Capítulo XXXII

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Esses dias tem sido um turbilhão de coisas boas, Fernanda estava se abrindo para a vida cada vez mais, e isso me deixava fascinado por cada expressão que ela fazia

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Esses dias tem sido um turbilhão de coisas boas, Fernanda estava se abrindo para a vida cada vez mais, e isso me deixava fascinado por cada expressão que ela fazia. É, havia virado um cabra romântico, acho que minha mãe se orgulharia de mim.

Depois de deixar-la em seu curso, fui diretamente para o fórum, eu havia recebido um e-mail avisando do dia de minha posse, o que eu deveria deixar tudo organizado com o promotor que eu iria substituir. Do mesmo jeito que eu estava feliz, também estava frustado, pois não conseguiria ser advogado da Fernanda contra o embuste do Felipe, mas pelo menos a irmã dela não me escaparia. O caso daquele crápula eu só poderia passar para uma pessoa, não tão bom como eu, mas o filho da mãe era bom, mas ele teria que estar disposto a vir de Curitiba para cá, mas talvez isso não fosse impossível.

Dei graças a Deus por não encontrar o encosto de Luciana assim que cheguei, passei a manhã com o promotor e aproveitei que estava almoçando para ligar para o meu pai.

- Boa tarde velho!

- Velho é o teu rabo. Lembrou que tem pai? - revirei os olhos. Parece que estamos carentes.

- Tá carente?

- Como não ficar se meu filho esquece que existo? - fez seu drama.

- Liguei para te chamar para jantar. - ficou alguns segundos em silencio.

- Você não me chamaria para jantar sem algo envolvido. - disse ironico - O que você quer?

- Talvez eu precise da sua presença para oficializar um compromisso. - o ouvi tossir.

- A menina te aceitou, foi? Por isso essa voz de besta apaixonado. - sorri.

- É porque o senhor ainda não viu a minha cara. - disse e gargalhei. - Então, o senhor topa jantar hoje comigo, minha namorada e avó dela?

- Topo. Mas lembre-se de uma coisa, Júlio. Você é meu filho, mas se eu sonhar que está iludindo aquela criança, te parto ao meio, você me entendeu? - ouvi sua voz séria me fez ter um arrepio.

- Entendi. Não é como se o senhor fosse o primeiro a me ameaçar. - riu ao me ouvir.

- Que bom, assim você grava bem o que lhe disse.

Depois de mais um pouco de conversa finalizei a ligação, ainda precisava encontrar um restaurante perfeito para o que estava em minha mente.

***

- Você acha clichê tudo isso? - perguntei ao Henry que estava parado ao meu lado em frente ao prédio de Fernanda.

- O que seria tudo isso? - revirei os olhos.

- Um homem mais velho se apaixonar por uma garota mais nova.

-Ah, é mais comum do que imaginamos, então não acho que seja chichê.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora