Capitulo 55

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Christina
              — A noite chegou rápido desde que Athos tinha sumido,nos deixado para trás então Rita falou que iria caçar algo para comer e eu fiquei preparando a fogueira já que os dias eram quentes como o inferno e as noites frias e escuras com risco acima do normal de encontrarmos inimigos perigosos e eu não queria ser pega desprevenida.
Rita:– Calma caçadora.
             — Mesmo sabendo que poderia confiar nela por ser irmã do Alfa e até agora não ter dado sinais de uma possível traição apesar disso não tinha certeza aonde ia chegar aquela mulher.
Rita:– Fique a vontade.
            — Ela tinha pego uma capivara e até agora me perguntava se desse uma louca nessa mulher o que aconteceria já que mesmo tendo experiência e bastante sucesso na captura de prisioneiros com minhas amigas estava sozinha e não me sentia segura com essa loba.
Rita:– Não se preucupe vou preparar nosso jantar.
            — Quando pega a faca e começa a abrir o animal morto vou me aproximando dela e vendo seu trabalho e mesmo estando com roupas nenhum pouco femininas como calça verde escuro e coturnos pretos e uma jaqueta da mesma cor que as botas e uma trança única que prendia seu cabelo posso dizer o quanto estava linda mesmo sabendo que sua raça tinha feito um verdadeiro massacre com o meu povo.
Rita:– Espero que não ache que sou inimiga só por ser uma loba.
            — Rita acaba piscando um olho em minha direção e vou relaxando e me sentando.
Christina:– Claro que não.
Rita:– Ótimo.
Christina:– Devíamos ter seguido Athos não acha?
Rita:– Ele sabe se cuidar bem além disso acho que deve estar mandando ver com sua garota já que até agora não voltou.
            — Sua risada despreucupada me faz imaginar o quanto leva a sério a missão que estamos já que até agora tem agido tão despreocupadamente que me faz questionar por que veio.
Rita:– Não me olhe assim gata.
Chrstina:– Como?
Rita:– Está me julgando só que além de não me provocar em nada com sua atitude me faz imaginar se vale a pena estar aqui por alguém que nem conhece direito.
             — Essa mulher só pode ser louca mesmo,por que questiona algo aqui?Ela é a estranha no meio da gente!
Christina:–Você não sabe de nada e alguém que chegou e está ajudando porém não faz idéia de como nossa amizade é forte!
Rita:– É?Fico feliz por isso sério garota.
           - Mesmo não gostando do que tinha falado acabo me acalmando quando vejo sua piscadela para o meu lado.
Rita:- Não se preucupe com isso,vamos trazer de volta sua amiga.
Christina:- Minha irmã.
Rita:- Sério?
Christina:- Bom Helena pode não ser minha irmã de sangue só que é de alma e coração então sim a considero como parte da minha família.
            - Não queria parecer grossa nem nada desse tipo porém para alguém entender de verdade precisava explicar direito a forma que uma se arriscava pela outra,então a vejo com um olhar surpreso e seu sorriso fácil some do rosto por alguns segundos e sinto que atravessei uma linha delicada.
Christina:– O que foi?Você ficou triste de repente.
Rita:– Acho legal o jeito que vocês protegem umas as outras e sinto inveja disso.
Christina:– Não deveria porque seu irmão parece gostar muito de você.
Rita:– Não fale isso apenas para me deixar melhor garota.
             — Como pode achar que nessa altura faria qualquer coisa para agradar alguém que nem sei de onde vem ou por que está me ajudando de fato porém Athos se provou ser um alfa além das expectativas e não que tivesse notado isso porém precisava admitir que Helena antes de ir embora com sua irmã estava bem com o cara.
Christina:- Se não acredita em mim beleza apenas não quero que ache que falaria isso apenas para te deixar melhor,a verdade Rita.
Rita:- Obrigado só que minha família apenas tem loucos!
Christina:- Começando por você não é?
            - Rita me dá uma risada solta e me convida a ajudá-la no jantar somente assim as coisas ficariam silenciosas ao ponto de nenhuma querer entrar no caminho da outra.
                      Helen
            - Se eu fosse mais esperta teria mandado um dos meus soldados atrás da minha irmã porém queria acreditar que poderia confiar nela novamente.
Helen:- Sou uma idiota!
          - Como sempre sou traída por meus próprios sentimentos e agora estou atrás daquela cabeça oca!
Helen:- Você que se esconde só apareça!
           - Não estava muito a fim de lutar só que a lua estava aparecendo e não seria a primeira vez que cometeria uma loucura era assim desde a infância e nem mudou tanto assim, agora muito menos.
Helen:- Ah o soldado apaixonado.
            - Aquele patético achava mesmo que conseguiria me matar depois de tudo que aconteceu comigo!?Pobre diabo!
Arthur:- Você vai pagar pelo que fez a ela.
            - Sabia desde o início onde estava me metendo quando fui salva pelo pai de Athos depois da transformação e como teria morrido sendo presa fácil para outros da mesma espécie e como me odeio por não ter voltado para Helena porque tinha passado muito tempo treinando e me aprimorando em ser uma assassina melhor do que aqueles que já existiam para agradecer pelo que tinha feito e em troca teria minha família de volta e claro que minha mãe estava morta e o maldito que abusava de mim porque se tivesse sobrevivido de alguma maneira teria achado um jeito de fazê-lo sofrer por todo o mal que me fez porém aquele cara estava implorando por uma briga e como ótima barraqueira que era não poderia desapontá-lo.
Helen:– Espera um pouco.
Arthur:– Que cheiro é esse!?
             — Eles estavam se aproximando mais rápido do que imaginava,acreditei que sobreviviam abaixo de nós onde a luz do sol era mais trabalhosa de chegar e não existia tantos predadores na verdade esses lobisomens que se alimentavam de sua própria espécie eram os verdadeiros monstros que matavam qualquer coisa para se alimentarem já que não eram bem vistos pelos soldados e aqueles que controlavam as Fortalezas os fazendo ficar cada vez mais distantes da sociedade.
Arthur:‐ O que está fazendo!?
               — Mesmo querendo colocar minhas garras em seu rosto e rasgá-lo até sentir que tinha controle sobre a situação por se mostrar um pé no saco ainda sim não achava que merecia ser devorado além disso tinha um filho para criar,mesmo que não acreditasse não era a vilã dessa história apenas lutava pelo que acreditava.
Helen:– Ou você me segue e tem uma chance ou fica e serve de comida para essas coisas,não dá um futuro para seu filho!
             — Ele me olha de uma maneira como se pudesse me matar a qualquer momento e ainda bem que não está armado com nenhuma arma de fogo ou até mesmo facas porque tenho certeza que nesse momento estaria morta porém sua missão com seu filho deve ser maior que a vontade que tem de me enforcar.
Helen:– Vamos!
             — Existia um precipício a poucos metros de nós por onde tinha sentido o cheiro da minha irmã e também daquele cachorro sarnento,como pensei que encontraria ela,pelo menos está se divertindo antes de ser servida como prato principal.
Arthur:– Aonde vamos!?
Helen:– Encontrar sua amiga cachorrão!
   

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