Capítulo XXIX

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Ao voltarmos para festa as pessoas começavam a ir embora, Juliana e Eduardo já não estavam mais as vistas, porem vovó estava a todo vapor na pista de dança e foi para lá que nós fomos. Diria que foi uma noite perfeita, mas devo confessar que dormi mal e poucas horas, onde eu estava com a cabeça de virar a noite? Por que vovó não estava dormindo sentada como eu? Misericórdia, a mulher parecia que havia dormido a noite toda e eu igual uma defunta e Júlio, Agnes e Daniel não estavam tão longe de mim assim.

– Júlio você pode me passar a manteiga? – ouvi Eduardo pedir ao senhor Ego em um tom mais alto, como se estivesse gritando.

- Não precisa gritar, caralho. – Júlio respondeu com a voz rouca, mas quem mandou beber tanto enquanto dançava conosco?

- Júlio! – a mãe do Edu ralhou com ele e o cutuquei por baixo da mesa.

- Desculpa, tia. - disse e voltou a comer, mas não antes de passar uma mão pela minha cocha e apertar.

- Nós já vamos ou perderemos o vôo. – Eduardo disse e dei graças aos céus que agora eu poderia ir para casa dormir.

- Eu quero presentes. – Alice disse disse no meio do abraço. – Vai com Deus irmão. – dei um beijo em sua testa.

- Fica com ele. – foi uma sessão de abraços de despedida.

- Cara, não te disse ontem, mas a audiência de Lidiane ficou para três dias após a sua volta. – Júlio disse.

- Finalmente, e a de Thalita? – ele revirou os olhos e prestei bem atenção no que ele ia dizer e senti Juliana envolver seus braços por minha cintura.

- Fica tranquila, vai dar tudo certo. - ela sussurrou em meu ouvido. - Quando eu voltar quero saber de tudo, entendeu? - olhou de mim para Júlio e eu somente assenti.

- Você sabe como são as leis brasileiras não é? Demoram uma eternidade para serem seguidas. Thalita deve ser alguns meses após, creio eu.

- Ok, tratamos disso quando eu voltar. – vi os dois cochicharem. - Vamos, meu amor?

- Vamos! Sentirei falta de vocês, se cuidem. – Juliana saiu distribuindo beijos para todos e foi para sua lua de mel.

- Agora a gente pode ir, vovó? Quero dormir. - disse para a velhinha que estava com agua nos olhos. - Está chorando? - arregalei os olhos.

-Claro que não garota, eu lá sou mulher de chorar? - ri, porque ela era sim.

- Tudo bem, mas a gente pode ir?

- Vou chamar um uber... - começou a dizer.

- Eu levo vocês, também já estou indo. - Júlio disse.

- Ok, então vamos com o Julinho minha filha, ah se eu tivesse uns 30 anos a menos. - abanou-se e eu ri. 

- Com certeza eu seria o primeiro da fila para te conquistar. - piscou para ela.

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora