Capitulo 12

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Helena
          — Outra pessoa estava gritando igual maluca no microfone enquanto mais uma música terminava no karaokê do bar e eu estava terminando de tomar minha cerveja,ao olhar para aquela cena me bateu várias memórias como da primeira vez que tinha passado por aquele lugar e como o desejo de torná-lo meu era mais forte do que as lembranças ruins e esse já tinha sido meu lar antes de tudo desmoronar por minha cabeça.
Athos:– É sério que antigamente as pessoas perdiam tempo com isso?
          — Não tinha acreditado quando o vi parado na entrada,pronto para arrumar confusão imaginava já que Athos tinha essa pinta de cara mau mas que no fundo mais parecia um ursinho de chocolate e falo assim porque o cara teve inúmeras chances de brigar naquela noite com outros caçadores mas acabou não fazendo isso mas infelizmente passou esse tempo desgastante enchendo meu saco.
Helena:– Olha é sério Athos não tem que ficar aqui por que não vai cavar um buraco por aí?Ou estripar alguém sabe?
          — Sua risada alta ao colocar seu braço ao meu redor quando se senta comigo na mesa mais afastada me faz repensar tudo que poderia ter feito para me afastar naquela noite mas não fiz acho que pelo fato das minhas amigas estarem livres assim como eu ou radiantes especialmente Christina que bebia como uma morta de sede então deixei passar minha vontade de arrancar o pescoço dele.
Helena:– Você não desiste mesmo não é?
Athos:– Do que está falando?
          — Outro gole e mais uma pequena cena se desenrola em meus pensamentos de ter seu corpo estendido ao enchê-lo de balas e as vezes era mais psicopata que o normal devia ser pela bebida que estava fazendo efeito no sangue.
Helena:– Eu não quero você Athos e se acha que vai me embebedar para me levar obrigada para a cama?Está muito enganado meu filho!
          — Como sempre silêncio,dessa vez parecia que tinha feito meu dever de casa correto e lhe afetado um pouco já que toda vez que tentava começar uma briga com ele,Athos contornava a situação e me deixava com a cara no chão.
Athos:–  Nunca precisei obrigar mulher nenhuma à me aceitar em sua cama e não seria hoje que vou começar isso caçadora.
          — Aquela última palavra foi dita tão perto da orelha que senti sua respiração quente em meu pescoço e aquilo me arrepiou um pouco e coloquei meu cabelo para frente para esconder que tinha ficado mega vermelha e como forma de defesa também.
Helena:– Por que está rindo dessa maneira idiota!?
Athos:– Eu consegui te desestabilizar um pouco não foi minha delícia!?
Angelica:– Ele tem razão amiga!
Helena:– Caladinha e vai trabalhar!
          — Enquanto ela estava servindo mesas e Christina está no bar Monalisa convidava quem quisesse cantar ali no karaokê como uma ótima acompanhante que era.
Athos:– Gosto desse lugar.
Helena:– Eu também.
          — Mesmo tendo bebido pouco estou me sentindo tonta e enjoada como se não fosse parar em pé se me levantasse e acabei colocando minha cabeça no ombro dele,droga de transformação!
Athos:– Delicia mesmo querendo me deixe chegar no quarto?
Helena:– Não estou me sentindo bem Athos me tira daqui?
          — Antes que pudesse lhe falar mais sobre a maneira que meu corpo não estava reagindo bem aquele lugar escuto vozes dele e acho que das minhas amigas e um"cuida dela"talvez?
Que ridículo passar por isso!
Helena:– Pra onde está me levando?
          — Não conseguia abrir meus olhos direito e meu estômago estava revirando apenas quando senti que tinha saído do bar e que comecei à voltar ao meu normal foi que comecei a me sentir um pouco melhor.
Helena:– Finalmente.
Athos:– Melhor?
           — Como diabos tinha ido parar nos braços desse cachorro sarnento!?Era melhor parar de achar que podia contar com ele!
Helena:– Estou bem valeu.
           — Tinha descido e me sentia melhor com aquele àr fresco da noite era reconfortante pensar que saindo dali eu era uma nova mulher mas que ao entrar me sentia horrível.
Helena:– O que está acontecendo comigo Athos?
          — Tinha me sentado em alguns caixotes de madeira que ficavam emtulhados ao lado do bar e ele tinha feito o mesmo se sentando ao meu lado.
Athos:– Essa semana teremos lua cheia delícia então seu corpo já está chamando pela transformação.
Helena:– O que?
Athos:– Seu bar tem bastante prata revestida pelas paredes ou nas decorações eu senti também.
Helena:– E por que me afeta e a você não?
Athos:– Faço parte desse rolê à muito tempo amor então meio que me acostumei as minhas fraquezas.
Helena:– Como me acostumo à isso!?É uma sensação horrível!
           — Tinha me sentido como se estivesse com uma enorme ressaca causada por bebida mas era três vezes mais intensificada.
Athos:– Você vai não se preucupe!
Helena:– Como não!?Quer dizer que não posso mais entrar no meu próprio bar!?E aonde vou morar!?
Athos:– Pode vim para minha casa se quiser.
Helena:– Você acha que sou idiota é isso!?
Athos:– Não e gostosa sim mas com certeza uma delícia.
Helena:– Cala essa boca!E fala sério comigo Athos!
           — Me sentia uma pilha de nervos com suas piadas sexuais sobre mim e agora não era uma boa hora já que tinha descoberto não poder entrar em meu bar depois que passar pela transformação.
Helena:– Sou uma idiota!
          — Coloco as mãos na cabeça querendo que aquilo fosse mais um dos meus pesadelos só que a verdade era tão dolorosa quanto a prata seria em poucos dias.
Helena:– O que isso significa?
         — A mão dele estava estendida apenas esperando por mim.
Athos:– Vem comigo delícia.
Helena:– O que!?Para onde pertubado?
Athos:– Minha casa,é melhor do que ficar aqui fora como um cãozinho sem dono e com seu rabinho abanando esperando algumas migalhas.
Helena:– Engraçadinho você.
           — Dou as costas para ele e fico de braços cruzados esperando um milagre que não chegaria então pensei em voz alta porque não estava com vontade de ficar ali parada à noite toda então peguei sua mão.
Helena:– Por que não?

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