Neville e Eu

Capítulo 80- Evacuar

Obs.: Desculpem-me pelo cáp. curtinho <(．＿．)>

Os meses foram viajando lentamente, fazendo-nos perceber o destino que o império de Lorde Voldemort levaria. Todos os reais membros da comunidade escolar de Hogwarts sentiam uma coisa que não vivenciaram desde a última vez em que guerrearam com o maior bruxo das trevas: Medo. Esse sentimento encobria sua coragem em mostrar-lhes o poder e a astúcia que havia dentro deles, porém, a fobia da morte era ainda mais grandiosa. 

Diversos alunos encontravam-se vivendo na Sala Precisa, que tinha sido transformada em uma sala enorme e lembrava o interior de uma casa na árvore particularmente suntuosa, ou talvez uma gigantesca cabine de navio. Redes multicoloridas pendiam do teto e de uma galeria que rodeava o cômodo cujas paredes sem janelas eram revestidas de painéis de madeira escura, cobertas de tapeçarias de cores vibrantes. O leão dourado da Grifinória sobre o fundo vermelho, o texugo negro da Lufa-Lufa sobre o amarelo e a águia bronze da Corvinal sobre o azul. Só estava ausente o verde e prata da Sonserina, visto que a maioria dos alunos da casa da serpente habitavam as masmorras e indicavam-se apoiadores ao governo dos comensais. Havia estantes superlotadas, algumas vassouras encostadas nas paredes e, a um canto, um grande rádio com caixa de madeira. Tudo isso, graças à Neville, que criou a sala a prova de 'Carrows'.

Quando chegamos, era bem menor, só tinha uma rede e tapeçarias da Grifinória. Mas se expandiu à medida que mais gente da Armada de Dumbledore foi chegando. Ele realmente fez um bom trabalho; na verdade, ele sempre faz, mas, dessa vez, se superou. A única visão que tínhamos eram alunos cuidando umas das feridas dos outros, alguns enfaixados e cheios de curativos; outros com gesso em partes do corpo, como braço, perna, dedo etc. Neville tinha vários machucados pelo rosto e pelos braços, mas não gostava de tapá-los. Segundo ele, isso o deixava mais forte e poderoso. Mas, se tinha uma coisa que ele não admitia, era que eu não o deixasse cuidar dos meus machucados; ele adorava cuidar deles e ajudar-me, em qualquer fosse a situação. A maioria dos menores de idade do colégio escondiam-se atrás dos sacerdotes de pedra nos corredores, nas próprias comunais, ou, até mesmo, debaixo de suas camas confortáveis e aquecidas. Tudo estava uma loucura naquele dia: McGonagall planejava evacuar os alunos que tinham abaixo de 17 anos de idade; era o certo a se fazer nas condições em que estávamos vivendo. 

No mesmo momento em que todos estavam dormindo, eu auxiliava as crianças desamparadas à arrumarem seus malões e prepararem seus bichinhos de estimação para a fuga. 

- Ok, vejamos... - comecei, contando a gurizada e suas malas - Nicholas Brook! - o menino de cabelos verdes brilhantes apresentou-se e mostrou sua bagagem - Certo... Cassie Monroe! - e assim fui; chamando todos que iriam abandonar o castelo naquela madrugada - ... Dennis Creevey! - deu um passo à frente e levantou suas coisas com as duas mãos - Uhum... Collin Creevey!

Não houve barulho algum, muito menos a apresentação do adolescente com os seus equipamentos embalados. 

- Collin? - conclamei o nome novamente, porém, nada havia mudado - Dennis, onde seu irmão está? 

- E-eu não sei. - choramingou - E-ele disse que salvaria a vida de todos nós...

Meu mundo parou antes que o quartanista pudesse falar algo. Collin Creevey se escondia nas sombras para lutar ao lado de seu maior ídolo: Harry James Potter. 

Continua...

Oi meu povão brasileiro e português! Tudo de buenas nas lagunas? Primeiramente, quero agradecer aos 11.5K de visualizações nessa fic (achei q nem fosse chegar à 5K no comecinho, mas vcs tornaram isso possível e passaram disso inclusive) e aos 200 e uns quebrado nos imagines :))) to realmente mto feliz e nem sei como agradecer, de vdd <333 Mto obg gnt, cês são incríveis!