Capítulo 1- Mansão

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Antes que meu sonho pudesse ser finalizado, fui acordada por batidas na porta de meu quarto. Na realidade, aquilo não podia nem ser considerado um quarto, uma vez que era minúsculo e eu mal cabia no espaço que fora fornecido. As batidas eram leves e calmas, já que se batesse forte, era capaz de cair a porta.

— Srta. Lestrange... está na hora de acordar. Dobby preparou o café com muito carinho e amor! — o pequeno elfo gritou do outro lado. Nunca fui de tratar os elfos mal e sempre fui a favor da libertação dos mesmos.

— Já estou indo... Deixe eu me arrumar! — disse entre bocejos.

Levantei-me vagarosamente e procurei uma roupa apresentável para sair do meu quarto e cumprimentar os Malfoy, que estariam me esperando para tomar café. Peguei um top preto, uma saia preta e um casaco branco, para dar contraste, e me vesti. Coloquei uma meia de cano logo e um tênis de plataforma.

Ao deixar o cubículo onde dormia, sem querer, esbarrei em Dobby, o elfo doméstico da família Malfoy

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Ao deixar o cubículo onde dormia, sem querer, esbarrei em Dobby, o elfo doméstico da família Malfoy. Dobby possuía alguns fios esbranquiçados no topo de sua cabeça, olhos verdes exuberantemente redondos e grandes, e um torso coberto por retalhos. Ele é tão baixinho e pequeno que mal o vi.

— Mil desculpas, eu juro que foi sem querer — disse com um tom de desespero em minha voz e ajudando-o a se levantar.

— Não precisa pedir desculpas minha Srta., Dobby sabe que foi sem querer.

Senti-me mais aliviada e subimos as escadas, visto que meu quarto ficava no porão da Mansão Malfoy. Durante o trajeto, fomos conversando sobre coisas que gostaríamos que acontecessem.

— O único desejo de Dobby é ser livre, ser um elfo livre!

— E por que não pode ser um? Não é simplesmente fugir? — questionei, afinal, uma criança com onze anos nas costas não seria capaz de saber as regras da escravidão dos elfos.

— Claro que não minha Srta. . Onde já se viu pensar em fugir de seus donos? Dobby e os outros elfos, para sermos livres, precisamos ganhar uma peça de roupa de seus senhores — respondeu delicadamente.

— Então eu posso te libertar?

— Infelizmente não, somente algum integrante da família Malfoy pode me libertar.

Assim que chegamos na sala de jantar, vimos todos os Malfoys reunidos. Lucius possui cabelos louro-brancos, olhos esverdeados severos e intimidadores, além de possuir um ego avassalador. Seus únicos assuntos sãi sobre os Weasleys, as condições precárias em que se encontram o Ministério da Magia, e Harry Potter, o menino que sobreviveu a Voldemort há exatos onze anos. Narcissa — sua querida e adorável esposa — é uma mulher loira, dos olhos azuis cristalinos e com um coração muito bondoso, apesar de seguir os mesmos passos que o marido. A Sra. Malfoy, durante seus anos como adolescente e jovem adulta, foi extremamente pressionada por sua família biológica. Filha de Druella Rosier e Cygnus Black; sendo assim, uma das milhares de integrantes da família Black.

E por último, mas não menos importante, Draco tem cabelos loiros, quase brancos; pele pálida como um defunto; e olhos acinzentados. Ele é bem carinhoso comigo e com Narcissa, mas perto de seu pai, ele vira outra pessoa, tornando-se alguém arrogante, metido e bem idiota.

— Bom dia, pirralha — cumprimentou Lucius com seu carinho habitual

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— Bom dia, pirralha — cumprimentou Lucius com seu carinho habitual.

— Bom dia... — disse com desânimo e tristeza.

— Então, animada para seu primeiro ano em Hogwarts? — interrogou Narcissa na tentativa de trazer um clima mais leve à mesa.

— Sim!

— Aposto que seremos super populares por lá, já que somos filhos dos Malfoys — arriscou Draco.

— Draco, não trate essa sangue-ruim como se fosse minha filha — contestou Lucius.

Confesso que fiquei bem chateada com esse comentário, mas já estava acostumada afinal, ele estava falando a verdade. Apesar de eu ser considerada uma Lestrange, eu não sou oficialmente uma, todos sabem disso. Eu sou filha de dois bruxos nascidos-trouxa, Anthony Devon e Sabrina Dallas. Pelo que me disseram, eles foram grandes aurores, porém foram mortos por Bellatrix e a mesma me sequestrou, guardando-me aqui.

Após o café, peguei minha mala com as coisas que foi pedida na lista de material e entramos no carro do Ministério que foi enviado. Tinha espaço para somente 4 pessoas e como no carro ia eu, Draco, Narcissa, Lucius e o motorista, obviamente não teria espaço para mim.

— Você vai junto com as malas.

E foi isso que eu fiz, sem mais nem menos. Passei a viagem inteira passando mal por conta da falta de ar, do espaço pequeno e das malas batendo em mim a cada curva ou pedra no caminho. Teve uma hora em que a ponta da mala bateu em minha barriga, que estava cheia por conta do café, e eu tive que me segurar muito para não vomitar em cima da maleta. Além do mais, não queria chegar empapada de bile na Plataforma 9 3/4.

Continua...

Oi gente! Essa é a minha primeira fic então se estiver ruim, vocês me perdoem. Tenho muitos planos pela frente e espero que gostem. Ah, e mais uma coisa, eu não verifiquei a ortografia e nem a gramática.

Edit:
Tentei melhorar algumas coisas, não sei se deu certo mas espero que vocês gostem das edições!

Neville e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora