Capítulo XLIII

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Mulher

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Mulher.
Eu realmente me sentia uma mulher e isso estava me deixando eufórica.  Logo que Júlio me deixou em casa houve uma invasão de mulheres comandada por vovó. Juliana, Agnes, Rafa e até mesmo Alice, irmão de Eduardo estavam no meio da inquisição.

- A pele dela está brilhando, ela sentou bastante na tora só advogato. - já deveria imaginar que Agnes soltaria algo assim.
- Agnês! - Juliana a repreendeu. - Você está bem? - sorri com sua preocupação.
- Sim, estou bem. - vovó veio ao meu encontro e passou seu braço pela minha cintura.
- Vem aqui, querida. Me conte como aquele pedaço de mal caminho se saiu. - sorri, porque nenhuma delas me assustava no momento. Estava me sentindo tão poderosa que nada vai tirar essa energia de mim.
- Fala alguma coisa, Fernanda! - Rafa disse.
- Júlio é mais do que eu poderia imaginar. - dito isso a sala virou uma verdadeira zona, vovó pediu uma pizza e passamos boa parte da noite ali.

Meus dias estavam sendo maravilhosos, Júlio me ajudou a juntar todos os documentos necessários que a faculdade exigia, e com isso ajudei Rafaela também. Ela estava tão eufórica quanto eu por ter passado em seu curso de psicologia. Claramente a minha amiga seria a psicóloga mais doida do mundo, mas era lindo ver o seu sorriso de intusiasmo a cada vez que ela falava sobre, porém era torturante o quanto ela queria comemorar em uma boate.
- Não é justo, Fernanda. Daqui uns meses quando começarem as aulas você não vai ter tempo de curtir uma noite com os amigos. - continuava a insistir.
- Tá, agora para de drama. Até parece que eu vou morrer e não estudar, igualmente você.
- Mas você tem alma de velha, amiga. Agora então que aprendeu a sentar... - joguei uma almofada nela que virou-se rindo. - É sério duvido que você prefira sair a dar uns amassos com o seu boy.
- Não irei discordar. Falarei com ele, não me sinto confortável em ir para esses lugares sozinha.
- Mas eu vou estar lá. - Rafaela em uma boate cheia de homem era sinal de que me contaria no dia seguinte quantos centímetros o cara tinha de documento.
- Até achar uma companhia, prefiro ter uma companhia garantida.
- Isso, joga na cara mesmo que você tem um boy gostoso para ir contigo pra balada. - choramingou e eu ri de seu drama.

Rafaela foi embora algumas horas depois e fui me arrumar, pois sairia para lanchar com Júlio. Escolhi minha roupa com bastante atenção, afinal de contas agora não me vestia só por vestir, eu gostava do olhar de desejo que ele me direcionava.

- Pegou camisinha?
- Vó! - levei um susto com ela parada na porta do meu quarto.
- Está distraída e olhando-se no espelho. É bom levar camisinha, está muito nova para engravidar e eu não darei conta de mais bisnetos por agora. Também preciso de um tempo para afogar o ganso. - disse me estendendo um pacote de camisinha.
- XG. - disse ao ver o tamanho da camisinha.
- Dúvido que o do seu namorado seja menor do que o do pai dele. Usem camisinha, vou jogar bingo. - piscou e saiu do meu quarto como entrou. Não quero pensar em como ela sabe sobre o pau do pai do Júlio, mas guardei o pacote na bolsa, pois se deixasse ali e ela encontrasse iria ouvir por dias! Me olhei no espelho pela última vez e peguei o meu celular constatando que já havia uma mensagem do meu namorado.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora