Capítulo XLV

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Não sei se existe sensação mais prazerosa do que Júlio me faz sentir em seus braços

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Não sei se existe sensação mais prazerosa do que Júlio me faz sentir em seus braços. Sentir seu corpo sobre o meu no sofá só me fez ter mais certeza que havia encontrado a pessoa que podia me fazer plenamente feliz. Eu não tinha medo de Júlio, o meu corpo não tinha medo dele, na realidade acabei dependente das sensações que me causava. 

Eu havia aprendido a ama-lo e estava muito bem com isso, Júlio era um homem completo que me completava. Um homem feito, bem-sucedido que completava uma menina que entrará na maior idade daqui a um mês. Olhando para trás não consigo imaginar a menina que saiu de Holambra se apaixonaria pelo doutor ego. 

— Em que tanto você pensa? — Júlio interrompeu os meus pensamentos. Depois de nos amarmos no sofá viemos para o seu quarto e depois de um banho caímos no sono. Não que tenha durado muito, pois poderia apostar estarmos no meio da madrugada.
— Em nós. — sorri. — Nesse momento o que mais eu pensaria? — sorriu.
— Ah! Você poderia pensar em como sou bonito e uma verdadeira tentação. — piscou e revirei os olhos. Júlio era lindo, como ele bem sabia, mas não alimentaria o seu ego que já era extenso até demais.
— Quando você morrer precisará de um caixão para o seu corpo e outro para o seu ego inflado. — joguei a coberta para o lado e levantei da cama. Júlio se acomodou e olhei bem o seu corpo malhado em meio aos lençóis brancos, ele realmente era uma tentação até mesmo com cara de sono. O que me faz lembrar que devo estar parecendo um espantalho nesse momento e vestida apenas com minha lingerie. 
— Você está linda. — piscou. Era incrível e assustador i quanto ele conseguia me ler. — Não precisarei de caixão nenhum, morrerei com mais de cem anos, pensa que deixarei você dando sopa por aí? — ri. — Não se iluda querida, você me tera em sua vida por muitos anos ainda. — piscou. — Porque você não vem deitar aqui? A cama ficou fria. — fez um beiço que estremeceu as minhas partes baixas. Júlio tinha algum feitiço, pois era facilmente rendida por aquele homem.
— Vou ao banheiro, e você pode voltar a dormir. — caminhei para  banheiro e fechei a porta, mas ainda ouvi sua voz.
— Não vamos mais dormir agora meu amor, estou revigorado. — era melhor esvaziar minha bexiga e tomar um banho, certo promotor está com planos e eu adorarei participar deles.

Levei poucos minutos no banheiro, precisei fazer minha higiene, e sorri ao achar tudo que tinha no meu banheiro de casa. Assim que sai, encontrei Júlio de pé apenas de cueca boxe branca segurando uma pequena travessa de morango banhados no chocolate.

— Deu fome? — havia deixado minhas peças intimas no banheiro e estava apenas com seu roupão. Júlio me olhou dos pés a cabeça e parou com seus olhos em minha boca.
— Muita. — engoli em seco.  — Estou esfomeado. — pegou um morango e levou a boca e senti minha boca salivar
— Está gostoso? — perguntei e ele veio em minha direção.
— Sim… Quer provar? — assenti e ao invés do receber um morango, recebi sua boca sobre a minha. A mistura de sabores maravilhosa que estava a boca de Júlio me fez querer mais. Com apenas uma mão ele abriu meu roupão e o abaixou até que meus seios ficassem expostos e ele se afastou para olhar. — Linda. — Júlio pegou um dos morangos e levou a boca, deixando a metade dele para fora com chocolate na ponta, ele foi ao encontro do meu seio passando pelo bico do meu seio e me causando um arrepio.
— Júlio… — no momento seguinte abocanhou o morango e logo em seguida o meu seio lambuzado foi envolvido por sua boca. Senti minhas pernas falharem e ele me segurar pela cintura.
— Deliciosa e minha. — não sei em qual momento nossos corpos encontraram a cama, mas estávamos lá e éramos uma mistura de mãos, sabores e sensações. Não me sentia uma menina em suas mãos, Júlio me transformava em mulher, em sua mulher e isso era incrível. Sentir seus lábios em minha pele era excitante, me causavam gemidos e ruídos que pareciam não sair de mim. Senti Júlio se afastar, mas logo colar seu corpo novamente ao meu e levei minhas mãos em suas costas, e cravei meus dedos nela ao sentir ser invadida por seu membro. Era deliciosamente perfeita a sensação de preenchimento, como se estivesse saindo da órbita normal da terra e sentisse meu corpo em combustão.
— Amo você… amo você… amo você… — Júlio investia em mim com vontade e precisão, meu ventre começou a tremer e eu não conseguia dizer qualquer outra coisa.
— Minha. — grunhiu ao afundar em mim mais uma vez e chegarmos juntos ao ápice. — Amo você, Fernanda. Você me tem por inteiro.

