Capitulo 34

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Helena
          — Estava deitada de barriga para baixo e aquela sensação gostosa de estar sendo invadida continuava forte,além disso sentia algo quente e molhado em minhas costas.
Helena:– Athos?Quer parar com isso?
Athos:– Me faça parar delícia.
          — A língua dele subia e descia até ficar satisfeito e tomar meu pescoço com novas caricias,aquilo me arrancar novos gemidos e aos poucos seus dedos faziam um caminho lento e tão gostoso que me arrancavam gemidos baixos.
Helena:– Que horas?
Athos:– Sete horas.
Helena:– Da manhã?
Athos:– Noite.
Helena:– Porra!
         — Me levanto rapidamente da cama e assim começo à pegar minhas roupas do chão e droga!Poderia ter me acordado e agora me sinto uma folgada por ter ficado tanto tempo aqui me aproveitando da hospitalidade de outra pessoa.
Athos:– O que está fazendo?
Helena:– Abrindo a janela aqui está quente!
         — Não conseguia processar muito bem tudo que havia acontecido nas últimas horas apenas que tinha viajado para fora da Fortaleza com o Alfa e perdido minha virgindade e agora imaginado se tudo isso não passou de outro sonho maluco da cabeça.
Athos:– Não abra essa janela.
Helena:– Por que?
Athos:– A lua cheia pode te influenciar e acabar te transformando e acontece delícia que você é novata ainda nesse negócio de ser uma loba.
Helena:– Engraçado mesmo.
              — Ainda precisava aprender tudo sobre esse novo mundo que se expandia ao meu redor porém estava preparada.
Helena:– Tudo bem então vou tomar um banho porque me sinto estranha só que não de um jeito ruim sabe?
Athos:– Ei eu fui violento com você de alguma maneira?
             — Ele estava mesmo preocupado que de alguma forma pudesse ter me machucado?Que idiota!Eu poderia pedir mais um pouco se não estivesse com pressa.
Helena:– Na verdade você foi ótimo.
            — Ele começa à dar um meio sorriso,aquilo poderia ser um ponto negativo porque poderia ter despertado seu lado convencido.
Helena:– Se fosse você cara não se animava tanto.
Athos:– É?Por que não?
Helena:– Não quis dizer que foi incrível só que foi legal.
Athos:– Aí lobinha essa doeu!
           — Ele já tinha segurado minha cintura e me colocado contra a parede enquanto sentia sua respiração em meu rosto.
Helena:– Por que não vai falar com sua filha?
Athos:– Eu não posso.
          — Aquelas velhas desculpas esfarrapadas como se aquilo fosse mesmo sério?Qualé!O mundo tinha ido pro buraco e pelo menos Athos tinha a sorte de ter sua filha por perto mesmo que a garota mal o conhecesse.
Helena:– Por que adora dar desculpas em?
          — Dessa vez ele me solta e com a cabeça baixa vai dando círculos no quarto como se quisesse falar alguma coisa só que não conseguisse.
Athos:– Eu falhei com a mãe dela e com essa criança Helena e com certeza Natasha não quer minha presença talvez essa garota me odeie mais que tudo.
         — Ele não poderia estar falando sério né!?Qualquer criança iria adorar saber que não está completamente sozinha nesse novo mundo e aliás não deveria se lamentar pelo passado.
Helena:– Ei idiota!
          — Toco em seu ombro e tenho sua completa atenção direcionada em mim.
Helena:– Não é porque alguém caiu uma vez que precise viver no chão ok?
Além do mais tenho certeza que a Natasha deve ser uma criança inteligente diferente do pai idiota que tem!
Athos:– Obrigado.
Helena:– Disponha,não vamos sair daqui até você falar com ela me entendeu!?
Athos:– Sim senhora.
Helena:– Assim que eu gosto,agora preciso tomar banho porque devo estar com uma cara de acabada né não?
Athos:– Não seja dramática está um verdadeiro tesão com esse cabelo.
Helena:– Idiota!
           — Pergunto o caminho do banheiro que era no fim do corredor e ao entrar lá tenho a surpresa de ser um lugar grande e luxuoso com dois chuveiros e uma banheira branca e redonda com vários círculos prateados desenhados ao seu redor e uma pia do lado.
Helena:– Caramba!
Athos:– Gostou?
Helena:– E como!
           — Ligo a torneira para que a banheira comece à encher e entro mesmo sabendo que nem tinha começado à transbordar.
Athos:– Quer ajuda no banho?
Helena:– Na verdade você bem que queria me comer dentro da banheira né?
Athos:– Não vou negar o óbvio porém me contento com essa cena por enquanto.
Helena:– Claro que sim.
           — Estava me sentindo bem e ao mesmo tempo protegida naquele lugar que mal conhecia com um cara que aos poucos estava me ganhando,por pior que fosse esse meu comportamento não conseguia achar nenhum pouco errado ou digno de levar repressões apenas gostava da maneira que tudo se desenrolava então meus pensamentos são levados pela maneira que Athos massageava minhas costas com uma esponja e a sensação me fazia querer deitar a cabeça e cochilar.
Helena:– Droga!
Athos:– O que foi?
            — A risada dele queria dizer tantas coisas e uma delas era clara porque ele não se importava com meus pequenos surtos e até gostava quando fazia algo assim?
Helena:– Você está me mimando muito idiota!
Athos:– E qual o problema nisso?
Helena:– Nada só que é estranho.
            — Depois de tanto tempo vivendo com aqueles animais com o tempo era natural que acabasse se tornando como eles,apenas um processo de convivência e aprendizado que fui levando junto das minhas amigas.
Athos:– Então se acostume porque estou apenas começando.
           — Aquela pequena confissão no pé do meu ouvido me deixou tremendamente quente e sem reação,o idiota sabia como me deixar sem palavras e odiava ficar sem resposta alguma para dar.
Helena:– Então se prepare para ser indenizado por mim Athos já que tenho um gênio horrível de lidar. 
           — A risada dele é grave e vai pelos quatro cantos daquele banheiro me fazendo dar um sorriso apenas por ter lhe provocando um pouco.
Athos:– Acho que posso esperar grandes loucuras vindo de você então caçadora?
Helena:– Talvez só não se anime tanto.
Athos:– Gostei disso.
           — Eu adorava só não conseguia me reconhecer dessa maneira já que estava flertando com um cara e indo para a cama com esse mesmo,não me importando de quantos dias passaria fora,eu era a mesma caçadora de antes!?
Athos:– No que está pensando?
Helena:– Em nada Athos apenas que estou diferente.
Athos:– E isso é ruim?
            — Não respondi essa pergunta porque pra mim era retórica então não precisava ouvir meus pensamentos falando o óbvio.

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