Neville e Eu

Capítulo 72- Após a Festa

Obs.: Esse capítulo contêm escritas impróprias para menores de 10 anos (linguagens e cenas de sexo explícitas)

Com a angústia de Harry, acabamos nos atrasando alguns pequenos e insignificantes minutos, o que não foi tão ruim assim, já que a festança não estava muito interessante. De lá para cá, corriam garçons trajados habilmente; estudantes e adultos conversando entre si, aspirando aprender um pouco mais sobre o outro; Hermione escondendo-se de Cormac, seu novo "amante"; e nanicos elfos domésticos colidindo nas pernas de todos e derrubando as decorações que se localizavam no chão de concreto. Além de tudo, o embelezamento da sala estava impecável! O teto e as paredes tinham sido forrados com panos esmeralda, carmim e dourado, para dar a impressão de que nos encontrávamos embaixo de uma vasta tenda. O salão estava cheio e abafado, imerso na luz vermelha que o ornamentado lampião dourado projetava do teto, onde esvoaçavam minúsculas fadas de verdade, cada qual um potinho brilhante de luz. A música que aparentemente deixava a vitrola, podia ser ouvida de todos os pequenos e míseros cantos do local, produzindo uma certa cantoria vinda de um número reduzido de idosos, os quais dominavam a letra certinha, sem errar uma palavra. 

Neville e eu estávamos em nosso canto, tranquilos, relaxados, e maiormente entediados, afinal, não tínhamos o que fazer ali. Entretanto, de repente, o loiro puxou-me precipitadamente a alguma região, empacando-nos em um corredor preenchido pela costumeira névoa ameaçadora e turva.  

- Ei, por que me...- comecei, porém fui interrompida devido ao duradouro e acentuado beijo que ele me dera. 

O garoto atirou-se para cima de mim, compelindo-me contra a parede gelada texturizada. No tempo em que me dei conta, seus longos dedos penetraram cada vez mais fundo em meu cabelo, tocando rapidamente o meu pescoço. Descativei um gemido em sua boca, oportunizando uma fresta para sua língua. Neville aproveitou perfeitamente o espaço, explorando talentosamente minha boca. Ele enfim deslizou uma de suas mãos por debaixo da parte superior do vestido, passeando pelo vão entre meus seios. Seus desejos não podiam ser mais claros. Não esbambeei. Envolvi seu pescoço com os meus braços e aproximei nossas partes íntimas envoltas por tecidos chiquérrimos. Paulatinamente, bebi seu aroma de chiclete de cereja, terra molhada e xampu masculino, deixando-me completamente encantada e excitada. Quando nos recompomos, ambos os nossos olhos encontravam-se mais esfumaçados que de costume. Desesperada por mais, choquei nossos lábios novamente, e passei minha língua pela sua boca intensamente e ela se rompe como uma 'Dama da Noite' durante as luas cheias. O menino gemeu inúmeras vezes quando saboreei sua tramela e ouvir sua voz me lembra que estou beijando o maior inimigo da família Lestrange: Neville Longbottom, meu primeiro e único namorado. Sem a minha verificação, meu vestido foi sendo desabotoado lentamente, começando de cima para baixo. Ansiosamente, separei-me do garoto, abandonando-o sem reação alguma.

- Eu fiz algo de errado?- perguntou.

- Não, claro que não.- afirmei, desembaraçando seu cabelo macio com a ponta de meus dedos- É que estamos no meio de um corredor... não seria muito legal se nos vissem aqui.

- Você tem razão, mas o que é viver sem correr riscos?- sorriu.

Afastei os pensamentos negativos da cachola, e concordei precisamente com ele. Minha vestimenta assentou-se no chão aos poucos, como uma folha outonal caindo acima de uma certa pilha de folhas alaranjadas e avermelhadas. 

- Abra as pernas, por favor.- seu tom de voz foi puro, educadíssimo. Entretanto, ele estava me dando uma diretriz. 

Via firmeza em seus olhos, na algidez que suas orbes azuis-esverdeadas viravam-se a mim. Supus desobedece-lo, porém receei o que pudesse acontecer. Abri as pernas. O loiro observou gelidamente o que havia entre elas: Minha calcinha. Uma de suas mãos foi em direção a ela, imediatamente seus dedos começaram a massagear por cima do tecido rendado. Retive minha boca para não gemer, embora tenha escapado um baixo som ter ecoado pelo corredor.