Júlio Guimarães Lemos é a personificação da perfeição da espécie masculina.
Simpático e alegre eram características que podem o definir, mas às vezes por trás de um sorriso existe um coração quebrado.
Um advogado com sede de vingança é a outra verte...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O dia já havia começado estressante. Além de ter uma audiência no fórum, ainda havia o escândalo que aquela cobra loira fez com o nome do Eduardo. Não sei o que dá nessas mulheres que ficam correndo atrás de homens que não estão nem ai para elas, cadê o amor próprio? Parece que isso Lidiane desconhece. Sai do fórum e passei na cafeteria que ficava na rua da empresa, a fila estava pequena então logo fui atendido, precisava de um café antes de enfrentar o Edu, o homem devia estar uma pilha de nervos, e nada melhor do que um cafezinho para relaxar.
Já estava no hall do prédio quando lembrei que havia esquecido a carteira em cima da bancada, dei meia volta e fui em direção a saída, não prestei atenção e acabei trombando com alguém e meu café foi todo para cima da minha barriga.
- Você não olha por onda anda não? – a bela moça bufou e bateu o pé em minha frente. - Desculpe, estava distraído. – disse tentando limpar a bagunça que ficou a minha camisa, mas já a dava como perdida. - Sei, agora estou toda lavada de café. – olhei-a de cima a baixo e gostei do que vi. Aquelas curvas avantajadas e seu rosto de menina eram encantadores. - Não tanto quanto eu, gatinha. – sorri ao olhá-la, a mesma revirou os olhos. - Não sou gatinha. Até nunca mais! – saiu em disparada e segui seus passos por breves minutos. Ela conhecia alguém dentro da empresa, e senhores, que rebolado era aquele.
Não demorei em ir à cafeteria e voltar para empresa, sabia que o meu amigo estava nervoso e acabei contribuindo para isso mais um pouco, mas já sabia o que fazer para acabar com sua aflição.
- Mais um pouco e eu mesmo ia dar entrada nisso. – assim que entrei na sala fui abordado pelo humor do Edu. - Bom dia para você meu irmão, como está? Como foram as férias? Tirou o atraso de uma vida? – arregalou os olhos antes de me responder. - Eu estou no meio de uma crise e você fazendo palhaçada? – bufou e sorri. - Você viu muita novela mexicana, cara! Que dramalhão desnecessário. Você tem um ótimo sistema de gravações aqui, então te asseguro que apenas irei entrar com um lindo processo no rabo da loira aguada. – sorri. - Por que você está com esse sorriso de besta? – sorri ao me lembrar da nervosinha gostosa. – Daqui a pouco ta parecendo o Curinga. - Acho que vi um anjo ou uma demônia, ainda não estou decidido. – suspirei e abri meu paletó para poder sentar mais confortável. - Tomou um banho de café, foi? - Sim, o melhor banho de café que eu poderia tomar. – não sabia como encontraria aquela mulher novamente, mas eu me chamava Júlio Menezes Lemos, e não descansaria até encontrá-la novamente.
(*)
Passei o resto do dia analisando as imagens que Dário me entregou. Aquela mulher era louca, não tinha nada que comprometesse o Eduardo. Havia ela sendo repelida, chamada atenção e finalmente demitida, nada que envolvesse a boa moral do Fonseca estava lá. O caso iria ser fechado e eu abriria outro, calunia e difamação, ela não perdia por esperar e ainda teria uma pequena surpresinha.
- Noruega falando. - Tenho um furo para você. – ouvi sua risada. - Pode mandar, meu caro Lemos. - Eu quero algumas surpresinhas mais. – ouvi sua gargalhada. - Se eu lhe conheço bem, vai limpar a barra do seu amigo em grande estilo. - Sim, irei. Eu quero capa e uma entrevista. – sorri. - Se for coisa boa, quem sabe... - É ótima, pode apostar.
Amanhã Lidiane seria o que ela tanto queria, noticia. Mas não seria tão bom para ela, o inferno para ela estava apenas começando.
*********
Olá luzes!
Chegamos, o próximo capítulo sai na próxima quarta.