A noite foi regada a mais uma rodada de amor, chocolate e morango, pois também aproveitei da mistura de sabores em seu corpo. Pela manhã fizemos o que não conseguimos antes, ir ao stand de tiros logo após o café.

— Esse horário normalmente é vazio dia de semana, mas hoje é sábado e estamos lotados. Vocês se incomodam de dividirem uma das cabines com mais três pessoas? — a atendente nos disse. 
— Por mim tudo bem. — Júlio disse-lhe e voltou-se para mim. — Você se importa, meu amor? — meu coração errava sempre a batida quando ele me chamava de “meu amor”.
— Não me incomoda. — a menina nos estendeu duas pulseiras e liberou nossos acessos. Júlio nos guiou até onde ficavam as armas e escolhemos duas para cada.
— Porque tenho que aprender a atirar com uma espingarda? — ele deu de ombros ao me responder.
— Vai que um dia a gente saia para caçar. — sorriu.
— As ideias dele mano. — zombei.
— Vai zombando, vai, miss Paulista. — rimos com a minha nula capacidade de imitar um sotaque Paulista nato.

A cabine já estava composta com às três pessoas que a moça havia dito, uma mulher e dois homens. 

— Bom dia. — saudamos assim que fechamos a porta.
— Bom dia. Hoje isso aqui está lotado. — a mulher disse olhando para Júlio, e em nenhum momento dirigindo seu olhar a mim.  Um alerta de piranha na área começou a apitar em minha cabeça. — Acho que te conheço de algum lugar, talvez daqui, você vem sempre aqui, não é? — o cumulo do ridículo essa cantada. — Sua irmã é linda, a propósito. 
— Mulher. Minha mulher é linda realmente, e venho muito pouco aqui. 
— Me desculpe, ela parece ser jovem. — seu rosto ruborizou, mas tenho certeza que não foi de vergonha.
— Sou jovem, e é por isso que ele está comigo, sabe? — sorri. — Ele não gosta de mulher velha. — dei de ombros. — a mulher bufou e sorri ao lado de Júlio.
— Acho que ela não gostou da sua resposta. — sussurrou em meu ouvido.
— Era essa a intenção. — pisquei.  — E então, vai me ensinar a usar essa belezinha aqui?
— É para já. — me roubou um selinho e me ajudou a arrumar a espingarda. Por uma hora ficamos revisando com aquelas pessoas a cabine, e quando eu já estava manuseando a nova arma bem, saímos de lá direto para o parque Ibirapuera. 
— Sério, correr no parque?  — perguntei. Olhando as pessoas em volta, havíamos corrido na floresta, mas éramos só nós, agora havia muita gente ao redor.
— Correr no parque é legal, e já corremos antes. Daqui a pouco a gente para e almoça em um restaurante, pegou sua água?
— Você quer me matar, homem. — disse tentando o acompanhar.
— Quero você viva, mulher. — revirei os olhos. — Fale pouco para não perder o fôlego. — mantive o ritmo dele, mas precisei parar para beber água e respirar. Olhei para os lados, senti como se alguém estivesse me olhando, mas não de uma forma boa. Fechei a minha garrafa e corri de encontro a Júlio que parou mais adiante para me esperar.
— Parei para beber água. — disse e ele assentiu voltando a correr. 

A sensação que tive não foi a das melhores, mas me obriguei a voltar a minha atenção para os momentos que estava tendo com meu namorado. Só espero que isso não seja nada de mais, vovó sempre diz que nosso subconsciente precede os acontecimentos.

 Só espero que isso não seja nada de mais, vovó sempre diz que nosso subconsciente precede os acontecimentos

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Depois de encher a barriga, um capituluzinho para vocês!

Beijos de luz no coração de vocês. 😘

O mais louco amor (Livro 2 - Amores) RETA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora