqui a pouco ela começa a ir para a faculdade e esse cara vai ter brecha para chegar até ela. - estávamos no meu escritório na promotoria. Inquieto, andava por todo o cómodo enquanto o chefe da minha segurança me observava.
- Você ficar desse jeito não nos vai ajudar em nada. - disse mal humorado. - Assim você só vai deixar sua guarda baixa, e não digo em quantidade de seguranças, digo emocionalmente. Você é um homem inteligente, Júlio, não caia nesse jogo que ele está montando. - minha mente só conseguia imaginar o filho da puta metendo as mãos em Fernanda e isso me tirava do sério. Minha garota já sofreu o suficiente com esse cara para passar por mais isso.
- Não vou deixar que ele me desestabilize, mas que não seja eu a encontra-lo antes que a policia. - disse me sentando em minha cadeira.
- Farei o possível para isso. - se aquele cara acha que vai tocar em Fernanda, ele estava redondamente enganado, ninguém tocaria na minha mulher antes de passar por mim.

Durante a semana, vi Fernanda apenas a noite, já que a demanda de processos era um pouco elevada em tinham prazos curtos. Para gente o prazo era curto, mas para o processo era apenas uma etapa, até realmente chegarmos ao processo de julgamento. Alguns dias depois de nossa conversa, Henry me acompanhou a um almoço rápido no shopping, senti como estivesse sendo seguido. Naquela noite precisei tomar uma decisão que usaria em ultimo caso. Como havia combinado de sairmos na sexta, não custava nada Fernanda dormir em minha casa, mas antes de propor isso a ela, precisava da autorização da avó dela que era minha madrasta não assumida.

- A que devo a honra dessa ligação menino bonito? - dona Eva Sofhia atendeu ao telefone risonha.
- Olá dona Eva, tudo bem? - perguntei e parece que escutei uma risada ao fundo e não vinha dela.
- Tudo! Aconteceu alguma coisa? - sua voz tomou um tom de preocupação.
- Não, não... Eu gostaria de pedir a senhora para que Fernanda dormisse em meu apartamento esse final de semana. Não quero parece desrespeitoso.
- Claro! Fico mais tranquila em Fernanda ficar com você esse final de semana, pois terei que ir viajar, acabei de combinar com o pessoal do bingo. - disse risonha e desconfiava que não havia "pessoal do bingo" nessa viagem. - Ah, querido, pare de me chamar de senhora, é apenas Eva ou Sophia.
- Pode deixar, Eva. Bom, te agradeço muito por deixa-la passar esse tempo comigo.
- Querido, você já desvendou o coração e o corpo da minha neta, não tem porque eu proibir alguma aproximação de vocês quando você a conhece melhor do que eu. - riu. - Só não esqueçam de usar camisinha. Fernanda ainda tem o mundo de possibilidades pela frente. - senti meu rosto esquentar, onde uma avó falava isso para o namorado da neta? Somente a avó de Fernanda poderia fazer essas coisas.
- Pode deixar, não colocaria Fernanda nessa posição de mãe jovem quando podemos evitar. Daqui uns anos talvez, quando ela terminar a faculdade, mas antes tenha certeza que colocarei meu anel no dedo dela.
- Agora senti firmeza, meu rapaz! Vejo que minhas netas estão bem amparadas, bom, agora tenho que desligar. Foi muito bom falar com você e lembre-se da camisinha.
- Não esquecerei.
- Beijos e um bom final de semana para vocês! - o telefone ficou mudo e então sorri. Era uma senhora doidinha, graças a Deus Fernanda não tinha puxado isso dela.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora