Capitulo 41

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Helena
          — Tínhamos voltado de helicóptero junto de Rita e outros soldados lobisomens que tinha feito questão de levá-los para ajudar o irmão nesse ataque e esperava que minhas amigas estivessem bem.
Helena:– Falta muito para chegar?
Athos:– Não mas tem algo que precisa saber!
          — Rita estava com o piloto na frente,focada não conversava,muito menos demonstrava qualquer sorriso era uma líder fria no seu próprio lugar.
Helena:– Natasha está escondida e vindo com a gente?
          — Ele me olha surpreso,imaginando mesmo que não saberia que sua filha que estava ansiosa para passar um tempo com ele, veio conosco!?
Athos:– Você já sabia?Por que não me contou?
Helena:– Por que apenas não desceu a sua filha e à fez ficar?
          — Ele continuava quieto esperando que eu falasse o resto como se acreditasse que estava falando o correto para ele,quer saber?Acreditava nisso também.
Helena:– Eu responderei essa pergunta para você meu filho porque lá no fundo quer passar algum tempo com Natasha já que não tiveram isso antes.
Athos:– Gostosa e esperta?Gosto disso.
         — Athos me beija no topo da cabeça e estou começando à adorar isso,eram esses pequenos sinais de afeição que estavam me deixando molenga confesso isso para minha própria alma.
Rita:– Parem com a sessão pornô crianças!Pelo menos já chegamos para isso!
Athos:– Que ótimo.
         — Quando paramos para observar os muros e percebemos que aqueles que vigiavam o perímetro tinham sido esquartejados entendemos que o buraco era muito mais embaixo,geralmente lobisomens apenas brigavam assim quando eram controlados por outros Alfas sendo um ato de guerra.
Athos:– Jung deve estar no meio dessa bagunça toda.
Helena:– Ele não é um conselheiro?Que droga estaria fazendo lá embaixo!?
Athos:– Quando mortes assim acontecem dentro da Fortaleza aquele cara não consegue ficar na sua!
Rita:– Precisam chegar à sala de controles e eu vou entrar no meio disso!
Athos:– Tá louca!?Não vou deixar que morra desse jeito!
          — Compreendia que Athos queria proteger a irmã de todos as desgraças que aconteciam naquele momento só que por enquanto precisavamos focar em outras coisas.
Helena:– Vamos!
          — Pego ele pelo braço e deixo Rita junto dos outros enquanto Natasha tinha saido finalmente do seu esconderijo e ficado ao lado do pai.
Athos:– Preciso ficar com a minha irmã!
Helena:– Vai proteger sua filha idiota!E eu vou ajudar a Rita e os outros e quero que vá logo!Não sei porque esses bichos começaram à atacar logo agora, só quero expulsá-los de uma vez do nosso lar!Anda!
          — Então saio correndo com Rita do meu lado e mais cinco soldados que estavam armados até os dentes e vou logo tratando de me armar no caminho com pistolas,silenciadoras nelas e sei que Athos iria dar um jeito de expulsá-los o mais rápido possível,a destruição pelas ruas enquanto passávamos era assustadora tanto pelos muitos caçadores que estava sendo mortos e seus corpos esquartejados como animais,sangue e órgãos internos manchavam diversas paredes como a luta desenfreada para impedir que outros fizessem mais mortes.
Rita:– O que é aquilo!?
          — Não estava prestando atenção muito bem até porque ela tinha corrido para um caminho escuro onde se via alguns caçadores lutando contra outros lobisomens e antes de poder correr para ajudá-la escutamos uma explosão em um dos prédios que ficavam as mulheres que serviam como companhias para soldados ou outros que estavam apenas querendo se esquecer dos inúmeros problemas que a guerra poderia trazer então começo à correr até lá tentando tirar o máximo de pessoas que conseguimos e quanto mais pessoas desciam mais fumaça parecia ficar ao redor como uma névoa suave porém bastante perigosa,é quando a última mulher desce que escuto um choro de bebê fraco e mesmo não sabendo de qual andar poderia ser acabo amarrando uma camisa ao redor da boca para assim não inalar tanta fumaça e acabo entrando,parecia que estava perto porque à cada passada que eu dava arrombando um quarto escutava com mais força aquela voz então no último quarto do fim daquele primeiro andar arrombo com tudo,percebia que minha força tinha multiplicado porque nem precisava fazer tanto esforço que os trincos foram facilmente quebrados.
              — Ao olhar ao redor via uma janela quebrada com vários estilhaços pelo chão e um lobisomem morto sobre a cama e existia muito sangue ao redor e a fumaça persistia enquanto vasculhava os outros cômodos até que encontrei uma mulher jovem deitada no chão e ao sentir seus sinais vitais não havia mais nada que pudesse ser feito,provavelmente havia entrado em combate para defender a criança que estava com lençóis cobrindo seu corpo.
            — Peguei aquele bebê com todo o cuidado que conseguia e acabei saindo,não poderia salvar a mãe dela porém iria tentar salvar aquele ser indefeso que assim como o resto dos habitantes daquele prédio estava querendo uma chance para viver,ao tentar cruzar o lance de escadas o local já estava tomado de fogo e restos destruídos por cinzas e destroços então acabei tomando impulso e me jogando até embaixo,se estivesse certa sobre o que aconteceria vou ficar bem,quando minhas pernas se equilibram e fico em pé com a criança no colo,era como Rita tinha me falado no inicio que estava mais forte do que uma humana normal o que poderia ser bom se no fim das contas não fosse assustador,ao sair para fora encontro vários caçadores sendo tratados por médicos e alguns hóspedes falando com bombeiros que tinham tanto humanos como lobisomens místurados exercendo suas profissões então fui até uma ambulância e entreguei a criança a uma enfermeira que estava dando uma injeção em um bebê,a pergunta que fez em seguida me deixou desconcertada porque não havia como negar algo assim e muito menos queria falar algo desse tipo para ninguém só que na hora meio que saiu tão naturalmente que nem cheguei à pensar sobre isso depois.
          " — Ela é sua filha?"
Helena:– Sim.

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