Capítulo LVI

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Em meio ao caos, um refresco.



Ver Fernanda perdida e introspectiva era uma das coisas que mais me deixava com ódio. Ódio de quem quer que esteja por trás disso, por a ter exposto ao perigo e por a manter refém do medo, mas iria descobrir quem é que tem feito de nossas vidas esse inferno e acabaria com a raça dele. As informações que eu tinha era que não havia nenhum rastro de perigo por perto, mas não era hora de abaixar a guarda, pelo menos não por agora.

— Qualquer informação que eu obtenha te passarei, cara. – Daniel falou do outro lado da linha e bufou. – Encontrar quem mandou uma cabeça para Fernanda está sendo o caso mais falado na mídia e eu odeio a minha delegacia e os casos que estou à frente na mira desses abutres.
­— Ok, Daniel. Espero que essa merda acabe logo, minha garota tem uma faculdade para iniciar.
— E ela vai. – Desligamos a chamada e me deixei cair em minha cadeira no escritório. 

Mais tarde iria conseguir que Fernanda ao menos falasse com sua prima, estávamos isolados, mas havia conseguido através de Daniel que Eduardo pegasse um telefone seguro para que pudéssemos nos comunicar. Sai do escritório e subi as escada em direção ao quarto onde estávamos dormindo, quer dizer, eu velava os pesadelos que minha garota tinha e acabava não dormindo mais do que duas ou três horas por noite, e já havia se passado três dias que estávamos sozinhos. Encontrei Fernanda lendo um livro que havia achado no escritório, muito provavelmente um exemplar antigo da minha mãe, já que com a mudança do meu pai ele trouxe muitas coisas para cá.
— Oi. – Disse ao colocar minha cabeça para dentro do quarto. – Posso entrar?
— O quarto também é seu. – Deu de ombros.
— Não quero te atrapalhar, mas estou precisando de um banho.
— Quer que eu saia? – Fernanda finalmente me tirou os olhos do livro e mirou suas jabuticabas em mim.
— Não é como se você nunca tivesse me visto sair do banho. – Dei de ombros a imitando. 

Obtive com sucesso um sorrisinho de canto. Entrei no banheiro e não tranquei a porta. Não tinha nada que Fernanda não tivesse visto antes e ela também não iria entrar no banheiro para me ver pelado, então não tinha o porquê de fechar. Tirei minha roupa e entrei no chuveiro quente, o alivio que senti na tensão que as minhas costas ao cair da foi grande, tomar um banho ou sexo quente e suado eram as coisas que mais me tiravam o estresse, mas como a segunda opção não é viável, fico com a primeira que já atende um pouco a minha necessidade.

Hoje era meu dia de cozinhar e não tinha ideia do que fazer para nos alimentar, ontem Fernanda havia feito um macarrão muito bom, então hoje eu tinha que arrumar alguma coisa descente. Fui tirado dos meus pensamentos quando ouvi um baque surdo no chão, ao olhar para a direção vi Fernanda parada na frente do box, com o seu casaco de moletom no chão e se preparando a tirar a calça que vestia, Fernanda ficou de calcinha e sutiã e logo o meu pau reagiu a sua dona, podia passar o tempo que fosse ela seria sempre a mulher a levantar o meu amigo de baixo. Segurei o meu pau e o massageie olhando para ela, com movimentos lentos minha garota levou a mão ao feixe do sutiã e o vi escorregar por sua pele e chegar ao chão. Esse foi o estopim para meu corpo se mexer e abrir a porta do box a esperando dar os últimos passos, pois queria que ela decidisse o que faríamos. Seus olhos não saíram dos meus e o que vi ali aliviou todo aberto de apreensão no meu peito.

— Júlio... – Disse em um sussurro quase inaudível. Se o único som ao redor não fosse a batida do meu coração descompassado, talvez eu não a escutasse.
— Oi... – Respondi com o fiapo de voz que me restou.
— Você pode me ajudar a esquecer?
— Tem certeza disso? Não quero que se arrependa depois. – Realmente não queria, mesmo que meu corpo e coração estejam clamando por ela, ainda assim, faria com que a vontade dela prevalecesse.
— Tenho. Preciso que minha cabeça se cale e eu quero você. – Minha garota terminou com a distância entre nós entrando no box e fechando a porta atrás dela. – Me faça sua. – Seu sussurro foi ouvido pelo meu tesão e minhas mãos foram de encontro ao que era meu.

Seus lábios foi a primeira coisa que tomei para mim, e que puta saudades que estava do seu gosto único e indescritível. Fernanda era meu vício mais delicioso e passar esses dias longe dela de forma não só física, mas também emocional me esgotou aos poucos. Mas nada me faria desistir da minha pequena Demônia, ela era tão minha quanto eu era completamente seu. Minhas mãos passeavam em suas costas até chegar a sua calcinha molhada, meus dedos se engancharam nas laterais da peça e a tirei do seu corpo, fazendo um trilho de beijos descendo por seu corpo até parar no lugar que eu estava com uma saudade gritante.
— Você quer esquecer o mundo lá fora, Pequena Demônia? – Perguntei com a boca próxima sua boceta.
— Quero... Por favor... – Sua voz entre suspiros e pequenos gemidos de antecipação iam em corrente diretamente para o meu pau.
— Seu desejo é uma ordem. Prepare-se para conhecer o céu, o nosso céu.

Faria com que não só ela esquecesse o mundo lá fora, mas eu também, já que o único mundo que me importava estava em meus braços, e minha boca estava nela neste instante.

**********

E a tia trouxe um refresco!!

Vocês comentem e digam o que estão achando, viu? Estímulo é bom e a tia necessita!

Meio da semana tento trazer A&D, mas digo que se continuar fluindo na minha mente, a prioridade é Fernanda e Júlio.

Boa semana!!

Beijos de luz no coração de vocês. 💞

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O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora