Neville e Eu

Capítulo 56- Gemialidades Weasley

*Capítulo não revisado*

Hagrid: Compraram tudo?~ perguntou o homem barbudo animado quando reaparecemos ao seu lado.

S/N: Quase tudo... não consegui achar vestes do jeito que eu queria.

Harry: Você viu os Malfoy?~ perguntou ele, apreensivo.

Hagrid: Vi.~ confirmou indiferente~ Mas eles não iam se atrever a provocar confusões no meio do Beco Diagonal, Harry, não se preocupe. 

Nos entreolhamos, mas, antes que pudéssemos desiludir Hagrid de ideia tão reconfortante, o casal Weasley e Ginny chegaram, carregando pesados pacotes de livros. 

Molly: Vocês estão bem?~ indagou a senhora~ Compraram as vestes? Ótimo, então, podemos dar uma passada no boticário e no Empório das Corujas, a caminho da loja do Fred e George... fiquem juntos... 

Harry, Rony e Neville não compraram absolutamente nenhum dos ingredientes no boticário, uma vez que não iam mais estudar Poções, mas, no empório, compraram grandes caixas de nozes para Hedwig, Pig e Phoebe. Como eu não tinha feito os testes ordinários, não tinha a confirmação de quais matérias não era mais permitida a minha presença, então, optei por comprar todo o material pedido na lista e ver o que iria se suceder. Então, com a sra. Weasley consultando o relógio a cada minuto, descemos a rua à procura da Gemialidades Weasley, a loja de logros de Fred e George. 

Molly: Não temos realmente muito tempo.~ alertou a ruiva~ Então vamos dar uma olhada rápida e voltar logo para o carro. Devemos estar bem perto, estamos no noventa e dois... noventa e quatro... 

Rony: Eh!~ exclamou ele, parando de chofre. 

Encaixada entre fachadas sem graça, cobertas de cartazes, as vitrines de Fred e George chamavam a atenção como uma queima de fogos. Transeuntes distraídos olhavam por cima do ombro para as vitrines, e alguns muito espantados chegavam aparar, petrificados. A vitrine da esquerda ofuscava a vista tal a variedade de artigos que giravam, espocavam, piscavam, quicavam e gritavam; os meus olhos começaram a lacrimejar só de olhar. A vitrine da direita estava tomada por um gigantesco cartaz, roxo como os do Ministério, mas enfeitado com letras amarelas pulsantes. 

Para que se preocupar com Você-Sabe-Quem? DEVIA mais era se preocupar com O-APERTO-VOCÊ-SABE-ONDE a prisão de ventre que acometeu a nação! 

Neville e Harry caíram na gargalhada. Ouvi um gemido fraquinho ao meu lado e, ao me virar, deparei com a Sra. Weasley olhando estarrecida para o cartaz. Seus lábios se moviam, silenciosamente, enunciando as palavras "O-Aperto-Você-Sabe-Onde". 

Molly: Vão matar esses dois!~ murmurou ela. 

Rony: Não, não vão!~ contestou ele, que, como Neville e Harry, estava às gargalhadas!~ É genial! 

E todos nós entramos na loja. Estava apinhada de fregueses: Não conseguia chegar às prateleiras. Fiquei examinando tudo, olhando as caixas empilhadas até o teto: ali estavam o kit Mata-Aula que os gêmeos tinham aperfeiçoado no ano em que abandonaram Hogwarts, sem concluir o curso; reparei que o Nugá Sangra-Nariz era o que saía mais, e restava apenas uma caixa arrebentada na prateleira. Havia latões cheios de varinhas de brinquedo. As mais baratas faziam aparecer galinhas de borracha ou calças compridas quando agitadas; as mais caras batiam no pescoço ou na cabeça do usuário desavisado; caixas de penas de escrever, nas opções Caneta-Tinteiro, Autorrevisora e Resposta-Esperta. 

Abriu-se um espaço na multidão e pude chegar ao balcão, onde um bando de crianças de dez anos observavam felizes um homenzinho de madeira subir lentamente os degraus de um patíbulo com duas forcas de verdade em cima de um caixote, onde se lia: Forca Reciclável – Soletre certo ou se enforque! "Feitiços Patenteados para Devanear..."