Criança Selvagem

Capitulo 46

Athos
          — Fazia apenas algumas horas que tudo havia acontecido e não acreditei quando tinha escutado da sua própria boca que iria partir,com quem achava que estava lidando de fato!?
Jung:– Você me dá calafrios sabia!?
          — Enquanto isso meu conselheiro limpava toda a bagunça que fazia no escritório principal do prédio que mantinha reuniões com os outros Alfas dos países pelo mundo.
Athos:– Já mandou alguém com eles!?
Jung:– Sim coloquei um dos nossos soldados que posso dizer que estava muito interessado em ir atrás deles.
Athos:– Como se chama?
Jung:– Isso importa!?
Athos:– Não muito.
Jung:– Então por que pergunta!?
Athos:– Pra tentar desviar a atenção de quebrar o resto desse lugar!
            — Acabo arremessando uma poltrona vinho na direção dele que desvia sem muito problema e apesar de não admitir nem para ele mesmo Jung sempre seria um de nós não importa o quanto tentasse ser diferente ou pensasse como um humano porque isso era parte do passado.
Jung:– Isso continue quebrando tudo como se fosse seu!
Athos:– Estou puto então me deixa em paz!
Rita:– Isso maninho quebra tudo que é isso que eu gosto de ver!
            — Para terminar bate palmas como se estivesse incentivando minha perda de controle e era isso que os velhos tempos traziam de volta além de memórias ruins e formas violentas de matar meus irmãos da mesma maneira que seus parceiros porém essa última parte iria guardar para mim.
Athos:– A Fortaleza foi invadida e eu sou o único aqui que quer pegar os desgraçados!?
Jung:– Está atrás deles com tanta violência assim porque levaram alguém precioso para você Alfa.
Athos:– Só de recordar tenho vontade de matar todos eles!
             — Outra mesa voa na direção da Rita que em vez de apenas sair da frente acaba quebrando ela com um golpe.
Jung:– Vocês são uns selvagens mesmo!
Rita:– Poderia me trazer um chá Jung?Por favor?
Jung:– Também não vai querer nada não vossa alteza!?
             — O cara sai sem antes me ouvir ou que arremessasse um jarro em sua cara me deixando ainda mais puto de raiva,para acrescentar ou nesse caso me deixar mais nervosa tinha Natasha.
Athos:– Com tudo que houve nem consegui falar com minha filha direito!Porra!
Rita:– Minha sobrinha tem mais juízo que você e sabe que tem um país para liderar e uma Fortaleza para lidar e fugitivos para caçar.
Athos:– Você faz tudo parecer mais fácil Rita!
Rita:– Mulheres são mais ajuizadas do que homens sabia disso?
               — Escuto um beep do notebook e vou até atrás da mesa para ver a mensagem.
Athos:– Feminista?
Rita:– O que!?Deus me livre!Mas gosto de observar as coisas e situações.
               — Finalmente Jung entra com uma bandeja de chá com um olhar acusatório sobre mim e em seguida sai.
Athos:– Ele está ficando mais abusado à cada dia que passa!
Rita:– Igual seu chefe rude,isso está uma delícia!Preciso pedir a receita!
              — Quando abro o vídeo percebo uma trilha de selvagens caminhando pelo deserto e duas em questão me chamam a atenção.
Athos:– Como rastrearam eles tão rápido!?
Rita:– Na luta pedi para alguns dos meus guardas colocarem rastreadores neles então não se preucupe tanto!
Natasha:– Papai!
            — Minha filha entra na sala tão rápido que apenas percebi os diversos machucados pelo seu corpo quando pulou em cima de mim.
Athos:– O que isso significa!?
Natasha:– Nada.
            — Eu não sabia se era sua vontade de ficar calma nas situações ou a maneira inocente que olhava para mim que me fizeram quase acreditar naquela briguenta porém sabia que não poderia fraquejar e perguntei novamente.
Athos:– Você estava lutando com essas coisas!?
Rita:– Não esquenta com isso idiota!Sua filha é mais forte do que parece então relaxa!
Athos:– Não quer me apoiar tudo bem!Mas deixá-la ir para o campo de batalha sem nenhuma proteção aí já é demais!
Rita:– Não faça isso seu imbecil!
             — Antes de lhe perguntar onde estava com a cabeça preciso desviar da xícara que é arremessada em minha direção.
Rita:– Me desculpe joguei sem querer!
             — Ambos sabíamos que não era verdade porém fingia acreditar pela minha filha que assim como a tia estava desenvolvendo um senso por não seguir regras no mínimo absurdo.
Athos:– Querida por favor pode nos deixar à sós um momento?
Natasha:– Tá certo.
            — Quando Natasha finalmente nos deixa sozinhos sinto que poderia me transformar agora no monstro desalmado de antigamente e destruir tudo que existia ao meu redor como no passado.
Rita:– Precisa se acalmar e não dar mais chilique.
Athos:– Como é?
Rita:– Seus olhos estão bem amarelados tipo na forma da besta mesmo e não que você não seja uma completa besta no seu normal então apenas relaxe!
               — Com aquela linguaruda do lado e minha filha do outro e Helena sendo levada quero dizer ela meio que foi embora o que não significava que estava bem com essa situação.
Rita:– Eles não vão sair do nosso radar tão cedo irmão então se fosse você ficava tranquilo porque vai começar.
              — Levanto uma sobrancelha questionando como queria que fizesse aquele tipo de loucura então apenas esperei mais por uma resposta sua.
Athos:– Estou esperando que explique irmã.
Rita:– Nossa essa garota te deixou de quatro mesmo não foi?Beleza!Antes de invadirmos tudo existia as olimpíadas se lembra?
Athos:– Droga!
              — Com isso sabia onde Rita queria chegar porque todo o ano apenas uma vez fazíamos uma competição entre países que reuniam seus guerreiros mais talentosos e fortes era uma evento que foi feito pelos humanos e usurpados por meu povo e o grande prêmio era uma porção de terra não importava qual continente fosse apenas dado para o ganhador o direito de herdar sua propia nação onde o vencedor seria transformado em Alfa.
Rita:– Percebe irmão a chance em mãos?
Athos:– Do que está falando!?
Rita:– As olimpíadas serão no meio do deserto e minha cunhadinha estará lá na companhia dos outros Alfas porque sabe que esse evento é sobre união e todo essa hipocrisia barata.
Athos:– Que comecem os jogos então.
Rita:– Isso mesmo.