Capítulo - XXIII

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Depois do almoço com o pai do meu Sr. Ego os dias passaram com leveza. Eu e Júlio estávamos vivendo um dia de cada vez, mesmo que às vezes ele pareça querer atropelar tudo e achar que me mandava. As nossas discursões ultimamente têm sido pelo fato de não assumirmos o namoro para minha família. Não queria dizer para ele, mas sabia de toda tensão psicológica que isso me traria, vovó não tinha uma língua que ficasse guardada dentro da boca. Sabia que toda a gama ruim da minha família se manifestaria sobre nós e não queria isso. Já basta toda a situação que Thalita havia aprontado com Juliana e Agnes, ainda não estava preparada para enfrentar todos eles, pelo menos não agora.

- Eu acho que você devia aceitar logo. O cara quer te assumir, e mesmo que exista vários motivos que te apavoram você não pode deixar que isso interfira na relação que estão criando. – ouvi Rafa dizer, mas era difícil enfiar isso em minha cabeça. Remexi no banco da lanchonete que ficava nos fundos do cursinho e voltei meu olhar para ela.
- Minha família e eu digo os meus pais, eles vão interferir, sei disso.
- Deixa que interfiram, você já não mora aqui com sua avó, não vai fazer dezoito? Então menina, não deixa aquele homão escapar.
- Existem outros motivos que me fazem ficar receosa quanto a isso, Rafaela. – odiava lembrar o que aconteceu.
- Mesmo você não me contando o esses "motivos" ainda acho que não deveria perder essa oportunidade, você é linda, quando quer é simpática, um mulherão, pois você parece mais madura que as meninas da nossa idade. Então não vejo porque não assumir um homão daqueles, que nossa, que sorte você tem amiga, e outra, existe muita mulher por ai que não vai deixa-lo dando sopa por ai, abre o olho. – disse se abanando e revirei os olhos. Não sei onde amarrava meu burro, mas só atraia gente louca.

Não falamos mais sobre o assunto, minha cabeça estava fervilhando com isso e precisava logo de uma decisão minha. Não gostei da sensação de vazio que senti quando ele saiu lá de casa, já estava acostumada demais com sua presença para me ver sem agora, e só de lembrar ele mandando me decidir, a minha mente começava a fervilhar novamente.

- Não vejo problema nenhum nisso. – suspirou. – Quando você decidir o que realmente quer me procura.

A voz dele ficava ecoando em minha mente e não conseguia prestar atenção em nada. O dia passou e logo estávamos saindo do cursinho, Rafa foi embora e ainda fui ao banheiro antes de sair.

- Tem um cara super gostoso lá fora, Cíntia. Acho que hoje me dou bem, como estou? – revirei os olhos antes de sair da cabine.
- Você está linda, mas você só vai pega-lo se eu não pegar primeiro. Ele é muito gostoso para deixar passar batido assim. – era sério isso meu senhor? Logo no dia que resolvo ir ao banheiro tenho que escutar duas gatas no cio? Sai da cabine e quieta, me direcionei a pia que estava livre.
- É hoje que eu me esbaldo no gostosão. – vi as duas saindo e elas eram realmente bonitas, mas mesmo assim achava desnecessário parecerem desesperadas será que elas não pensam se o cara tem alguém? Um homem bonito nunca está sozinho, ainda mais se for bonito e gostoso.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora