Capítulo 75- A Morte Chegou...

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Em um pouco espaço de tempo, a escuridão das noites de verão chegaram, designando-nos os horários da janta e do toque de recolher, que haviam sido modificados em função da inflexível segurança comandada por Dumbledore, o qual ainda não tinha retornado com o item amaldiçoado, e muito menos com Harry Potter. Todos estávamos apoquentados com a demora dos senhores manifestados acima, especialmente, Ginny e Hermione, cujos corpos sacudiam e ondulavam aonde quer que iam; Rony também encontrava-se nervoso e angustiado, entretanto já deveria estar em seu décimo oitavo sono da beleza. Durante os momentos de ansiedade, Neville distribuíra pequeninas canecas de um chá calmante indeterminado. Enquanto Harry e Dumbledore não voltassem ao castelo, prometemos a nós mesmos que permaneceríamos de pé e a postos para qualquer movimentação estranha ou perturbação anormal; exceto o Weasley, que adormeceu minutos após o jantar. 

Tudo mantinha-se de acordo com o nosso plano, quando de repente, um primeiranista e seus amigos transpuseram a comunal em gritos de pavor e desespero; entre esses berros, conseguia-se distinguir vocábulos como: "Eles voltaram! Estão atacando os professores e a escola!". Com uma singela e açodada motilidade, eu e meus amigos despertamos o ruivo dormente, atravessamos o quadro da mulher que ocultava a comuna pertencente aos jovens que foram selecionados para a casa do leão dourado, e partimos em direção ao enorme salão que localizava-se no andar térreo do grotesco castelo. No entanto, não era mais possível discernir a sala que tivemos nossa última refeição do dia; a completude das quadrelas de pedras antigas achavam-se nos solos quebradiços e frágeis; feixes de luzes resplandecentes corriam de um lado para o outro, atingindo muitos comensais e, as vezes, alunos e professores. Deste penúltimo piso terrestre, podia-se escutar urros de dor, maldições imperdoáveis sendo lançadas sobre aprendizes menores de idade, e um longínquo "Avada Kedrava", vindo possivelmente da Torre de Astronomia, a torre mais alta que encontrava-se na universidade construída há milhares e milhares de anos.

Tão mal comparecemos ao Salão Principal e logo fomos atacados pelos gêmeos Carrow e seus colaboradores criminosos, tal e qual: o lobisomem Greyback, Dolohov, Avery Jr., Gibbon, e meu pai adotivo: Rodolphus Lestrange. Um clarão avermelhado- escarlate moveu-se rapidamente em meu caminho, sendo obstruído pelo feitiço do desarmamento que Neville lançara sobre o transgressor que forcejara atacar-me. Mas, o loiro não parou por aí; da ponta de sua varinha mágica, raiavam luzes de encantamentos agressivos que causaram a raiva e a rendição do comensal.

- Isso foi por tentar matar o amor da minha vida, seu bocó!- berrou, chutando um pedregulho na direção de Gibbon, tocando em cheio a cabeça oca do criminoso- Você está...

- Crucio!- exclamou Dolohov, interferindo na finalização da pergunta de meu namorado.

Neville apertou a barriga vigorosamente e deixou-se levar violentamente aos torrões que velavam a terra empedernida. De suas orbes puras e límpidas, nasciam princípios de gotas lacrimais silenciosas, amargas e suplicantes, simbolizando a tortura que estava sendo submetido. 

- Estupefy!- vociferei drasticamente, derrubando o senhor de cabelos negros e pele pálida.

Assim que virei-me para cuidar do menino caído, pude notar a velocidade em que Draco Malfoy, Snape, Bellatrix Lestrange e outros comensais não identificados passaram pelo corredor obscuro e detonado por milhares de feitiços mágicos defensivos, agressivos e até mesmo sorrateiros. Todavia, minha mente negava-se a estabelecer o que eu faria em seguida; estava em dúvida entre socorrer a pessoa que me ama mais que tudo neste globo terrestre, ou sair disparadamente atrás daqueles malditos traidores e condenar a saída deles das propriedades de Hogwarts. 


Ou um, ou outro...- meu cérebro duelava consigo mesmo. 


Neville e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora