Capitulo 66

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Helena
           — Meu coração estava acelerado e mesmo querendo muito que aquilo não acontecesse estávamos brigando contra aqueles que serviam ao Baltazar e agora mais do que nunca desejava que aquela injeção não estivesse fazendo parte do meu corpo como meu sangue e ossos só que pensei que não iria querer me transformar tão cedo e agora era tudo que queria.
Helen:– Fica atrás de mim sua idiota!
            — Tinha perdido Angelica de vista e não queria aceitar a verdade que mesmo com as armas e sendo uma lutadora nata já que muito cedo fui forçada aquela vida me sentia um pouco pelada pela maneira que não conseguia me transformar.
Heĺena:– Sabe como quero dar na cara desse bando de vagabundos!?
             — Mesmo com aquele monte de sangue sendo jorrado de diversos lados e não fazendo idéia alguma de onde poderia estar minhas amigas e o Athos essa maluca poderia ser a mais feliz no meio daquela guerra.
Helen:– Veja como uma profissional faz!
            — Sem querer falar mais só que falando essa doida tá se achando muito em!?Porém antes que pudesse fazer a transformação um dos lobisomens tenta atacá-la e acabo atirando em sua cabeça.
Helen:– Ótima mira!
Helena:– De nada!
Helen:– Como eu estava dizendo!
Arthur:– Você fica aqui!
            — Arthur aparece do lado dela e a impede de se transformar e acaba ficando com raiva quando vê os diversos cortes no rosto da minha irmã.
Arthur:– Para trás!
Helen:– O que!?Você não manda em mim!
           — Mesmo querendo dar uma de"chefe"para cima dele Arthur faz Helen retornar e até mesmo a cor de seus olhos muda para a forma original.
Helena:– Vem Helen!
Helen:– Esse cara e um idiota!
Helena:– Quer parar com esse namoro de vocês e me ajudar por favor!?
Helen:– O que!?
Helena:– Não encontro a Angelica em lugar nenhum!
Helen:– Relaxa tá legal!?
            — Paro na sua frente por alguns segundos e lhe falo sobre a raiva que sente de Jung e do que quer fazer com o cara.
Helen:– Droga irmã,cuidado!
            — Antes de poder lhe perguntar o que estava acontecendo sou empurrada por ela e segurada dessa vez não por um humano.
Helena:– Athos?
            — Estava nos braços dele já em sua forma de lobisomem pulando por cima daquela guerra que acontecia lá embaixo.
Helena:– Precisamos ajudá-los Athos!
             — Era impressionante como Athos parecia tão forte e espetacular em sua forma animal com aquele corpo duas vezes maior que o seu normalmente e tinha aquele olhar bestial que parecia me aquecer mais ainda por dentro e mesmo não querendo que aquele passeio forçado acabasse ele me leva até o topo de um dos outros vagões e pulo para o chão.
Helena:– Athos!
              — Ele tinha virado suas costas porém acabo lhe abraçando por trás e falando baixo.
Helena:– Tome cuidado cachorrão,acabe com eles!
              — Assim me afasto um pouco lhe dando espaço só que antes de voltar para o combate ainda vejo seu olhar me percorrer e assim pular no meio dos inimigos novamente.
Helena:– Oi!?
Helen:– Voltamos para o plano original em?
Helena:– Que seria?
Helen:– Sobreviver idiota!
            — Acabo saltando junto de Helen enquanto víamos outros lobisomens tentando nos dilacerar e é quando outra vez ficamos encurraladas,sinto as costas da minha irmã se enrijecerem contra as minhas,parecia que mesmo sabendo que poderíamos suportar mais algum tempo nada estava ao nosso favor.
Helen:– Últimas palavras?
            — Por isso senti tanto a falta dessa maluca porque mesmo nos piores momentos ela conseguia ver luz no final!
Helena:– Você é uma idiota Helen!
Helen:– Nada mal para as últimas em?
            — Quando um deles fica de quatro apenas rosnando e prestes a nos atacar pego minha arma que havia sido usada poucas vezes e miro no bastardo apenas esperando assim como ele só que Helen fica na minha frente.
Helena:– O que está fazendo maluca!?
Helen:– Ninguém vai te machucar ouviu!?
            — Ela começa a se transformar e assim se tornar aquilo que estava prestes a nos comer vivas só que mais alguém se junta a Helen que agora em sua forma animalesca parecia extremamente forte e poderosa,Arthur ao seu lado parecendo que iria matar qualquer uma daquelas bestas que tentassem machucá-la.
Helena:– Quem diria?
            — O que não esperava era que aquela pequena miniatura de garota viesse correndo na minha direção e em tão pouco tempo se tornasse o centro de toda minha proteção.
Helena:– Natasha!?O que diabos está fazendo aqui pirralha!?
             — Tento tocar nela e ver se não tinha nenhuma ferida porém me lembro que não era uma humana completa e me acalmo um pouco.
Natasha:– Vim atrás do meu avô!
            — Natasha fala aquilo na maior inocência do mundo e até posso compreendê-la um pouco só que droga!
Helena:– Garota estamos um pouco ocupados!
Natasha:– Eu já sabia disso e por esse motivo que não vou interromper vocês!
            — Antes que pudesse falar qualquer coisa para a garota sou deixada sozinha por uma Natasha que está no mínimo com sangue nos olhos para confrontar sua família e lhe perguntar qual era o problema!?Não a culpo porque essa garotinha petulante teve a mesma idéia que eu tive quando pensei em confrontar meu pai pelos absurdos que aconteciam com a Helen só que aconteceu toda a confusão com as bestas e acabei perdendo minha mãe no processo e agora no meio de todas aquelas lutas e mortes não posso me deixar pensar que ela está fazendo o mesmo então quando comecei a seguir seu cheiro e de alguma maneira tentar encontrá-la no meio dessa bagunça alguém aparece na minha frente.
Helena:– Jung?O que pensa que está fazendo?
             — Ele estava com uma arma apontada para minha cabeça e seu terno estava sujo de sangue porém não parecia que estava machucado e sim que tivesse cometido barbaridades com os outros.
Jung:– Me desculpe por isso Helena.
           — Aquele desgraçado iria atirar agora percebo que não tinha como escapar mesmo sendo mais rápida esse desgraçado parecia ser mais.
Angelica:– É me desculpa também.
          — Angelica atira primeiro e Jung acaba caindo no chão.
Helena:– Que porra!
          

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