Athos
- Tinha perdido a razão a muito tempo por isso me esqueci da companhia de Christina e Rita assim que senti o cheiro dela nos arredores e mesmo sabendo que ficariam para trás não pude me impedir de sentir aquele aroma inconfundível de Helena então apenas corri e ainda escutei a voz da minha irmã berrando diversos palavrões porém não podia voltar era questão de minutos para achar meu alvo e quando se aproximava mais a vontade de tê-la em meus braços ficava pior,meio que meu lado animalesco foi tomando conta e fui derrubado pelo lobisomem dentro de mim.
- Quando a transformação veio tão rápido quanto um piscar de olhos e todas as emoções ficaram misturadas como se fundissem em uma só percebi que estava mesmo ficando caído por aquela mulher,então que a vi parada perto de um abismo e à empurrei para longe de qualquer distração e daquela irmã que está determinada a me colocar para longe da vida dela porém era persistente e não iria desistir tão fácil,sabia que não estava preparada para uma transformação como à minha só que não à deixei cair e mesmo estando puto com a invasão
não tinha tempo de acertar as contas com aquela garota.
- Ao voltar para a forma humana a maioria das roupas tinha rasgado então a calça que vesti está rasgada o bastante para ficar se arrastando aos pedaços em minhas pernas porém não fiquei completamente nu,o que não tinha problema já que precisava estar dentro de Helena o mais breve possível só que algo em seu olhar tinha mudado,não sabia bem o que era.
Athos:- O que foi?
- Tento me aproximar porém a cada passo que dou Helena dá dois em resposta como se estivesse com medo só que era ridículo essa possibilidade.
Athos:- Olha me desculpe pela maneira que apareci porém sua irmã iria interferir de alguma alguma maneira,eu quero saber como está.
Helena:- Bem obrigado agora vá embora!
- Se ela tivesse me dado um tapa na cara talvez não tivesse doido tanto como aquilo porque a garota na minha frente está mais fria e sem sinal algum de que se importa então entendo que sua irmã deve ter feito algo com ela.
Athos:- O que sua irmã fez com você?
- Estava lhe rondando porque parece que está temendo minha aproximação,mesmo sabendo que algo real aconteceu conosco na Fortaleza agora parece que nada importa,estou sendo acusatório porque precisava saber toda a história porém antes de continuar escutamos alguns gritos por um dos buracos escuros da caverna,provavelmente era um daqueles monstros que devoravam qualquer coisa ou qualquer um.
Athos:- Precisamos sair daqui agora.
- Cometi o erro de tocar no ombro dela e à sinto retirar rapidamente com hostilidade e repulsa só que esse não era o momento de brigar com ela então antes de poder pegá-la pelo braço e arrastá-la para longe do perigo Helena é atacada por um desses bichos que a empurram contra uma parede.
Athos:- Helena!
- Não era ainda um lobisomem completo e estava com suas vísceras pra fora e seu pescoço rasgado apenas de jaqueta marrom escuro e calças que estavam cheias de marcas do seu sangue parecendo que um dos lobisomens tinha feito um pequeno lanche e esse pobre coitado agora que estava se transformando,eu até queria ter me transformado de uma vez e atacado só que Helena fez esse trabalho se jogando em cima do infeliz e arrancando seu coração com sua mão que tinha sido enfiada no corpo da vítima,sim ela parecia um animal feroz pronto para começar uma briga até que Helena acabou com aquele desgraçado.
Athos:- Ótimo trabalho tigresa!
- Sua fúria ainda estava em seu rosto pela maneira que me olhava de canto de olho ou como tentava se segurar para não machucar mais aquele cadáver.
Athos:- Não se preucupe comigo querida.
- Vou até o cara e garanto que não está vivo já que precisávamos sair de perto daquele lugar de morte antes que outros viessem a procura do motivo daquele"lanche"estar nesse estado até porque canibais não eram bem aceitos pelo meu povo assim como humanos que mantinham relações com lobisomens lhe fazendo ter filhos que não seriam tolerados pela sociedade que vivíamos.
Helena:- O que pensa que está fazendo?
- Tinha retirado sua jaqueta e a vestido depois do que minha gata tinha feito dúvido que precisasse dessa roupa.
Athos:- Não se preucupe ele está morto mesmo.
Helena:- Eu me esqueço que seu povo mata e faz coisas piores com o meu.
Athos:- Agora é seu povo também doçura.
- Não tinha entendido por que estava tão arisca e raivosa comigo já que tinha voltado à sua procura e não iria embora até explicar o que havia acontecido.
Helena:- Ouviu isso?
Athos:- São eles.
- Mesmo estando puta continua correndo ao meu lado e querendo que não à perda de vista até que a escuridão nos cobre por partes e algumas frestas de luz atravessam apenas e aos poucos o barulho daqueles monstros é deixado para trás até que ficamos sozinhos sem sinal algum de vida ou perseguição.
Helena:- Parece que estamos seguros por enquanto.
Athos:- Ótimo.
- Antes de perguntar tudo de que precisava lhe coloco contra a parede e escuto as batidas do seu coração tão frequentes e calmas porém aos pouco aquela armadura seria retirada por mim.
Helena:- O que está fazendo Athos?
- Ela está respirando pesado porém escuto cada reação sua ao meu toque e não me sentia convencido por isso apenas que estava do mesmo jeito por essa mulher e essa sensação está me deixando louco.
Athos:- Quero explicações querida.
Helena:- Voce não merece nada de mim entendeu!?
Athos:- Não magoe seu homem assim gatinha.
- Tentava lhe segurar o maior tempo possível contra a parede porém minha gata estava disposta a se manter afastada e assim ficou longe novamente.
Athos:- O que está acontecendo com você!?
Helena:- Não sei talvez porque tenha matado minha família!?
Athos:- O que!?
Helena:- Helen me contou que viu você quando foram atrás das pessoas para capturar e matar como vocês sempre fazem!Eu odeio você!
Athos:- Não sei porque ela te falaria isso mas nem estava no Brasil quando as primeiras tentativas de capturar humanos começaram.
- Ela me olha de uma maneira desconfiada e fria e aquilo é horrível não gosto disso e da maneira que sua irmã tem lhe envenenado.
Athos:- Eu não estou inventando Helena.
Helena:- Acha que sou idiota!?
Eu acredito na Helen!E você só conheço à alguns dias!
Athos:- Essa garota e pior do que pensei.
Helena:- Não fala assim!
— Ela tenta como pode me bater porém desvio de cada soco seu até que pego seu punho ainda fechado e o segurando lhe coloco contra a parede me mantendo sempre atrás até inspirar aquele perfume gostoso dos seus cabelos,mesmo que fosse contra a própria vontade a escuto gemer um pouco,uma boa garota.
Athos:– Você está mais gostosa ainda Helena?Será possível?Ou estar andando com garotas perturbadas esteja te fazendo brilhar em?
Helena:– Seu maldito!
— Acabo lhe arrancando a parte de cima da sua roupa lhe deixando semi nua e despertando meu pau ainda mais.
Helena:– Você é um grande safado!Como ousa fazer isso!?
Athos:– Fazer o que?
— Minhas mãos estavam sobre seus seios e enquanto os apertava de uma maneira que sentia seu corpo se contorcer e ficar cada vez mais perto esperando alívio rio na curva do seu pescoço.
Helena:– Seu maldito!
— Aperto cada bico até senti-la me agarrar pelos braços e mesmo não conseguindo me alcançar como deveria sinto suas garras me rasgarem.
Athos:– Calma gatinha vou precisar ficar inteiro.
— Sua bochecha estava em contato com as paredes frias e escuras daquelas cavernas e começo a tentar abaixar uma das mãos até senti-la colocar sua mão sobre a minha.
Helena:- Você é um monstro!
- Eu não senti acusação em sua voz parecia apenas um desabafo de alguém cansada e excitada e ela não era à única então tratei de falar a verdade mesmo que continuasse não acreditando em mim.
Athos:- Eu não os matei Helena.
- Falo aquilo tão perto do seu ouvido que dessa vez a sinto tremer em meus braços e novamente nos beijamos só que dessa vez parte dela e logo sei que acredita em mim.
Helena:- Eu sei.
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Criança Selvagem
WerewolfEm um futuro distopico controlado por lobisomens desde a última guerra poucos humanos sobraram e esses sobreviventes tem apenas duas opções ou se tornam escravos para o prazer ou são treinados para serem caçadores de traidores ou fugitivos,Helena é...