Júlio Guimarães Lemos é a personificação da perfeição da espécie masculina.
Simpático e alegre eram características que podem o definir, mas às vezes por trás de um sorriso existe um coração quebrado.
Um advogado com sede de vingança é a outra verte...
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Ver o brilho no olhar da minha pequena Demônia era uma das melhores sensações que eu poderia sentir. Nunca pensei que a felicidade de alguém me faria mais feliz do que a minha própria, era algo completamente surreal de sentir.
Após comermos a omelete e ela lavar a louça pedi para ela colocar uma roupa de banho, e um tênis, pois iríamos fazer uma trilha e no final dela havia uma cachoeira.
- Não sei por que eu tive que colocar isso, não vou entrar na água. – revirou os olhos. - A gente nem chegou e você já está reclamando. – deu de ombros. - Vamos logo, antes que eu desista da sua idéia. – disse indo em direção a porta.
O mulher para reclamar, meu pai. Segui a minha rabugenta e segurei em sua mão. Fernanda olhava para tudo na trilha, que não era muito extensa e nem pequena demais, diria meio termo.
- A gente vai andar muito? – perguntou. - Mais dez minutos e a gente chega lá. – disse e continuamos a caminhar.
A trilha era bem verde, algo bem bonito de se olhar, e sabia que iria sentir vontade de registrar esse momento com varias fotos com a minha rabugentinha. Nos dez minutos que passamos caminhando, as expressões de Fernanda eram as mais encantadoras, homens quando estão apaixonados são muito besta, até a testa enrugada dela é bonita. Quando avistamos a cachoeira seus olhos brilharam.
- Aqui é bem bonito... - Sim, vamos dar um mergulho? – sugeri com um sorriso. - Não sei nadar, não quero correr o risco de me afogar. – deu de ombros. - Nunca que eu deixaria você se afogar, Demonia. Está comigo, está com Deus. – disse e a mesma soltou uma gargalhada. - Você acabou de me chamar de Demonia e disse que eu estava com Deus, você não é certo da cabeça. - Claro que estou, vem comigo, você não vai se afogar estarei com você, confia em mim? – perguntei olhando em seus olhos. - Sim. – respirou fundo. – Mas se eu morrer afogada volto para puxar o seu pé. – soltou a minha mão e começou a tirar a roupa que estava por cima de um biquíni que não deixava minha imaginação em paz.
Dezoito anos, ela vai fazer em breve.
Dezoito anos, ela vai fazer em breve.
Falta pouco.
Falta pouco.
Respeita o tempo dela seu ótario.
Respeita o tempo dela seu ótario.
Esses eram os meus mantras, a garota ficava linda até do avesso, minha nossa senhora dos homens honrosos.
- Tudo bem com você? – parado como um besta eu estava hipnotizado pela garota em minha frente. - É... Tudo, tudo bem. – tirei a blusa que estava vestindo e entrei logo na água e estendi a minha mão para ela. – Vem? – chamei, queria que ela tivesse confiança absoluta em mim. Quando ela deu os passos entrando na água, senti como se meu coração fosse explodir. Para alguns poderia ser algo banal, mas para Fernanda era mais uma barreira quebrada. - Lembre-se, eu posso ser uma fantasma bem chata. – disse quando a puxei de encontro ao meu corpo. - Pode deixar que não vou me deixar viúvo antes do tempo. – andei mais alguns passos para o fundo e nos impulsionei para baixo e encostei meus lábios nos seus, transformando logo em um beijo. - Você é louco. – disse assim que voltamos à superfície. - Completamente louco por você.