Capítulo XXXIV

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Azuis.
Azuis.
Azuis.
Azuis.

Esse não é a cor dos meus olhos ou a cor dos olhos de Fernanda, mas sim, a cor que se encontra o meu júnior.  Quando perguntarem do que morri, direi que foi de inanição de pauladas.

- Que cara é essa? - meu pai perguntou ao entrar na cozinha dele. Hoje era quinta, dia do jantar da semana.

- A mesma de sempre. - revirei os olhos. - Não posso mais pensar em paz?

- Com a cara de dor que estava fazendo, tudo o que você estava pensando passava longe de ser paz. - começou a mexer em suas panelas. - Me conte, já disse para sua namorada que não vai mais poder representá-la no caso?

- Não. - suspirei. - Estou esperando o advogado que vai pegar o caso, chegar em São Paulo. O mesmo estava viajando para visitar os pais. - ele assentiu.

- Acha que ela vai reagir bem? - questionou. Parei para pensar mais uma vez sobre isso e cheguei a conclusão que Fernanda era sensata e que eu não a representaria perante a juízo, mas estaria a par de tudo o que aconteceria.

- Creio que sim, pai. Fernanda é incrivelmente madura para a idade. Não é como se eu não quisesse representá-la, é que não posso porque acabou acontecendo de nos apaixonarmos e ficarmos juntos.

- Bom, espero que esteja certo. - colocou um prato em minha frente. - Veja se está bom. - olhei para aquilo desconfiado.

- O que é isso? - olhei para a coisa estranha em minha frente.

- Paelha.

- Isso aqui é tudo, menos Paelha. - parecia mais um caldo com algumas poucas coisas flutuando.

- Coma. - ordenou de mal humor. - Quem vai assumir o caso?

- Alexandre Opola. - aquilo estava muito ruim. - Isso está péssimo, vamos pedir pizza!

- Tá, tá. Vou ligar para Eva para ver o que errei na receita. - disse pegando o telefone. - Ah, e que puta advogado hein! - saiu da cozinha me deixando sozinho.

Ele estava de papo com a avó da minha namorada? Meu Deus! A merda está armada.

***

Fernanda teria um simulado e eu como um bom namorado/melhor amigo estava em frente ao prédio a esperando ela sair pra a levar para sua casa. Ouvi batidas na janela e vi Fernanda em pé ali para mim

- Oi! - disse entrando no carro.

- Oi namorada! Como foi o simulado? - me inclinei em sua direção e lhe dei um beijo no rosto antes de dar partida no carro.

- Acho que bem, só saberemos segunda. - deu de ombros. - Como foi o seu dia? - perguntou toda tímida.

- Bem, passei na empresa do Edu e depois voltei para casa.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora