Christina
— Tinha deixado minha irmã no bar só que algo me dizia que ficaria bem,esperava isso graças ao cara mistérioso que estava do seu lado,quanto à mim?Tinha descoberto que não iria sair daquele matadouro sem uma boa briga,estávamos com cinco daqueles bichos ao nosso redor e eu e mais dois caçadores homens tentávamos segurá-los para que não entrassem naquele hospital que existia tantos doentes e feridos se não poderia ser um banho de sangue.
— Quando dou por falta de um deles o cara já tinha partido para cima de uma daquelas coisas e colocado uma faca sobre seu ombro,o animal urra de dor e acaba jogando ele contra a janela do hospital e em seguida o outro que está do meu lado faz o mesmo só que descarrega um pente de balas sobre o corpo daquele bicho que mesmo tentando colocar os braços na sua frente vai voltando para trás com raiva e dificuldade e aos poucos retornando e quando ele baixa um pouco as armas que segurava, um outro que estava no canto apenas rosnando pula sobre meu colega e assim faz com que eles caiam sobre um carro que estava todo destruído e ao tentar ajudá-lo percebo que algumas ferragens tinham perfurado seu peito e aquele lobisomem estava com uma ferragem atravessando seus pés o que me deu alguma vantagem de atrair os outros e para isso peço ajuda do último que tinha sobrado e que como eu começa à gritar para que eles nos seguissem e assim saímos correndo como loucos e pelo menos não estavam mais perto dos doentes.
Christina:– Rápido!
— Entramos em um beco escuro onde parecia não haver janelas ou porta alguma até sentir as costas do cara que tinha ficado comigo e assim pego uma faca escondida em minha bota que esperava cravar na cabeça de algum deles caso estivessem esperando apenas que nos descuidassemos para atacar e alguns segundos foram decisivos para sentir aquele medo misturado com expectativa e desejo de matá-los por estarem invadindo e matando um lugar que é nosso lar.
— Antes de perceber de onde veio o golpe o garoto que estava comigo acaba sendo arrastado e apesar de ter tentado segurá-lo,ter colocado tanta força nele acabo por ver aquele jovem ser arremessado como um pedaço de carne para cima e se perder na escuridão.
Christina:– Merda!
— Não adiantaria eu correr porque estava tão escuro que poderia esbarrar em uma dessas criaturas então precisava tornar a luta um pouco mais justa sendo que era bastante rápida e tinha uma boa mira,não deixaria que me devorassem sem uma boa briga antes.
— Um deles tenta pular sobre mim e acabo me abaixando e rasgando parte do seu pescoço lhe fazendo assim urrar de dor.
Christina:– Podem vim desgraçados!
— Estava puta e morrendo de raiva desses insetos que tentavam acabar comigo por isso não dava a minima se eles se enchiam de puro ódio com minhas provocações porque assim me mantinha um pouco afastada do medo iminente de acabar sendo estripada por essas coisas então me lembrei da bazuca que carregava comigo e assim fui fugindo por um caminho de escuridão e incerteza e atrás de mim ouvia eles como uma verdadeira alcatéia.
Christina:– Droga!
— Não havia luz suficiente e pensei mesmo que a escuridão tinha reivindicado meu lugar para me levar finalmente para o outro mundo só que ao ser puxada com violência e ser arremessada contra uma parede que estava perto começo à engasgar e tossir bastante,só lamentava que não pudesse ver Monalisa pela última vez e nem minhas amigas e que ironia depois de ser libertada morrer em seguida e a bazuca tinha sido jogada em alguma parte que não estava vendo,quando escutei aquelas coisas se aproximando apenas esperei que fossem rápidos o suficiente e não me deixassem sentir tanto mesmo entendendo que lobisomens eram brutos por natureza.
— Então uma explosão acima da minha cabeça começa e abaixo o rosto e coloco meus braços ao redor para de alguma maneira me defender das partes destruídas que caiam e em seguida fui começar à entender que alguém tinha dado um tiro de bazuca no bicho que iria pular sobre meu corpo e me destroçar então teria uma eterna gratidão por essa pessoa que fez isso porém não via qualquer alma viva ao meu redor até que me levanto e antes de dar outro passo sou quase abocanhada porém um lobisomem pula sobre mim e seu pêlo negro e brilhante lhe diferenciava do outro que era marrom e ambos entram em combate e de algum jeito sabia que fui salva mesmo que aquele outro monstro não fizesse a minima idéia disso.
— Logo que aquele lobisomem acaba com o outro sinto um enorme alívio seguido de um puta choque porque aos poucos vou notando algo fora do comum mais até do que aquela bizarra situação que tinha acabado de passar.
"— Você está bem!?"
— Não conhecia aquela voz de lugar algum apenas sabia que era de mulher um tom suave e calmo porém firme como se estivesse mesmo preocupada com o meu bem estar.
"— Meu nome é Rita."
— Sabia que nem estava bem mesmo porque acabei por me deixar cair no chão talvez pelo medo misturado com o terrível alívio de estar viva e assim mergulhei em um mundo de escuridão só que dessa vez misturado de sonhos com uma doce voz que não estava saindo da cabeça.
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Criança Selvagem
WerewolfEm um futuro distopico controlado por lobisomens desde a última guerra poucos humanos sobraram e esses sobreviventes tem apenas duas opções ou se tornam escravos para o prazer ou são treinados para serem caçadores de traidores ou fugitivos,Helena é...