Capítulo VIII

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Os dias foram passando e eu necessitei me dedicar ao caso de Fernanda e apresentar as provas contra Lidiane no fórum

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Os dias foram passando e eu necessitei me dedicar ao caso de Fernanda e apresentar as provas contra Lidiane no fórum. Mesmo não querendo, tive que ficar afastado fisicamente de Fernanda, ela estava em um momento onde eu não devia interferir s. Saber que mesmo a contra gosto ela estava interagindo com as pessoas, já era um avanço. Eu precisava que ela saísse dessa bolha que ela criou para si, agora com novos amigos esperava que já estivesse mais propensa a me aceitar nesse meio também, mas eu precisaria de reforços, e já sabia quem podia me fornecer.

- Alô. - a voz da senhora se fez presente através do celular.
- Olá dona Eva. Aqui é o Júlio. - ouvi um suspiro.
- Ah, a que devo a honra dessa ligação meu rapaz?
- Bom, eu preciso me encontrar com a Fernanda para tratar alguns assuntos.
- Que assuntos? - ela não quer facilitar.
- Sobre o caso dela, dona Eva. - ouvi uma gargalhada.
- Eu sou velha, mas não sou burra, Julinho. Eu sei que tipo de assunto você quer tratar com a minha neta, mas lembre-se do que ela passou e também que a idade de vocês não é a mesma. Quantos anos você tem, 28 ou 29? Não importa, talvez seja disso o que ela precisa, um homem de verdade ao lado dela, você éum homem, Julinho? - por alguns segundos fiquei sem ter o que falar para a senhora tagarela do outro lado do telefone. - Hein, você é esse homem?
- Sou, sou. - eu era homem o suficiente para lidar com o meu interesse nessa menina, e não era homem de negar o meu sentimento. - Dona Eva, a senhora pode ficar tranqüila que eu não vou machucar a Fernanda. - suspirei. - Eu não sou esse tipo de homem.
- Eu imaginei que não era. Qual é o seu plano para hoje? - eu tinha um plano? Não.
- Por hora apenas vê-la e passar um tempo com ela, pode ser?
- Pode Julinho, mas nada de avançar o sinal. Minha neta adora esses fast foods, principalmente batatas com cheddar, mas não fui eu que te disse isso.
- Pode deixar, iremos lanchar então, obrigada pela dica.
- Que dica menino? Eu hein, não te disse nada. - sua risada foi ouvida antes da linha ficar muda. Sorri, a senhorinha iria ser de grande ajuda.

Sai do meu apartamento e arranquei com o carro e só parei quando estava em frente ao prédio do curso de Fernanda. Ali já estava cheio de jovens, umas meninas bem descaradas me encaravam a todo instante em que fiquei ali a espera da gatinha infezada. Vi algumas cochicharem, mas logo que vi Fernanda passar pelo portão tentando passar sem ser notada, a chamei, a mesma continuou andando e sorri por sua tentativa de fuga completamente frustrada.

- Fernanda. - gritei e tornei a gritar ainda mais alto. - Fernanda Cruz. - se ela estava pensando que eu desistiria não sinto nada em desapontá-la. Observei Fernanda parar e falar com sua nova coleguinha de longe a menina quase fundida ao rapaz que é seu namorado até parece simpática. Ri ao pensar em quantas caretas Fernanda deve fazer na hora em que ela começa a falar, pelos seus trejeitos parece-me bem espevitada. Observei à pequena demonia vir em minha direção.
- O que você está fazendo aqui?
- Vim te pegar para lanchar, sua avó já deixou. Vamos? Eu tô com fome e esse bando de menina me olhando está me dando medo. - disse, pois era a verdade, parece até que nunca viram um homem, na minha época de adolescente não era assim. Fernanda revirou os olhos antes de me responder.
- Você que veio aqui, não às culpem. - Vou com esse ser que se diz meu... Amigo, isso, amigo, vejo vocês segunda! - Fernanda praticamente correu para dentro do carro.
- Isso tudo era saudades? - perguntei quando entrei no lado do motorista, e a mesma bufou.
- Não, é fome mesmo, e não reclame, você me convidou.
- Ok, pequena... Gatinha nervosa. - quase saiu o demonia, mas engoli e Fernanda cruzou os braços.
- Você ia me chamar de demônia. - ia,mas nunca iria admitir.
- Longe de mim fazer algo assim, gatinha. - revirou os olhos e sorri. Ela ia acabar ficando estrábica desse jeito.
- Vamos logo que eu estou com fome.
- As suas ordens gatinha vamos lá! - o quanto mais a chamava de gatinha, mais ela ficava com raiva, era engraçado vê-la querendo me trucidar, será que se eu a chama-se de pequena demonia ela iria me matar?

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora