Capítulo LII

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Felipe era um cara esperto. Estava fugindo da polícia e dos meus homens com maestria, mas agora ele começou a deixar rastros por ai. Em duas semanas, quatro mulheres abriram um boletim de ocorrência por conta de estupro. Todas elas com aparência de Juliana, e na idade de Fernanda. Minha Demônia não falava comigo a quase um mês, e eu já estava ficando louco com isso, ficar longe dela estava me matando aos. Entendia que ela precisava de um tempo, que eu havia omitido informações dela, mas o meu coração e a minha mente estavam travando uma imensa batalha, e até agora a mente está vencendo.

- Cara, você tem que tirar essa cara de bunda. – Daniel exclamou do outro lado da mesa. Estávamos na casa de Eduardo para comemorar um mês do nascimento das crianças.

- Que expressão você quer que eu faça? – bufei. – Não estou em um bom momento. Esse filho da mãe deste Felipe anda tirando o meu sono.

- E você acha que o meu não? – revirou os olhos. – Quando eu o pegar, irei mostrar que ninguém entra no meu distrito e faz bagunça e sai ileso.

- Pois você e seus homens estão muito lentos.

- Estamos investigando, Júlio. Esse cara parece pé de cobra, quem vê morre. – bufou. – Eu tenho duas meninas menores de idade internadas por conta dele, pois eu sei que é ele,elas estão em um hospital, arrebentadas e traumatizadas. Então, entenda uma coisa, quero pega-lo tanto quanto você. – respirei fundo.

- Sei disso, Daniel. Não tenho dúvidas que você quer pegá-lo, cara.

- Esfria a cabeça.

- Uma coisa difícil de se fazer agora. – olhei em direção a porta e nada ainda. Fernanda ainda não tinha chegado a casa da prima para a comemoração. – Só falta ela não vir só porque estou aqui.

- Sua garota? – assenti. – Ouvi que ela ia resolver uma coisa com a porra louca da Agnes e depois viria para cá, relaxa!

Era fácil demais falar para relaxar, quando você só quer estar com os braços envoltos da sua mulher. Eu já tinha dado tempo o suficiente para ela pensar e decidir o que queria, o que seria da gente daqui para frente.

- A equipe do seu pai não tem nenhuma pista do paradeiro dele mesmo? – Daniel perguntou.

- Sabemos o mesmo que você, ele é como um fantasma. – assentiu.

- Pelo menos sabemos o modus operandi dele.

- Precisamos achá-lo logo ou mais garotas vão passar pelo que Fernanda e essas garotas internadas passaram.

- Estamos fazendo o possível. – grunhiu. – Não é uma tarefa fácil.

- Os pais recebem suas filhas machucadas, precisando de terapia e traumatizadas, isso inspira a se fazer mais do que o possível, Daniel. – assentiu.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora