Capítulo - XXII

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Passar o meu tempo com Fernanda era sempre perfeito, não tinha um momento que não parasse para admirá-la

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Passar o meu tempo com Fernanda era sempre perfeito, não tinha um momento que não parasse para admirá-la. Era uma menina forte que não enxergava a própria força que tinha, e eu era um sortudo por te-la comigo, na verdade por ela me deixar fazer parte da sua vida. Daqui a três meses Fernanda faz dezoito anos, e não vejo a hora dela chegar a maior idade, mesmo que o nosso relacionamento não esteja infringindo nenhuma lei, me sentiria melhor depois de sua idade completada. Eu era dez anos mais velho do que ela, mas isso era algo que não me importava, não tinha idade para ser pai dela, então estava tudo bem.

Vê-la insegura por ficar sozinha comigo me cortava, mas não achava seguro deixá-la aqui sozinha, não por uma questão de segurança física, mas sim da emocional. Desconfiava que a noite fosse à hora mais difícil do seu dia, e não queria que ela se sentisse sozinha se algo acontecesse durante a noite.

Em pouco tempo Fernanda virou alguém muito importante, pensar que ela vá precisar de alguma coisa e não ter ninguém aqui para ajudá-la não me deixa confortável.

Meu celular apitou com a mensagem de Henry avisando que havia chegado com as minhas coisas para que eu pudesse passar a noite. O mandei subir e o esperei na porta.

- Aqui está. – disse me entregando a bolsa.
- Obrigado. – mantenha a minha equipe de segurança assim como a de Fernanda. – assentiu. – Boa noite, Henry. – não esperei a sua resposta e entrei no apartamento. Fernanda agora estava sentada no sofá mudando de um canal para o outro.
- Você vai dormir no quarto de hóspedes, já deixei arrumado, é a porta depois da minha. – disse sem ao menos me olhar.
- Ok, vou deixar minhas coisas lá e volto para vermos um filme. – Fernanda não respondeu então entendi como minha deixa para ir para o quarto guardar minhas coisas. Voltei e me sentei ao seu lado no sofá e passei um de meus braços por seu ombro, Fernanda se aconchegou e deitou sua cabeça em meu ombro.
- Você podia ser menos teimoso. 
- Não teria graça deixar você como a única teimosa da relação. – levantou sua cabeça e olhou nos meus olhos.
- Não sou teimosa. – sorri.
- Imagina se fosse. – roubei um selinho, o que a fez abrir um pequeno sorriso.
- Você não estaria aqui se eu fosse então. – deu de ombros. Sorri e lhe roubei outro selinho que evoluiu para um beijo mais intenso e exigente.
- Acho melhor a gente assistir o filme. – Fernanda assentiu e começamos a procurar na netflix, o escolhido foi um clichê água com açúcar, não prestei atenção no filme, mas sim nas reações de Fernanda. 
- Odeio filmes de romance. – ri, mas me controlei quando ela me olhou de cara feia.
- Então por que escolheu ele?
- Não tinha nada melhor. – deu de ombros. Eu não diria que existiam outros milhares de filmes na plataforma, até porque não quero ser acertado com o abajur.
- Tudo bem, senhorita, acho melhor irmos dormir, você já bocejou umas dez vezes.
- Estou com sono. – levantou-se do sofá, desligou a televisão e me olhou. – Vai dormir agora também?
- Sim. – Fernanda apagou todas as luzes do apartamento, verificou se as portas estavam fechadas e nos dirigimos para o corredor.
- A senhorita está entregue. – disse ao parar em frente à porta de seu quarto. – Qualquer coisa você me chama, promete?
- Prometo. – dei-lhe um beijo na testa e esperei que ela entrasse no quarto e encostasse a porta, e então segui para o quarto onde ficaria por aquela noite.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora